domingo, 28 de novembro de 2004

Minha Lista

Para este Natal eu quero:


Um apartamento só para mim. Onde eu possa morar absolutamente sozinha. Andar pelada pela casa, ouvir música alta, assistir Tv num volume mais alto ainda, não me preocupar com ninguém para dividir o aluguel comigo, não dar satisfações, não sentir medo.


É muito pedir um apartamento só para mim, quitado? Eu quero uma casa que eu possa realmente chamar de minha. Eu quero não depender de absolutamente ninguém e nunca mais escutar que eu "Não sei conviver com os outros." Até porque a última coisa que eu quero é conviver com alguém.


Eu quero paz e muita, muita solidão.


É pedir muito?

quinta-feira, 25 de novembro de 2004

Thanksgiving II - A Saga!

Depois de sermos barrados na merda da Star, Amanda e seu namorado Israeli descolaram balada na Avalon para nós! "Duzentos anos" procurando estacionamento naquela cidade, chuva torrencial, sacos plásticos nos cabelos alisados, e 311 para que te quero, nada nos parou ontem! Lindo, Infected Mushroom! Melhores DJ's ever, na melhor balada ever! Sex on the Beach na privada, tudo colorido! Psyco Hard Acid Trance!


Fotinhos para comprovar!



























terça-feira, 23 de novembro de 2004

Thanksgiving

Que melhor forma de agradecer pelas graças alcançadas do que indo á uma rave?

Amanda, eu e Charlie estaremos na líndissima STAR amanha, na festa Utopia Forever!


Up-to-date: uma MERDA de marca maior este lugar! Nunca pensei que eu fosse viver para assistir à cena de ser barrada no CLUB por ser VELHA demais!!! Fomos para a Avalon depois!!!!







sábado, 20 de novembro de 2004

New York Independent Film & Video Festival




Amanhã é o último dia do festival de Filme Independente na cidade e vai ser apresentado o filme do Marcos, um cinesta de Campinas que fez um curta. Lá estarei eu, sem companhia, para assistir ao filme a trabalho.


Fun, Fun, Fun!


12:10 PM Two Acts

Director: MARCOS CRAVEIRO

Genre: SHORT FICTION 40 min

A YOUNG ACTOR´S STUDENT STRUGGLING TO GET A CHANCE IN THE PROFESSIONAL CAREER. FILMED AT ACTUAL SCHOOL LOCATIONS AND WITH BRAZILIAN ACTOR´S STUDENTS.

terça-feira, 16 de novembro de 2004

A espera acabou...

Foram dois meses e 23 dias! Ou sete anos!





A temporada final da melhor série de Tv ever and forever!

Não adianta, I'm a Buffy buff!


Entrega do dvd marcada para quinta-feira! Mais dois dias!!!!

quinta-feira, 11 de novembro de 2004

Tom, oh Tom

Estavam todos falando do Tom Cruise filmando um novo filme qualquer em Newark. E como no interioRRRR estas coisas geralmente são inéditas, todos meus amigos newarkianos fizeram questão de me ligar para me contar que viram o astro na "Cidade de Deus."


Aí estão as fotos, prova do ocorrido na tarde de ontem e de hoje, no caso de você também ter ficado parado no trânsito inacreditável da Rota 21, ou mesmo no famoso cruzamento "5 Esquinas."







segunda-feira, 8 de novembro de 2004

Balé

Dancei por cerca de 8 anos. Fiz Jazz (meu preferido) e Balé, entre outras modalidades de dança. A-do-ra-va. Abandonei o estúdio quando entrei para a faculdade, troquei uma paixão pela outra. Enquanto as menininhas, lá na década de 80, sonhavam em ser Paquitas, eu sonhava em estudar dançar em Juliard. Antes de sair do Brasil, minha primeira opção era fazer um curso-combo de dança e inglês em Londres. Não deu certo, o custo era altíssimo. Acabei virando au pair...


Hoje, na cidade em que Juliard está localisada, não havia ainda passado pela minha cabeça voltar a dançar, ainda. Já fui ver o balé da Cidade de Nova York, e achei um lixo. Pode ser que os dois espetáculos que eu tive o desprazer de assistir tenham sido mal escolhidos, mas foi fraquíssimo. Não os bailarinos, coitados, devem ser o melhores do mundo, com seus lindos pés em carne-viva, mas as coreografias, as música, um conjunto excelentemente bem escolhido, para me colocar para dormir.


