sexta-feira, 31 de dezembro de 2004

Retrospectiva 2004

Eu acredito do que melhor que planejar o que vai acontecer em 2005, é aprender com todas as merdas de 2004, dar risada de todas a babaquices e ecsrever mais idiotisses porríveis por linha.


O ano começa depois de um período se sufoco, após ter passado 3 meses desempregada e muitas dívidas 2004 iniciou com emprego novo, do lado de casa e o boss mais cool ever. Praticamente 1 ano trabalhando com Import/Export que na maioria do tempo sucks, mas é interessante também.


Mais um período miserável, passei mais de dois meses completamente sozinha, com problemas com um roomate desgraçado que até roubava, um aniversário afundada na cama, sem absolutamente NENHUM telefonema de parabéns. Amanda se muda para casa para me ajudar a mudar esta sorte, nos tornamos amigas e vamos assistir ao show da Madonna juntas, realização do meu sonho de menina de 12 anos.


Meu nome do meio é trabalho, e em maio eu fiz a fesita International Stationary Show, representando uma companhia brasileira produtora de plástico e albuns de figurinhas. Além da experiência ter sido do cacete, eu ganhei bem, e realizei meu sonho de ter todos os cadernos fofos do planeta para mim.


Verão, verão. Pela primeira vez em 3 anos minha mãe não vem me visitar no verão e eu passo meus dias quentes vagabundeando com Amandinha, com direito a visita ao mar gelado e tudo.


Coisa boa e ruim. Eu escrevi durante cerca de seis meses para o Imprensa Marrom. Minha única atividade decente durante 2004. A parte triate é que o site foi processado e o Gravata arcou com a dor de cabeça e custos sozinho, é o que é totalmente injusto. Revolta, revolta!


Six Flags é o que há, e também marca o último programa que eu fiz com o Afonso. Verão da separação definitiva, depois de dois anos casados, nosso relacionamento morreu. Da parte dele que isso fique bem claro. E eu sofri como uma condenada à prisão perpétua sem nunca sequer ter escrito uma palavra aqui no blog. Acabou o momento de silêncio, em 2005 eu estou assumindo todos os meus defeitos e amando-os. Virei uma obssessiva-compulsiva andando atrás do cara e nunca fui tão mal-tratada em toda minha vida. Escolhas, escolhas...


Siren Music Festival, foi o único show de verão que nós assistimos. Apesar de ter ido aos me;hores shows da minha vida este ano, a frequência foi fraca. Top 5 (até porque foram só 5 mesmo): 1- Rapture, 2- Franz Ferdinand, 3-Madonna, 4- Black Rebel Mortocycle Club, 5-The Killers - Siren. Espero não estar me esquecendo de nada. Ah, teve Tiesto e Infected Mushroom também.


Amandinha entra na minha vida para me salvar do meu inferno astral, ou pelo menos aliviá-lo. Vamos à Avalon, ex-Limelight, boate tudo daqui. Dançamos como loucas, beijamos na boca (não uma da outra, claro) e ela saí de lá com um namorado. Eu, sozinha.


Começo do outuno marcado por muita discussão política e passeata em NYC, o melhor programa que eu já fiz na vida! Protestar é o que há, e o que vale é a intenção, já que o resultado foi podre! E pensar que eu recusei uma viagem a Las Vegas por conta disso, quando eu vou me tornar uma corporate sellout?

Para infelicidade do globo, Bush Jr. vence as eleições, for good. Fodeu. Já estão recrutando mais soldados para serem enviados ao Iraque, e as propagandas para alistamento (facultativo) no exército pipocaram na tv. Desgosto total!



Amigos novos à vista. Muito bom ter conhecido pelo menos duas pessoas novas este ano. Este lugar, realmente é mal assombrado. Eu estou comemorando ter conhecido DUAS pessoas novas. Nossa!



Aniversário da Amandinha e data importantíssima pessoal minha, apesar de não poder divulgar, este dia vai entrar na história. Além disso, Darlene e Nieve continuam firme, e esperam um filho para o próximo ano. Ou não. Ok, ok, mentira, mas que ia ser uma história legal iria.




