sexta-feira, 31 de dezembro de 2004

Retrospectiva 2004

Eu acredito do que melhor que planejar o que vai acontecer em 2005, é aprender com todas as merdas de 2004, dar risada de todas a babaquices e ecsrever mais idiotisses porríveis por linha.


O ano começa depois de um período se sufoco, após ter passado 3 meses desempregada e muitas dívidas 2004 iniciou com emprego novo, do lado de casa e o boss mais cool ever. Praticamente 1 ano trabalhando com Import/Export que na maioria do tempo sucks, mas é interessante também.


Mais um período miserável, passei mais de dois meses completamente sozinha, com problemas com um roomate desgraçado que até roubava, um aniversário afundada na cama, sem absolutamente NENHUM telefonema de parabéns. Amanda se muda para casa para me ajudar a mudar esta sorte, nos tornamos amigas e vamos assistir ao show da Madonna juntas, realização do meu sonho de menina de 12 anos.


Meu nome do meio é trabalho, e em maio eu fiz a fesita International Stationary Show, representando uma companhia brasileira produtora de plástico e albuns de figurinhas. Além da experiência ter sido do cacete, eu ganhei bem, e realizei meu sonho de ter todos os cadernos fofos do planeta para mim.


Verão, verão. Pela primeira vez em 3 anos minha mãe não vem me visitar no verão e eu passo meus dias quentes vagabundeando com Amandinha, com direito a visita ao mar gelado e tudo.


Coisa boa e ruim. Eu escrevi durante cerca de seis meses para o Imprensa Marrom. Minha única atividade decente durante 2004. A parte triate é que o site foi processado e o Gravata arcou com a dor de cabeça e custos sozinho, é o que é totalmente injusto. Revolta, revolta!


Six Flags é o que há, e também marca o último programa que eu fiz com o Afonso. Verão da separação definitiva, depois de dois anos casados, nosso relacionamento morreu. Da parte dele que isso fique bem claro. E eu sofri como uma condenada à prisão perpétua sem nunca sequer ter escrito uma palavra aqui no blog. Acabou o momento de silêncio, em 2005 eu estou assumindo todos os meus defeitos e amando-os. Virei uma obssessiva-compulsiva andando atrás do cara e nunca fui tão mal-tratada em toda minha vida. Escolhas, escolhas...


Siren Music Festival, foi o único show de verão que nós assistimos. Apesar de ter ido aos me;hores shows da minha vida este ano, a frequência foi fraca. Top 5 (até porque foram só 5 mesmo): 1- Rapture, 2- Franz Ferdinand, 3-Madonna, 4- Black Rebel Mortocycle Club, 5-The Killers - Siren. Espero não estar me esquecendo de nada. Ah, teve Tiesto e Infected Mushroom também.


Amandinha entra na minha vida para me salvar do meu inferno astral, ou pelo menos aliviá-lo. Vamos à Avalon, ex-Limelight, boate tudo daqui. Dançamos como loucas, beijamos na boca (não uma da outra, claro) e ela saí de lá com um namorado. Eu, sozinha.


Começo do outuno marcado por muita discussão política e passeata em NYC, o melhor programa que eu já fiz na vida! Protestar é o que há, e o que vale é a intenção, já que o resultado foi podre! E pensar que eu recusei uma viagem a Las Vegas por conta disso, quando eu vou me tornar uma corporate sellout?

Para infelicidade do globo, Bush Jr. vence as eleições, for good. Fodeu. Já estão recrutando mais soldados para serem enviados ao Iraque, e as propagandas para alistamento (facultativo) no exército pipocaram na tv. Desgosto total!



Amigos novos à vista. Muito bom ter conhecido pelo menos duas pessoas novas este ano. Este lugar, realmente é mal assombrado. Eu estou comemorando ter conhecido DUAS pessoas novas. Nossa!



Aniversário da Amandinha e data importantíssima pessoal minha, apesar de não poder divulgar, este dia vai entrar na história. Além disso, Darlene e Nieve continuam firme, e esperam um filho para o próximo ano. Ou não. Ok, ok, mentira, mas que ia ser uma história legal iria.




A dança me persegue. Mesmo tento párado de dançar há muito tempo atrás, este ano eu fui no teatro duas vezes para ver balé. Grupo Corpo, brasileiro e se apresentando em Newark, e Movin’n Out, Broadway com música de Billy Joel, e dançarinos excelentes.


