quarta-feira, 23 de março de 2005

Philadelphia - PA

Image hosted by Photobucket.com

A viagem para a Philadelphia foi marcada por uma porção de risadas, seja das coisas engraçadas ou das desgraças que aconteceram pelo meio do caminho. Fica determinado que Budged Trip não é a melhor coisa do planeta, mas na falta de grana, antes isso do que ficar em casa.

Eu e Lili nos encontramos em Chinatown para pegar nosso ônibus super-budget. Eu já tinha passado na livraria, não encontrado nenhum guia decente (decente = Lonely Planet) de Philadelphia lá, comprado 1 mapa da cidade e dois livros para a viagem. Mesmo com um mapa na mão para não me perder no labirinto de Chineses que é aquele lugar, eu consegui fazer a Lili andar mais de 10 quadras para a direção oposta de onde meu ônibus sairia. Iríamos tentar sair daqui às 4:00h, só conseguimos encontrar o lugar as 4:30h.

O ponto de ônibus fica em frente a loja da Today’s Bus, a companhia assassina, embaixo da Manhattan Bridge. O ônibus em si não é tão horrível, mas os passageiros e o motorista. O motorista é tão bom, e corre tanto que eu fui e voltei rezando que não queria morrer. Caralho, tinha um japa atrás de mim que arrotava toda hora, alto, bem alto. E não falava “excuse-me.” Outros da minha frente bateram o recorde, eles comiam aquelas sopas-de-sujeira chupando, fazendo barulho, até arrepiava de nojo, e eu ali, assistindo. Nestas situações, por mais que você queira não olhar, os eus olhos buscam a imagem tosca.

Dois minutos mais tarde eles abrem a mala, tiram um aparelho de DVD portátil, e começam a assistir um filme Chinês de luta, advinha como? SEM FONE! Ou eu estou ficando muito velha, ou este povo não tem a mínima idéia de bom senso. Incrível, tive que passar boa parte da viagem escurando PUHSSSHHH, PÁAAAA, YAHOOOO, e afins. Tétrico.

Image hosted by Photobucket.com

Chegando no local, já as 7.30h nós começamos a nos matar de rir já que o ônibus parou em Chinatown de Philadelphia. A última coisa que eu queria ver era chinês. Andamos até o albergue – Youth Hostel – Bank Street. As ruas da Philadelphia são tão simpáticas, elas são minúsculas. Cabe apenas um carro. Mais nada. Eu achei tudo muito lindo. A ponte que liga PA-NJ é a coisa mais maravilhosa, nós vimos só a noite, pois no dia seguinte tava uma chuva e uma névoa muito forte que nos impediu de enxergar qualquer coisa.

No Hostel, pagamos $2.00 por 1 lençol para as camas. O lençol vem com cabelos de brinde. Depois a Lili ficou tirando sarro que os cabelos eram púbicos e eu não conseguia mais dormir. Associado com uma menina que tava na beliche do meu lado (tinha umas 6 meninas no nosso quarto, ninguém falou nenhum “A” para ninguém) acordou as 3:00h da manhã para arrumar as malas cheias de sacolas de plástico. Eu queria enforcá-la. O pessoal não sabe o que é viver em comunidade e respeitar o próximo, é terrível.

Image hosted by Photobucket.com

O Hostel ficava de frente para um Club muito dos estranhos e o barulho da rua também não ajudava em nada. Era uma gritaria, um tal de “fuck” para lá e para cá. Do meu lado, a menina da mala agora começou a rosnar igual meus cachorros do Brasil fazem. Primeiro eu até achei que alguém estava com um cachorro no quarto, depois entendi que era o barulho que a menina fazia para dormir. Uma outra roncava como meu Tio Odair (ou como o Afonso, quando ele está bêbado).

Image hosted by Photobucket.com

De manhã, já cansada, eu fui acordada pela menina-cadela-que-arruma-a-mala-no-meio-da-noite. Ela estava arrumando as malas novamente. Eu juro que contei vários números para não voar no pescoço dela. Mas, como a vontade de viajar é grande demais, seguimos para nosso roteiro bem cedo.