A dança me persegue. Mesmo tento párado de dançar há muito tempo atrás, este ano eu fui no teatro duas vezes para ver balé. Grupo Corpo, brasileiro e se apresentando em Newark, e Movin’n Out, Broadway com música de Billy Joel, e dançarinos excelentes.


Já que eu me endividei a dar com o rodo, engordei pra caramba e sou obrigada e ficar trancada dentro de casa por mais de seis meses, eu me envoi de cabeça nos seriados e caio de amores por BUFFY, o melhor seriado ever, e me apaixono pelo personagem do Spike, que é clever, irônico e tem aquele sotaque maravilhoso.


MoMA reabre em Manhattan, depois de mais de um ano no Queens. Eu e Amanda nos matamos passeando pelo museu, que tem obras fantásticas e a exposição de pop art ais interessante que eu já vi. A Target patrocina o Free Target Friday Nights, onde a entrada é de graça e a gente se diverte horrores no centro de reunião das pessoas com óculos de armação grossa.



Meu sapato de casamento chega do Brasil em Dezembro. 6 meses depois do final do relacionamento. Mesmo sem noivo, este é o tenis que, se eu vier a me casar um dia, estarei usando.




A camiseta tudo, para a noite perfeita, vomitos reanimam as pessoas, e eu estava precisando sair de casa e respirar. Nesta noite eu conheci um judeu. Para pagar a minha língua e todos os meus pecados. Crobar de ano novo, entretanto vai ter que ser adiado, já que este ano eu estou totalmente família.


Emporego Novo, ano novo. Meu escritório muda-se para Newark (\\O//) e eu mudo de emprego. Meu chefe antifo foi um anjo e me jogou do céu um emprego super legal. O próximo vai ser jornalismo, nem que para isso eu tenha que voltar para o Brasil, receber uma miséria em real, e ser miserável. Não passo mais sem escrever.


Mother vem visitar, finalmente depois de 1 ano longe e nós estamos tentando conviver em paz e hamornia, e nos divertir, já que esta é a única época do ano que eu saio pra valer.


Um 2005 com menos pessoas interioranas-ignorantes no mundo!

Karma. Só pode ser. Saio de um vilarejo chamado Campinas, onde um bando de ignorantes cheioa da grana rule the city, e ditam o que deve ou não ser usado. Roupa em Campinas é assunto sério. É capaz de, se eu voltasse para lá hoje, eu ser apedrejada. Diferente = errado.


New Jersey, o estado inteiro, sem excessões é a mesma coisa. Ultimo dia do ano, a gente sai com uma roupa mais legal de casa, afinal é comemoração, dia de festa, de encher a cara - mais do que o normalmente! Pois não é que eu saio de casa e já dou de cara com aqueles looks, olhares estranhos do povo interiorano. Eu sou uma pessoa da metrópole, tá me entendendo! Minha vontade é gritar isso, desistir de morar num apartamento um pouco maior e confortável e me mudar para um quarto de dois mestros quadrados no Harlen. Antes perto dos pretos da cidade, do que dos interioranos ignorantes do CAmpo. O Campo me irrita!


Então decidi que 2005 vai ser o ano em que, não só mudan;cas maravilhosas vÃo acontecer na vida de todos, mas como o mundo vai se privar da existência de tantos ignorantes, e que mais open-mind people vai surgir por aí. For God's sake!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2004

Eu “espico” português.

Para trabalhar em Newark e sobrevivar, é necssário criar truques, para não escutar a quantidade colossal de merda que é despejada na sua orelha quando se anda apenas quatro quadras por dia, da estação ao trabalho.


Eu já ando desenvolvendo verdadeiras técnicas, passíveis de estudos universitários, para bloquear o som exterior. Hoje a situação se superou, como se não bastasse os pobres e os pretos (posso falar pretos no blog? É, porque eu já me acostumei a chamar os pretos de coloridos, de branquinhos, de tão sério que parece ser isso aqui!). É gente pedindo dinheiro, cigarro, comida, ticket do ônibus ou querendo te assaltar. Ôh, cidade terrível. Ontem, até dentro do meu escritório, que fica num prédio ótimo e razoavelmente bem localizado, entrou um cara e pediu dinheiro para lutar contra a leucemia. Leucemia my ass.