Já que eu me endividei a dar com o rodo, engordei pra caramba e sou obrigada e ficar trancada dentro de casa por mais de seis meses, eu me envoi de cabeça nos seriados e caio de amores por BUFFY, o melhor seriado ever, e me apaixono pelo personagem do Spike, que é clever, irônico e tem aquele sotaque maravilhoso.


MoMA reabre em Manhattan, depois de mais de um ano no Queens. Eu e Amanda nos matamos passeando pelo museu, que tem obras fantásticas e a exposição de pop art ais interessante que eu já vi. A Target patrocina o Free Target Friday Nights, onde a entrada é de graça e a gente se diverte horrores no centro de reunião das pessoas com óculos de armação grossa.



Meu sapato de casamento chega do Brasil em Dezembro. 6 meses depois do final do relacionamento. Mesmo sem noivo, este é o tenis que, se eu vier a me casar um dia, estarei usando.




A camiseta tudo, para a noite perfeita, vomitos reanimam as pessoas, e eu estava precisando sair de casa e respirar. Nesta noite eu conheci um judeu. Para pagar a minha língua e todos os meus pecados. Crobar de ano novo, entretanto vai ter que ser adiado, já que este ano eu estou totalmente família.


Emporego Novo, ano novo. Meu escritório muda-se para Newark (\\O//) e eu mudo de emprego. Meu chefe antifo foi um anjo e me jogou do céu um emprego super legal. O próximo vai ser jornalismo, nem que para isso eu tenha que voltar para o Brasil, receber uma miséria em real, e ser miserável. Não passo mais sem escrever.


Mother vem visitar, finalmente depois de 1 ano longe e nós estamos tentando conviver em paz e hamornia, e nos divertir, já que esta é a única época do ano que eu saio pra valer.


Um 2005 com menos pessoas interioranas-ignorantes no mundo!

Karma. Só pode ser. Saio de um vilarejo chamado Campinas, onde um bando de ignorantes cheioa da grana rule the city, e ditam o que deve ou não ser usado. Roupa em Campinas é assunto sério. É capaz de, se eu voltasse para lá hoje, eu ser apedrejada. Diferente = errado.


New Jersey, o estado inteiro, sem excessões é a mesma coisa. Ultimo dia do ano, a gente sai com uma roupa mais legal de casa, afinal é comemoração, dia de festa, de encher a cara - mais do que o normalmente! Pois não é que eu saio de casa e já dou de cara com aqueles looks, olhares estranhos do povo interiorano. Eu sou uma pessoa da metrópole, tá me entendendo! Minha vontade é gritar isso, desistir de morar num apartamento um pouco maior e confortável e me mudar para um quarto de dois mestros quadrados no Harlen. Antes perto dos pretos da cidade, do que dos interioranos ignorantes do CAmpo. O Campo me irrita!


Então decidi que 2005 vai ser o ano em que, não só mudan;cas maravilhosas vÃo acontecer na vida de todos, mas como o mundo vai se privar da existência de tantos ignorantes, e que mais open-mind people vai surgir por aí. For God's sake!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2004

Eu “espico” português.

Para trabalhar em Newark e sobrevivar, é necssário criar truques, para não escutar a quantidade colossal de merda que é despejada na sua orelha quando se anda apenas quatro quadras por dia, da estação ao trabalho.


Eu já ando desenvolvendo verdadeiras técnicas, passíveis de estudos universitários, para bloquear o som exterior. Hoje a situação se superou, como se não bastasse os pobres e os pretos (posso falar pretos no blog? É, porque eu já me acostumei a chamar os pretos de coloridos, de branquinhos, de tão sério que parece ser isso aqui!). É gente pedindo dinheiro, cigarro, comida, ticket do ônibus ou querendo te assaltar. Ôh, cidade terrível. Ontem, até dentro do meu escritório, que fica num prédio ótimo e razoavelmente bem localizado, entrou um cara e pediu dinheiro para lutar contra a leucemia. Leucemia my ass.


Então hoje de manhã, ao atravessar a rua e passar na frente do carro de polícia (existe alguma lei que diz que não posso atravessar na frente do carro de polícia?) o polícial saiu do carro e me disse:


“—Do you want a ticket ma’am?”