Na sexta-feira à noite nós fomos andar pela cidade e pelo pouco que consguimos ver já tinha dado para se apaixonar. Philadelphia é linda! Nós estavamos andando naquelas ruas pequenas e simpáticas a procura de algum bar e para nossa surpresa foi difícil entrar em um, pois tinha tantos, que era praticamente impossível escolher. Muita gente nas ruas, completamente diferente daqui. Aliás é tão diferente daqui que assim que chegamos uns meninos passarm pela gente e vieram bater um papo, um deles tinha vivido no Brasil (ES) por seis meses e escutou nós duas falando portugês. Eu rolei de rir com a Lili, pq eu falei “Esta cidade já está batendo récordes, faz três minutos que nós chegamos e já tem gente conversando com a gente na rua, faz três anos que eu moro em NY e NUNCA ninguém veio conversar comigo na rua”.

Image hosted by Photobucket.com

Páramos num bar de esportes, que era casual e confortável – a dona aqui não levou nenhuma roupa/sapato de sair. Assistimos a um jogo de basquete imbecil, cercada de uma porção de gente nova. Em NJ a faixa etária do pessoal em sports-bar é de 50 anos. No mínimo. Demos tanta risada e contamos tanta história, foi divertidíssimo. No final da noite inventamos de fotografar nós duas e acabou em brincadeira. Eu fui fazer careta para a câmera e fiquei com uma cara de louca, está hilária a foto. Todas a s vezes que nós olhamos aquela foto nós nos contorcemos de tanto rir.

Image hosted by Photobucket.com

No sábado, seguimos para o Visitors’ Center, onde eu fiz a festa com aqueles folders de passeios, museus e lugares para conhecer, eu amo aquilo, minha coleção deve ter uns 500 já. Passamos numa lojinha e compramos a camiseta mais cute ever. Tem, no ombro esquerdo (ou será no direito?) tem uma pipa com uma chave no fio, e embaixo do lado oposto tem o Benjamin Franklin descobrindo a energia. É linda, levei tb postais e um sininho (o sino da Independência). E seguimos para o Museu da Independência, passamos pelo sino onde a segurança está até irritando, tem que tirar as mochila das costas, tudo dos bolsos, a jaqueta e passar pelo detector de metais. Um exagero?

Image hosted by Photobucket.com

O sino é lindíssimo. É super emocionante. Na quadra do lado tem o SIGNER - uma estátua do cara que assinou a Independência e do outro lado a corte onde o documento foi assinado. Nós fotografamos tudo, mas o dia estava muito feio, as fotos acabaram não saindo tão bonitas como esperávamos. A arquitetura da cidade é fascinante, todos os prédios tem detalhes, vários deles tem colunas enormes, detalhes dourados, tudo é muito grande. As ruas são limpas, o que não acontece em NJ/NY.

Image hosted by Photobucket.com

Depois de andar um bom bocado na cidade fotografando nós decidimos de vez seguir para o Philadelphia Museum of Art. Pensei que o passeio até lá levaria cerca de uma hora, já que nosso Hostel se encontrava em uma ponta do mapa e o Museu na outra. Na verdade não levou mais do que 5 min. dentro do ônibus que se chama PHLASH. A cidade é muito curta (pequena?).

Image hosted by Photobucket.com

O Museu é maravilhoso, um prédio enorme de arquiterura explêndida na boca do Rio. Ao redor do Rio tem casinhas lindas, chalés, e um estacionamento com vários monumentos. Aliás, eu nunca tinha visto tanto monumento e estátua junta na minha vida. Deve ser a maior quantidade de estátuas por metro quadrado do país. Chovia, choveu o dia inteiro. Nós paramos em um coreto e fotografamos o lugar, excitadas com tanta beleza. A tal beleza acabou entretanto, quando na entrada do museu encontramos uma plaquinha avisando que a exposição Salvador Dalí estava sold out.

Image hosted by Photobucket.com

Na recepção uma sonhora nos contou que a exposiçao estava com todos os tickets esgotados até 20 de Abril. Eu não acreditei, chorei, resmunguei e nada. Ela disse, “I’m sorry!” Eu e a Lili ficamos com tanta raiva que nem queríamos mais entrar no Museu. Mas já que estávamos ali, pegamos um mapa do lugar (que deve ser tão grande quanto o Metropolitan Museum of Art) e fomos procurar escultores e pintores europeus. Vimos Monet, Van Gogh, Picasso, Rodin, Cézanne, cansamos, fugimos para arte moderna, e depois de fotografar Andy Warhol e Roy Linchenstein fugimos para comer algo.