Então hoje de manhã, ao atravessar a rua e passar na frente do carro de polícia (existe alguma lei que diz que não posso atravessar na frente do carro de polícia?) o polícial saiu do carro e me disse:


“—Do you want a ticket ma’am?”


Aí que entram meus truques. Eu uso o fone do dicsman – sim, eu ainda uso um discman, por mais ET que eu pareça quando tiro o aparelhinho da bolsa para trocar o CD, eu continuo contra o i-Pod – e faço de conta que eu não escuto nada.Mesmo se a bateria acabou, o Cd enjoou, não está tocando nada, ande com os phones no ouvido. Hoje, com os policiais funcionou. Continuei andando e fiz de conta que eu nem escutei. Porque se eu tivesse escutado eu ia ter que responder com um "why?" e isso ia gerar confusão = a última coisa que eu quero aqui. Funciona também para bloquear o português excelente do pessoal que anda por aqui, já que em Newark não se fala Inglês.


As expressões que acabam sendo “aportuguesadas” são as piores.


- Printa este trabalho (imprimir - print)

- Eu tenho que serapiar meu computador (setup)

- Eu vou dropar as coisas por aí (entregar – drop)

- Tenho q ue parquear meu carro (park – estacionar)

- Você está bysada? (busy – ocupado)

- Eu espico português (speak – falo)


Vou acabar fazendo um “dicionário português-americano em NJ.” Nada melhor do que um phone bem grande para andar pelas ruas por aqui. E o Afonso ainda tem a cara de pau de brincar que eu vou “adorar” trabalhar em Newark. Segundo ele, daqui a pouco eu conheço todo mundo e já estou enchendo a cara pelos bares. Aí eu fiquei imaginando, eu vou conhecer todo o mundo, sair com os babes, e nós vamos conversar assim:


“- Oi Vanessa, tudo bom? Olha desculpa a demora, eu estava tão bisado hoje, serapiei meu computador inteiro e depois tive que printar um monte de documentos, aí chegando aqui não tinha vaga para parquear. Além disso eu tive que dropar umas coisas na casa da minha irmã, você tá me esperando há muito tempo? Garçon, vê uma rootbeer.”


Com certeza, eu vou sair com todos os babes.

terça-feira, 28 de dezembro de 2004

De Cabelos Pretos

Todas as pessoas do planeta são iguais no que se trata de listas de Do’s e Dont’s para o Ano Novo. Eu já fiz as minhas, refiz, falei que vou párar de fumar, beber, emagracer, arrumar emprego novo, namorado novo, viajar, conhecer o México, acabar com a fome mundial, etc, etc. Tudo BS, por que eu bem sei que não vou. Bom, emagrecer talvez... Mas isso não vem ao caso. Este ano eu decidi fazer uma lista diferente. (Pelo menos para publicar no Blog) Vou enumerar todas as realizações de 2004. E colocar fotinhos ilustrativas. Uma espécie de retorspectiva especial, com os fatos de aconteceram na minha vida e marcaram. Pareço comercial da Rede Globo.


Vamos ver como isso vai sair. E viva o umbigismo!


Isso é, este post pode virar mais uma das centenas de coisas que eu prometi a mim mesma que iria fazer e por falta de tempo (eu sempre encontro algo melhor para fazer), eu abandonei. Neste caso, a retrospectiva já está aqui.


Enquanto isso, as fotos do Natal já estão no dois fotologs!

sábado, 18 de dezembro de 2004

Dos diálogos imapgáveis que só acontecem se você tem uma Maria só para você!

Maria: "Pára de tomar coca-cola, você não tá vendo que você já esta enorme de gorda e acabou de comprar uma saia linda que não te serve?"


Vanessa: "Olha, faz um ano que você não me vê, me trata como se eu fosse uma estranha. Por favor, sem muita intimidade."


Maria: "..."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

Ideias

Ja que eu estou na chuva...



To aqui tendo ideias do que fazer para colocar no blog, e pensei numa serie: as fotos que mostram a America que ninguem mostra nos blogs. Ja reparei que todo mundo que mora aqui e mantem um blog mostra so como tudo e lindo, limpo e interessante. Pensei em mostrar o contrario, que tem nome e zip code, a tambem chamada Cidade de Deus!