Aí que entram meus truques. Eu uso o fone do dicsman – sim, eu ainda uso um discman, por mais ET que eu pareça quando tiro o aparelhinho da bolsa para trocar o CD, eu continuo contra o i-Pod – e faço de conta que eu não escuto nada.Mesmo se a bateria acabou, o Cd enjoou, não está tocando nada, ande com os phones no ouvido. Hoje, com os policiais funcionou. Continuei andando e fiz de conta que eu nem escutei. Porque se eu tivesse escutado eu ia ter que responder com um "why?" e isso ia gerar confusão = a última coisa que eu quero aqui. Funciona também para bloquear o português excelente do pessoal que anda por aqui, já que em Newark não se fala Inglês.


As expressões que acabam sendo “aportuguesadas” são as piores.


- Printa este trabalho (imprimir - print)

- Eu tenho que serapiar meu computador (setup)

- Eu vou dropar as coisas por aí (entregar – drop)

- Tenho q ue parquear meu carro (park – estacionar)

- Você está bysada? (busy – ocupado)

- Eu espico português (speak – falo)


Vou acabar fazendo um “dicionário português-americano em NJ.” Nada melhor do que um phone bem grande para andar pelas ruas por aqui. E o Afonso ainda tem a cara de pau de brincar que eu vou “adorar” trabalhar em Newark. Segundo ele, daqui a pouco eu conheço todo mundo e já estou enchendo a cara pelos bares. Aí eu fiquei imaginando, eu vou conhecer todo o mundo, sair com os babes, e nós vamos conversar assim:


“- Oi Vanessa, tudo bom? Olha desculpa a demora, eu estava tão bisado hoje, serapiei meu computador inteiro e depois tive que printar um monte de documentos, aí chegando aqui não tinha vaga para parquear. Além disso eu tive que dropar umas coisas na casa da minha irmã, você tá me esperando há muito tempo? Garçon, vê uma rootbeer.”


Com certeza, eu vou sair com todos os babes.

terça-feira, 28 de dezembro de 2004

De Cabelos Pretos

Todas as pessoas do planeta são iguais no que se trata de listas de Do’s e Dont’s para o Ano Novo. Eu já fiz as minhas, refiz, falei que vou párar de fumar, beber, emagracer, arrumar emprego novo, namorado novo, viajar, conhecer o México, acabar com a fome mundial, etc, etc. Tudo BS, por que eu bem sei que não vou. Bom, emagrecer talvez... Mas isso não vem ao caso. Este ano eu decidi fazer uma lista diferente. (Pelo menos para publicar no Blog) Vou enumerar todas as realizações de 2004. E colocar fotinhos ilustrativas. Uma espécie de retorspectiva especial, com os fatos de aconteceram na minha vida e marcaram. Pareço comercial da Rede Globo.


Vamos ver como isso vai sair. E viva o umbigismo!


Isso é, este post pode virar mais uma das centenas de coisas que eu prometi a mim mesma que iria fazer e por falta de tempo (eu sempre encontro algo melhor para fazer), eu abandonei. Neste caso, a retrospectiva já está aqui.


Enquanto isso, as fotos do Natal já estão no dois fotologs!

sábado, 18 de dezembro de 2004

Dos diálogos imapgáveis que só acontecem se você tem uma Maria só para você!

Maria: "Pára de tomar coca-cola, você não tá vendo que você já esta enorme de gorda e acabou de comprar uma saia linda que não te serve?"


Vanessa: "Olha, faz um ano que você não me vê, me trata como se eu fosse uma estranha. Por favor, sem muita intimidade."


Maria: "..."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

Ideias

Ja que eu estou na chuva...



To aqui tendo ideias do que fazer para colocar no blog, e pensei numa serie: as fotos que mostram a America que ninguem mostra nos blogs. Ja reparei que todo mundo que mora aqui e mantem um blog mostra so como tudo e lindo, limpo e interessante. Pensei em mostrar o contrario, que tem nome e zip code, a tambem chamada Cidade de Deus!

Mudancas e mais mudancas

Primeiro o escritorio da empresa para a qual eu trabalhava ha cerca de um ano mudou para Newark, NJ. Aquela cidade linda, cheia de pessoas interessantes! Depois eu mudei de uma empresa para a outra e agora, no trabalho novo, nao temos mais conexao decente de internet.


Soma-se a isso o fato de que estamos sem internet em casa, o resultado e blog desatualizado, album de fotos com fotos antigas e amigos sem nenhuma explicacao a respeito do meu sumico. Ok, o momento e de adptacao, e a priemira delas deve ser deste teclado a lingua portuguesa.


No meio de tudo isso, um ensinamento: aquelas frases imbecis e cliches "depois da tempestade vem o sol," realmente sao verdadeiras!