Image hosted by Photobucket.com

Na volta, pela Benjamin Franklin Parkway, paramos de frente para o Museu e fomos fotografar as bandeiras. Esta avenina é lotada de bandeiras de todos os países nos postes, de fora a fora. Entramos no Museu do Franklin, que tem uma estátua enorme dele no saguão, parecida com a do Lincoln no Lincoln Memorial. Fomos nas lojinhas de ciências, que tem todos aqueles brinquedos fantásticos que brilham ou fazem os cabelos ficarem arrepiados.

Image hosted by Photobucket.com

Image hosted by Photobucket.com

Procuramos por uma livraria e não encontramos NENHUMA. É uma coisa que eu acho engraçado na América, todo mundo lê em todos os lugares, mas não existem livrarias. Mesmo em NY é uma luta para encontrar livrarias, só uma é grande, famosa (Barnes and Nobels), eu nunca encontrei uma Borders Books na cidade. Na Philadelphia é pior, nada aberto (aparentemente nada de comércio abre de Domingo por lá, é tudo meio morto), e nada de livrarias (nem abertas e nem fechadas).

Image hosted by Photobucket.com

Fotografamos mais, prédios, monumentos, chafarises, o prédio do City Hall, o pátio cheio de peças de jogos de mesa, mais prédios, mais estátuas, foi cerca de 300 fotos em menos de 24 horas. Páramos para comprar cigarro (que é muito barato por aquelas bandas - $4.00) e seguimos para o ônibus.

Image hosted by Photobucket.com

A partir daí as coisas começaram a dar errado, uma atrás da outra. Páramos no ponto de ônibus errado, esperamos pelo ônibus mais de 1 hora até a chinesa dizer que nosso ticket não era da companhia dela. Tudo relaxo, preguiça de checar qual o número que estamos. E também, pq rua de chinês é tudo igual. Fomos para o ponto correto, confirmamos com a mocinha, e ela diz que não tem ônibus por mais 2 horas. Esperamos um total de 3 horas até começarmos a seguir para NYC. Cansadas. Passei a viagem de volta rezando para o motorista, que corria demais, não bater o ônibus no caminho.

De NYC para minha casa foi uma viagem muito maior e mais etsressante. O Metro não ia até a Penn Station e comos e não bastasse ser tarde eu tinha que andar. Achei que tinha perdido meu celular, fiquei quase louca trás dele, tirei tudo que eu tinha na mochila e não achei. Correi até a rua, juntei todos os meus centavos (80 c.) e liguei para o Afonso. Pedi para ele ligar para mim, para ver se o bixinho tocava. De repente olho e ele está lá, quietinho, no bolso de fora. Que ódio. Qaundo eu fico nervosa eu fico completamente cega, mais do que o normal.

Bem, eu só tinha trem para dalí 1 hora, depois em Secaucos eu não tinha mais trem para casa, peguei um alternativo para outra cidade e de lá peguei taxi. Foi um total de 6 horas viajando, o que poderia ter sido feito em 1 hora e meia.

sábado, 19 de março de 2005

9 Songs

Rock & Sex & Rock

Quem me dera ter conhecido alguém no Show do Back Rebel Morotcicle Club que eu fui no ano passado e ter vivido isso...

In the teathers in July - 2005.

quinta-feira, 17 de março de 2005

Budget Trip




As opções de programas e atividades que aparecem no início da Primavera é gigantesca. Morar na costa leste exige treinamento em time management, ou você acaba perdendo centenas de atrações que acontecem entre Março e Setembro. Para este final de semana nós escolhemos visitar a exposição Salvador Dalí que está ocorrendo no Philadelphia Museum of Art, PA, até Maio 15.

Depois de duas semanas de planejamento e muita pesquisa, nós conseguimos fechar o passeio, gastando menos de $100.00, um vedadeiro Bughet Trip.