Mudancas e mais mudancas

Primeiro o escritorio da empresa para a qual eu trabalhava ha cerca de um ano mudou para Newark, NJ. Aquela cidade linda, cheia de pessoas interessantes! Depois eu mudei de uma empresa para a outra e agora, no trabalho novo, nao temos mais conexao decente de internet.


Soma-se a isso o fato de que estamos sem internet em casa, o resultado e blog desatualizado, album de fotos com fotos antigas e amigos sem nenhuma explicacao a respeito do meu sumico. Ok, o momento e de adptacao, e a priemira delas deve ser deste teclado a lingua portuguesa.


No meio de tudo isso, um ensinamento: aquelas frases imbecis e cliches "depois da tempestade vem o sol," realmente sao verdadeiras!

domingo, 28 de novembro de 2004

Minha Lista

Para este Natal eu quero:


Um apartamento só para mim. Onde eu possa morar absolutamente sozinha. Andar pelada pela casa, ouvir música alta, assistir Tv num volume mais alto ainda, não me preocupar com ninguém para dividir o aluguel comigo, não dar satisfações, não sentir medo.


É muito pedir um apartamento só para mim, quitado? Eu quero uma casa que eu possa realmente chamar de minha. Eu quero não depender de absolutamente ninguém e nunca mais escutar que eu "Não sei conviver com os outros." Até porque a última coisa que eu quero é conviver com alguém.


Eu quero paz e muita, muita solidão.


É pedir muito?

quinta-feira, 25 de novembro de 2004

Thanksgiving II - A Saga!

Depois de sermos barrados na merda da Star, Amanda e seu namorado Israeli descolaram balada na Avalon para nós! "Duzentos anos" procurando estacionamento naquela cidade, chuva torrencial, sacos plásticos nos cabelos alisados, e 311 para que te quero, nada nos parou ontem! Lindo, Infected Mushroom! Melhores DJ's ever, na melhor balada ever! Sex on the Beach na privada, tudo colorido! Psyco Hard Acid Trance!


Fotinhos para comprovar!



























terça-feira, 23 de novembro de 2004

Thanksgiving

Que melhor forma de agradecer pelas graças alcançadas do que indo á uma rave?

Amanda, eu e Charlie estaremos na líndissima STAR amanha, na festa Utopia Forever!


Up-to-date: uma MERDA de marca maior este lugar! Nunca pensei que eu fosse viver para assistir à cena de ser barrada no CLUB por ser VELHA demais!!! Fomos para a Avalon depois!!!!







sábado, 20 de novembro de 2004

New York Independent Film & Video Festival




Amanhã é o último dia do festival de Filme Independente na cidade e vai ser apresentado o filme do Marcos, um cinesta de Campinas que fez um curta. Lá estarei eu, sem companhia, para assistir ao filme a trabalho.


Fun, Fun, Fun!


12:10 PM Two Acts

Director: MARCOS CRAVEIRO

Genre: SHORT FICTION 40 min

A YOUNG ACTOR´S STUDENT STRUGGLING TO GET A CHANCE IN THE PROFESSIONAL CAREER. FILMED AT ACTUAL SCHOOL LOCATIONS AND WITH BRAZILIAN ACTOR´S STUDENTS.

terça-feira, 16 de novembro de 2004

A espera acabou...

Foram dois meses e 23 dias! Ou sete anos!





A temporada final da melhor série de Tv ever and forever!

Não adianta, I'm a Buffy buff!


Entrega do dvd marcada para quinta-feira! Mais dois dias!!!!

quinta-feira, 11 de novembro de 2004

Tom, oh Tom

Estavam todos falando do Tom Cruise filmando um novo filme qualquer em Newark. E como no interioRRRR estas coisas geralmente são inéditas, todos meus amigos newarkianos fizeram questão de me ligar para me contar que viram o astro na "Cidade de Deus."


Aí estão as fotos, prova do ocorrido na tarde de ontem e de hoje, no caso de você também ter ficado parado no trânsito inacreditável da Rota 21, ou mesmo no famoso cruzamento "5 Esquinas."







segunda-feira, 8 de novembro de 2004

Balé

Dancei por cerca de 8 anos. Fiz Jazz (meu preferido) e Balé, entre outras modalidades de dança. A-do-ra-va. Abandonei o estúdio quando entrei para a faculdade, troquei uma paixão pela outra. Enquanto as menininhas, lá na década de 80, sonhavam em ser Paquitas, eu sonhava em estudar dançar em Juliard. Antes de sair do Brasil, minha primeira opção era fazer um curso-combo de dança e inglês em Londres. Não deu certo, o custo era altíssimo. Acabei virando au pair...