Na semana passada uma amiga minha me convidou para assistir ao Grupo Corpo - brazuca, dança contemporânea, no NJPAC (até os teatros de NJ são mais frouxos, que coisa pobre que é o Victoria Theater!). Não estava dando um centavo pelo programa, e praticamente amarrada eu fui. Calei a boca, o grupo é ótimo. As coreografias são um pouco repetitivas, mas o duos são belos. Assisti a dois espetáculos criativíssimos. E enquanto os meninos e menonas bailavam, eu só conseguia pensar no esforço que cada um deve fazer para estar alí, e o que teria acontecido se ao invés de estudar jornalismo eu tivesse continuado a dançar... E Se, e se, e se.... Não sou muito fã desta linha de pensamento, mas não pude evitar.


Após o espetáculo fomos conhecer alguns dos 21 bailarinos presentes no Tour Mundial do grupo, e este menino de Minas contou como foi o melhor show dele, no Líbano (Tá vendo Cá, você está presente em todo lugar!), num teatro de pedras, à céu aberto. "Simplesmente Divino," segundo ele. Para não ficar com inveja, resolvi me juntar às bailarinas fumantes lá fora e falar mal do teatro. Para vocês, estão algumas fotos de Nazareth e 21:















Lindo, lindo!

sábado, 6 de novembro de 2004

Stars







Do engraçadíssmo Cabuloso Destino.

Get Over It

1-) Eu passei anos decidindo o que eu iria tutuar no meu corpo. Eu levo as coisas muito á sério, minhas amigas dizem, mas uma tatuagem, para mim não é só uma tatuagem. É exttensão do que eu sou e do que eu penso, e como eu me preocupo com quem eu sou e penso! Finalmente, eu encontrei semanas atrás, algo que reflete quem um pouco do que eu acredito, no blog do filho do meu chefe que viva na França há anos (o blog aliás é ótimo e hilário). O significado da tatuagem é “A Pátria que eu prefiro é a Terra.” Isso porque toda esta questão de país e fronteiras tem um peso muito forte na minha vida. E se agrava a cada vez mais. Eu tenho o dom de viver em locais que odeio. Odiava Campinas com todo meu coração, já fiz posts e mais posts sobre isso, odiava, acima de tudo, o regionalismo presente em Campinas, a ignorância, o preconceito. Uma das coisas que eu mais odiava no Brasil, e que eu sinto até hoje, é a típica situação-Katie (do filme The Way we Were), na festa na casa dos amigos de Hubbell quando todo mundo rindo e fazendo piada das desgraças que o país vive, ninguém mexendo uma palha para mudar nada, pelo contrário, sentados rindo de piadas imbecis a respeito de coisas seríssimas. Esse negócio de achar que fatos absurdos são normais me tira do sério, eu sou capaz de verdadeiros escândalos, exatamente como no filme. Já hoje, eu vivo num local o qual eu não tenho orgulho nenhum de viver. Depois de Abdu Gharib, Guantanamo Gay, Hallibirton, e todas as mentiras que estão incluídas no meio disso tudo, denunciadas por filmes como Control Room, September 9/11, e uma porção de outros da família olha-que-filho-de-uma-puta-que-este-presidente-é. Vamos às eleições e elegemos novamente o mesmo cara que autorizou uma guerra tão injusta. É, no mínimo, decepcionante. Não vou nem entrar no mérito dos abusos e injustiças que eu já passei aqui por conta de não ser uma cidadã norte-americana, nem nas coisas horríveis que eu já escutei por ter nascido brasileira. Por eu ser totalemente contra qualquer tipo de patriotismo, este desenho abaixo vai ser tatuado nas minhas costas em breve.





***


2-) Acabei de re-assistir Control Room. Chorei demais. Raramente eu choro num filme de ficção, agora, quando eu vejo uma coisa na tela da TV que é verdade e que muita gente apoia, eu desabo mesmo. Choro mais ainda todas as vezes que eu penso nos resultados das eleições. Como podem 60m. de idiotas re-elegerem este cara? O resultado foi especialmente triste para mim. Eu estou lutando tanto para ficar neste país. Só eu sei o quanto eu estou sofrendo para que isso aconteça e hoje eu não consigo enxergar meus objetivos claramente mais. Para quê ter assitido a Embbeded, Control Room, ido á passeata, escrito textos e mais textos? Eu estou profundamente triste. Lutar tanto para permanecer em um local melhor já não tem mais sentido na minha cabeça. Porque o lugar melhor parece ser em outro local.