- Transporte:
Há quatro opções de transporte, já que nenhum de nós tem carro.
* AMTRAK - O Trem fancy, rápido e caro: $100.00 (one-way). Não vale a pena, sairia $200.00 dólares ida e volta, compensava ir de avião deste jeito.

* NJ/NY Porth Authority Bus - Onibus comum, tarifa cara: $32.00 (one-way). Não vale a pena também, o ônibus sai mais caro que o trem comum, e demora mais, por $65.00 ida e volta.

* NJ Transit Railroad - Trens saindo de NJ, umas das formas mais baratas de viajar. $20.00 (one-way) Sai do lado de casa e tem tarifa baixíssima, mas 3 conexões, por $40.00 ida e volta.

* IVY MEDIA - Também conhecida como o "AU Pair Bus" ou "Ônibus de Chinatown"
$10.00 (one-way) - Ele oferecem serviço de ônibus por preços incrivelmente baratos, por todo o país e também pacotes de viagens internacional. Não conheço a qualidade do serviço, mas já estou preparada para não esperar muito. $20.00 ida e volta.

Nós vamos de IVY Media, saindo de NY sábado a tarde, depois da aula, e chegando na PA sábado às 7.30h. Teremos a noite de sabado para andar pela cidade, achar um bom rastaurante e talvez um PUB à noite.

- Acomodações:
Esquece, não existe hotel barato em Philly assim como não existe hotel barato em NY. Nossa opção foi reservar um albergue (idéia da Lili que eu estou amanda, albergues são super-cool!).

* Hotel Red Roof - Foi o mais barato que encontramos. $68.00 a noite, quarto com duas camas de solteiro. Ainda assim, a localização é péssima, sempre nas redondesas da Philadelphia, nunca dentro da cidade. Como nós não vamos de carro, não vale a pena.

* Hostel / Albergue - Bank Street Hostel - $20.00 a estadia para membros do National Youth Hostel Association. Caso você não queira pagar pelo membership de um ano $20.00 você pode comprar o Welcome Stamp por $3.00 ( por um período máximo de 6 noites, depois disso o seu valor já passou de $20.00 e é mais vantajoso comprar o membership de uma vez!).

É neste hostel que vamos ficar. Os quartos são dividos entre meninos e meninas, com 6 beliches em cada. Nós estamos curiosas para saber como é o banheiro. Eles disponibilizam lockers e você tem que levar seu próprio cadeado. O a localização é excelente já que fica no centro, perto de tudo o que vamos precisar (entretanto bem longe do Museu - mas o Museu fica longe de tudo, então não conta). Há uma quadra do National Independence Park, onde fica o Liberty Bell, e próximo dos piers, onde a vida noturna é agitada.

-Atrações:
A maioria das atrações que nós vamos visitar são abertas ao público, como o Libert Bell da foto. O Museu, no Domingo, cobra uma taxa de $20.00 por pessoa para a exposição do Dali, mas o site www.entertainment.com oferece 50% de disconto em museus e restaurantes de qualquer cidade do país. Por tanto, a exposição vai acabar saindo por $10.00.

Eu já coloquei três máquinas fotográficas na mala, comprei guia, e assisti o filme Philadelphia. Daí tira-se uma idéia de quanto tempo faz que eu não tenho férias...

segunda-feira, 14 de março de 2005

PUCC 2000 - Eu amo!

Poucas pessoas tem o prazer de ter amigos que mesmo há três anos sem encontrar são capazes de fazer um churrasco e de uma forma ou de outra te incluir! Meu coração dói. Eu nunca fui de viver paixões arrebatadoras, mas Deus me compensou com amigos que eu amo demais. Só eu sei o quanto eu queria estar na casa da Paulinha neste churras. Eu amo.

Ps. Este post mela-mela é para vocês, só pra vocês! Eu amoo!

Image hosted by Photobucket.com

Image hosted by Photobucket.com

Image hosted by Photobucket.com

Image hosted by Photobucket.com

Cá, obrigada por este super-presente!

Ancient Egipt - 1st Floor - Part II - MET

Image hosted by Photobucket.com

Image hosted by Photobucket.com

Image hosted by Photobucket.com

Image hosted by Photobucket.com

Image hosted by Photobucket.com

Image hosted by Photobucket.com