Hoje, na cidade em que Juliard está localisada, não havia ainda passado pela minha cabeça voltar a dançar, ainda. Já fui ver o balé da Cidade de Nova York, e achei um lixo. Pode ser que os dois espetáculos que eu tive o desprazer de assistir tenham sido mal escolhidos, mas foi fraquíssimo. Não os bailarinos, coitados, devem ser o melhores do mundo, com seus lindos pés em carne-viva, mas as coreografias, as música, um conjunto excelentemente bem escolhido, para me colocar para dormir.


Na semana passada uma amiga minha me convidou para assistir ao Grupo Corpo - brazuca, dança contemporânea, no NJPAC (até os teatros de NJ são mais frouxos, que coisa pobre que é o Victoria Theater!). Não estava dando um centavo pelo programa, e praticamente amarrada eu fui. Calei a boca, o grupo é ótimo. As coreografias são um pouco repetitivas, mas o duos são belos. Assisti a dois espetáculos criativíssimos. E enquanto os meninos e menonas bailavam, eu só conseguia pensar no esforço que cada um deve fazer para estar alí, e o que teria acontecido se ao invés de estudar jornalismo eu tivesse continuado a dançar... E Se, e se, e se.... Não sou muito fã desta linha de pensamento, mas não pude evitar.


Após o espetáculo fomos conhecer alguns dos 21 bailarinos presentes no Tour Mundial do grupo, e este menino de Minas contou como foi o melhor show dele, no Líbano (Tá vendo Cá, você está presente em todo lugar!), num teatro de pedras, à céu aberto. "Simplesmente Divino," segundo ele. Para não ficar com inveja, resolvi me juntar às bailarinas fumantes lá fora e falar mal do teatro. Para vocês, estão algumas fotos de Nazareth e 21:















Lindo, lindo!

sábado, 6 de novembro de 2004

Stars







Do engraçadíssmo Cabuloso Destino.

Get Over It

1-) Eu passei anos decidindo o que eu iria tutuar no meu corpo. Eu levo as coisas muito á sério, minhas amigas dizem, mas uma tatuagem, para mim não é só uma tatuagem. É exttensão do que eu sou e do que eu penso, e como eu me preocupo com quem eu sou e penso! Finalmente, eu encontrei semanas atrás, algo que reflete quem um pouco do que eu acredito, no blog do filho do meu chefe que viva na França há anos (o blog aliás é ótimo e hilário). O significado da tatuagem é “A Pátria que eu prefiro é a Terra.” Isso porque toda esta questão de país e fronteiras tem um peso muito forte na minha vida. E se agrava a cada vez mais. Eu tenho o dom de viver em locais que odeio. Odiava Campinas com todo meu coração, já fiz posts e mais posts sobre isso, odiava, acima de tudo, o regionalismo presente em Campinas, a ignorância, o preconceito. Uma das coisas que eu mais odiava no Brasil, e que eu sinto até hoje, é a típica situação-Katie (do filme The Way we Were), na festa na casa dos amigos de Hubbell quando todo mundo rindo e fazendo piada das desgraças que o país vive, ninguém mexendo uma palha para mudar nada, pelo contrário, sentados rindo de piadas imbecis a respeito de coisas seríssimas. Esse negócio de achar que fatos absurdos são normais me tira do sério, eu sou capaz de verdadeiros escândalos, exatamente como no filme. Já hoje, eu vivo num local o qual eu não tenho orgulho nenhum de viver. Depois de Abdu Gharib, Guantanamo Gay, Hallibirton, e todas as mentiras que estão incluídas no meio disso tudo, denunciadas por filmes como Control Room, September 9/11, e uma porção de outros da família olha-que-filho-de-uma-puta-que-este-presidente-é. Vamos às eleições e elegemos novamente o mesmo cara que autorizou uma guerra tão injusta. É, no mínimo, decepcionante. Não vou nem entrar no mérito dos abusos e injustiças que eu já passei aqui por conta de não ser uma cidadã norte-americana, nem nas coisas horríveis que eu já escutei por ter nascido brasileira. Por eu ser totalemente contra qualquer tipo de patriotismo, este desenho abaixo vai ser tatuado nas minhas costas em breve.