Às vezes eu sou tão inocente, e tenho crenças que não vão me levar a lugar nenhum. Isso me aborrece tanto. Será que eu terei que mudar de páis até quando? Será que existe um local que seja justo?


***


3-) Publiquei, quando assisti o filme a primeira vez nos cinemas, um texto sobre Control Room no Imprensa Marrom. Como o site está fora do ar, estou republicando uma parte do rascunho aqui.


Jehane Noujaim cresceu entre dois mundos, com a mãe americana e o pai egípcio, se dividiu entre o Cairo e Nova York, aprendendo assim, a valorizar duas culturas completamente diferentes e entender os dois lados.


Quando a guerra estava prestes a começar no Iraque, ela sentiu que deveria fazer algo, entrou em um avião e se dirigiu ao Qatar, onde fez o filme Control Room. A documentarista estava à procura de respostas para suas dúvidas sobre a guerra e encontrou um novo mundo de informações, a Tv Al Jazeera.


“Eu acreditava que se eu fosse para o Qatar eu ganharia acesso à mídia Americana e Árabe, e que se eu pudesse pisar nestes dois mundos, simultaneamente, eu entenderia melhor como as duas culturas, das quais eu faço parte hoje, poderiam ver a guerra de uma forma tão diferente,” afirma Noujaim.


Control Room conta com as lentes de Noujaim voltadas para a guerra e o papel da mídia neste contexto. O filme mostra como a cobertura das maiores redes televisivas americanas (CNN, Fox, CBS, ABC e BBC) foi destorcida e é patriótica a ponto de não reportar fatos importantes e esconder imagens de ataques e civis iraquianos mortos, mutilados, crianças feridas e corpos de soldados norte-americanos. Do documentário de Jehane Noujaim fica claro o que significa levar informação ao público através da Tv.


Na sede da rede de Tv que se propôs a ser a voz do mundo Árabe, Noujaim acompanhou o desenrolar da guerra ao lado de três dos personagens principais do longa-metragem: Capitão Josh Rushing (Oficial Militar da Mídia Norte-Americana), Hassan Ibrahim (jornalista da Al-Jazeera, ex-BBC ) e Samir Khader (diretor de redação da Al-Jazeera ). Eles ajudaram Noujaim a mostrar a complexidade da divulgação de informações durante uma guerra.


“Eu vi muitas guerras em primeira-mão, do conflito Iran-Iraque às guerras na América Latina, passando pelo Líbano e Sudão. A única conclusão que eu consigo tirar é que guerra nunca é a resposta. Violência só gera mais violência e acredite, isso não é um cliché,” declarou Hassan Ibrahim


“Antes da guerra eu estava escalado para integrar o CentCom (escritórios de correspondentes das principais redes de Tv e jornais do mundo ), para engajar discussões online. Minha proposta não era vender a guerra e sim parar de distribuir informações erradas. Mais de um ano se passou e eu me sinto desapontado de paracer tão pró-invasão. Eu ainda sonho com um Iraque que é democrático, unificado e multi-étnico, que não tem armas de destruição e não é ligado a terroristas. Um país em paz com seus vizinhos,” disse o Capt. Josh Rushing. .


“As ruas do Iraque eram as mesmas que eu costumava a conhecer há trinta anos atrás. A mesma paisagem, com uma única adição: às vezes se via tanques de guerra Americanos passando sem serem notados pela população, que se acostumou com tais coisas... A maioria dos Iraquianos hoje estão bravos, decepcionados consigo mesmos.,” disse Samir Khader.



A rede de Tv árabe, constantemente alvo de críticas por parte da Casa Branca e do Pentágono – descrita pelo secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld como “porta voz de Osama Bin Laden” – mostrou as verdades da guerra, através da paixão do grupo jornalístico presente na Al Jazeera. Em resposta aos ataques à rede Samir Khader diz uma das frases-chave do filme: “Nosso foco está no ser humano”.



quarta-feira, 3 de novembro de 2004

Nothing is Gonna Change

Desapontamento inevitável com o resultados das eleições. Incrível como que fora dos grandes centros do país a população apoia a mentira. Eu acredito que no Interior as pessoas não leiam jornais, não saibam de nada!


Do começo ao fim a eleição foi sobre George W. Bush, nunca sobre John F. Kerry. Agora, aguenta mais quatro anos, e eu não consigo pensar em nada que não seja totalmente pessimista.


O que esperar deste país?