***


2-) Acabei de re-assistir Control Room. Chorei demais. Raramente eu choro num filme de ficção, agora, quando eu vejo uma coisa na tela da TV que é verdade e que muita gente apoia, eu desabo mesmo. Choro mais ainda todas as vezes que eu penso nos resultados das eleições. Como podem 60m. de idiotas re-elegerem este cara? O resultado foi especialmente triste para mim. Eu estou lutando tanto para ficar neste país. Só eu sei o quanto eu estou sofrendo para que isso aconteça e hoje eu não consigo enxergar meus objetivos claramente mais. Para quê ter assitido a Embbeded, Control Room, ido á passeata, escrito textos e mais textos? Eu estou profundamente triste. Lutar tanto para permanecer em um local melhor já não tem mais sentido na minha cabeça. Porque o lugar melhor parece ser em outro local.


Às vezes eu sou tão inocente, e tenho crenças que não vão me levar a lugar nenhum. Isso me aborrece tanto. Será que eu terei que mudar de páis até quando? Será que existe um local que seja justo?


***


3-) Publiquei, quando assisti o filme a primeira vez nos cinemas, um texto sobre Control Room no Imprensa Marrom. Como o site está fora do ar, estou republicando uma parte do rascunho aqui.


Jehane Noujaim cresceu entre dois mundos, com a mãe americana e o pai egípcio, se dividiu entre o Cairo e Nova York, aprendendo assim, a valorizar duas culturas completamente diferentes e entender os dois lados.


Quando a guerra estava prestes a começar no Iraque, ela sentiu que deveria fazer algo, entrou em um avião e se dirigiu ao Qatar, onde fez o filme Control Room. A documentarista estava à procura de respostas para suas dúvidas sobre a guerra e encontrou um novo mundo de informações, a Tv Al Jazeera.


“Eu acreditava que se eu fosse para o Qatar eu ganharia acesso à mídia Americana e Árabe, e que se eu pudesse pisar nestes dois mundos, simultaneamente, eu entenderia melhor como as duas culturas, das quais eu faço parte hoje, poderiam ver a guerra de uma forma tão diferente,” afirma Noujaim.


Control Room conta com as lentes de Noujaim voltadas para a guerra e o papel da mídia neste contexto. O filme mostra como a cobertura das maiores redes televisivas americanas (CNN, Fox, CBS, ABC e BBC) foi destorcida e é patriótica a ponto de não reportar fatos importantes e esconder imagens de ataques e civis iraquianos mortos, mutilados, crianças feridas e corpos de soldados norte-americanos. Do documentário de Jehane Noujaim fica claro o que significa levar informação ao público através da Tv.


Na sede da rede de Tv que se propôs a ser a voz do mundo Árabe, Noujaim acompanhou o desenrolar da guerra ao lado de três dos personagens principais do longa-metragem: Capitão Josh Rushing (Oficial Militar da Mídia Norte-Americana), Hassan Ibrahim (jornalista da Al-Jazeera, ex-BBC ) e Samir Khader (diretor de redação da Al-Jazeera ). Eles ajudaram Noujaim a mostrar a complexidade da divulgação de informações durante uma guerra.


“Eu vi muitas guerras em primeira-mão, do conflito Iran-Iraque às guerras na América Latina, passando pelo Líbano e Sudão. A única conclusão que eu consigo tirar é que guerra nunca é a resposta. Violência só gera mais violência e acredite, isso não é um cliché,” declarou Hassan Ibrahim


“Antes da guerra eu estava escalado para integrar o CentCom (escritórios de correspondentes das principais redes de Tv e jornais do mundo ), para engajar discussões online. Minha proposta não era vender a guerra e sim parar de distribuir informações erradas. Mais de um ano se passou e eu me sinto desapontado de paracer tão pró-invasão. Eu ainda sonho com um Iraque que é democrático, unificado e multi-étnico, que não tem armas de destruição e não é ligado a terroristas. Um país em paz com seus vizinhos,” disse o Capt. Josh Rushing. .


“As ruas do Iraque eram as mesmas que eu costumava a conhecer há trinta anos atrás. A mesma paisagem, com uma única adição: às vezes se via tanques de guerra Americanos passando sem serem notados pela população, que se acostumou com tais coisas... A maioria dos Iraquianos hoje estão bravos, decepcionados consigo mesmos.,” disse Samir Khader.



A rede de Tv árabe, constantemente alvo de críticas por parte da Casa Branca e do Pentágono – descrita pelo secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld como “porta voz de Osama Bin Laden” – mostrou as verdades da guerra, através da paixão do grupo jornalístico presente na Al Jazeera. Em resposta aos ataques à rede Samir Khader diz uma das frases-chave do filme: “Nosso foco está no ser humano”.



quarta-feira, 3 de novembro de 2004

Nothing is Gonna Change

Desapontamento inevitável com o resultados das eleições. Incrível como que fora dos grandes centros do país a população apoia a mentira. Eu acredito que no Interior as pessoas não leiam jornais, não saibam de nada!


Do começo ao fim a eleição foi sobre George W. Bush, nunca sobre John F. Kerry. Agora, aguenta mais quatro anos, e eu não consigo pensar em nada que não seja totalmente pessimista.


O que esperar deste país?




terça-feira, 26 de outubro de 2004

11:49

Enquanto todo mundo está dormindo eu sento no meu computador. Com dor de garganta, escuto músicas estranhas pensando em todas estas pessoas-rock-'n'-roll que eu queria conhecer.

quinta-feira, 14 de outubro de 2004

Bate Boca

Eu tenho um defeito que alguns acham horrível. Eu adoro escutar a conversa dos outros. Seja no ônibus, ou na fila do mercado, quando tem alguém no telefone, no ponto de ônibus, na fila do cinema, em qualquer lugar, se tiver alguém perto falando, não adianta nem tentar falar comigo, eu não escuto. Estou escutando a conversa dos outros.


Estes dias no ônibus dois moços discutiam sobre Bush e Kerry. O Bush é isso, o Kerry é aquilo, dois indecisos. No final concluíram: "Vamos aguardar os debates, é regra, quem vence os debates vence as eleições."


Eu ando me deliciando com esta conversa e com o site de MSN, olha só:





Se a teoria do homem no ônibus estiver certa, todos nós já podemos ficar até mais tranquilos...

terça-feira, 12 de outubro de 2004

Decisão.

Amanhã acontece o quarto e último debate ante das eleições presidenciais norte-americanas. Dois já foram ao ar, ao vivo, com o atual presidente George W. Bush(it) e o senador pelo estado de Massachussets John Kerry; o outro debate ocorreu entre os vices, Dick Cheney (nunca vi nome mais apropriado) e John Edwards. Mesmo o partido democrático dando uma lavada nos republicanos nas três ocasiões e o rumor de Bush ter usado um ponto (Was he wired?) durante o debate da semana passada não tem feito Kerry passar na frente nas pesquisas. O americanos priorizam certas questões (que estão no gráfico) e acreditam que Bush é o mais indicado para tomar conta principalmente da segurança do país. Isso assusta muito.





Agora a decisão está na quantidade de pessoas que vai levantar a bunda pela primeira vez em um dia de eleição e sair de casa para votar, no candidato democrata. Os estados que estão decidindo as eleições são os que estão em branco ou nas cores mais claras no mapa!





Pelas informações que estão no box da Flórida dá para notar que o estado pode mais uma vez decidir as eleições, por ser "swing state" com o maior número de votos.Até agora Bush conta com o total de 217 votos, de um total de 20 estados vermelhos (= republicanos). Kerry está com 200 votos, de um total de 8 estados azuis. Quem completar 270 ganha. É assim que funcipna o jogo, e pelo teor das conversas entre os dois canditados, é assim que vamos definir se iremos invadir o Irã e/ou a Coréia do Norte nos próximos anos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2004

Um post ranzinza

Uma massa mesmerizada, personificada em pequenos clones uns dos outros.


Eu me sinto indignada. Acho a maior perda de tempo escrever neste espaço. Odeio ler o espaço dos outros. Atualmente tudo me enoja, irrita, entristece. Eu ando numa fase dark, atualmente eu odeio tudo e todo mundo. Odeio estas pessoas que são tão felizes por aí, odeio ler os blogs dos outros, pq todo mundo foi em todos os lugares, viajou para todos os países, comeu todas as comidas de todos os povos, e viu todas as coisas legais do mundo, tem um português perfeito e que nunca erram a digitação de nenhuma palavra. De repente todo mundo é super legal, culto, perfeito e feliz e isso me enoja. Todo mundo está lindo e cada vez mais seguindo um padrão único de aparência. Todo mundo é cool hoje em dia. Todo mundo já se formou, e está fazendo mestrado ou especialização em alguma coisa. Minha especialização é em trabalhar com coisas que eu não gosto. Eu já trabalhei com energia elétrica, fibra óptica e agora com roupas. Me diz se não é para ter um câncer nestas glândulas que ficam no pescoso? O que eu tenho mais pavor de tudo é de um dia ter que voltar para casa, por estar ficando mais insana do que o normal aqui, e ter que viver com minha mãe. Ai, minha mãe, ela vai dizer: "Minha filha, com a sua experiência e falando três línguas você consegue emprego em qualquer multi-nacional estrangeira." O que a minha mãe sabe sobre as multinacionais? Que tipo de ser-humsno é feliz trabalhando numa multi-nacional? As pessoas estão perdendo seus valores mesmo! Elas (as multi-nacionais) só vêm para países miseráveis e desgraçados como o Brasil pq é assim que eles geram lucro. Mão de obra barata, em real, em um local onde as taxas são ridículas e tudo é facilitado pelo gorverno para que as empresas permaneçam no país. Será que ela realmente pensa que eu poderia ser feliz trabalhando com isso, num local desse? Isso me apavora. A maior dor que minha deve ter é que eu quero escrever. Isso não é profissão, na cabeça dela. Desta forma eu continuo vivendo aqui, pq se é pra trabalhar com merda que seja no país dos outros, onde eu não tenho direito a trabalhar com nada, e indo de casa para o trabalho, do trabalho para casa, mas pelo menos sendo livre para fazer o que eu decidir que eu devo fazer. Eu acabo me fechando para o mundo. Não ligo mais para ninguém, acho um porre quando meu telefone toca, parece que ninguém mais sabe respeitar a paz de alguém que não quer saber o que é "vida social." Não respondo e-mails e nem mensagens no MSN e afins. Não escrevo mais no blog, não marco de encontrar ninguém e quando marco eu furo, não vou. Ou pq eu não posso mesmo ou porque eu quero só saber é da minha casa mesmo. Minhas cobertas, ai, minhas cobertas neste friozinho. Cheguei ao ponto de este final de semana bater o recorde de 10 filmes. King Arthur, Clockwork Orange, Princess Diaries I and II, Love Story, Simone, Mean Girls, I Robot, Catwoman, entre outros. Eu não preciso assim, passar meu tempo perto destas pessoas todas felizes, com suas vidas perfeitas. A pior parte é que nada é perfeito, e a hipocrisia cheira muito mal.

sábado, 2 de outubro de 2004

Imprensa Marrom

Imprensa Marrom, comemorando um mês fora do ar por conta do primeiro processo judicial da história contra um blog. E eu, inocente, pensava em escrever uma coluna criticando a mídia norte-americana e o cúmulo da falta de liberdade de expressão que existe por aqui... Tsc. tsc. tsc. Tolinha, tenho muito que aprender ainda!

quinta-feira, 30 de setembro de 2004

Showdown




Hoje a noite tem bate-boca, que vai durar 90 min., na Tv entre o garoto que foi para a Guerra do Vietnã e o garoto que fugiu da Guerra do Vietnã. Os dois vão estar discutindo principalmente planos para a política internacional, ou seja a atual guerra - hoje no Iraque.

quinta-feira, 23 de setembro de 2004

Gisele

Hoje, passando pelo Madison Square Garden voltando do trabalho eu dou de cara com a Gisele Bundchen num poster gigante anunciando o filme Taxi, que tem como protagonistas Queen Latifa e Jimmy Fallon. Agora o detalhe mais importante: sabe o nome da personagem de Gisele??? Vanessa!