sexta-feira, 17 de junho de 2005

Get behind me now, anyway!

"You took a white orchid and turned it blue
Something better than nothing
Something better than nothing's giving up
We all need to do something
Try to keep the truth from showing up
How dare you
How old are you now, anyway"


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Juro que tentei não falar nem sobre o CD novo e muito menos sobre o clipe Blue Orchid, do White Stripes. Os dois - álbum e vídeo - são tão bons, mas tão, tão bons que todos os reviews que eu acabei lendo são patéticos. É o tipo de situação em que a única coisa útil que você pode fazer é encaminhar a pessoa. "Meu amigo, entre no site do White Stripes e assista ao clipe de Blue Orchid, baixe o Cd, e se mate!"

Na Rolling Stone, há cerca de três semanas, a primeira matéria sobre o disco Get Behind Me, Satan (existe nome mais perfeito do que este?), dizia o seguinte: "If you happen to be a rock band, and you don't happen to be either of the White Stripes, it so sucks to be you right now."

São traços de uma pessoa tão enlouquecida com o Cd que simplesmente não encontra as palavras corretas, obviamente inexistentes, para descrever o álbum e acaba expressando este desepero todo em frases completamente apaixonadas. Esta semana a revista falou da banda em mais de 15 páginas. Eu juro que eu contei. É paixão!

O mesmo aconteceu com a Bilboard. Eu li uma matéria tão sem sentido na revista, que praticamente não comentou nada do album (é impossível, vá escutar!?), simplesmente fala das técnicas de divulgação do disco que Jack escolheu (não aparecer me shows de Tv, divulgar o álbum primeiro com o tour da América Latina, tocar em lugares desconhecidos, etc...).

Não á para escolher palavras para falar cobre o CD. Tudo é muito pouco. É como quando você ama tanto a sua namorada que dizer "eu te amo," perde o sentido,se torna pouco. Desta forma, não sou eu quem vai querer descrever o album. O clipe segue o mesmo caminho. É informação demais para três minutos de imagens.O melhor é escutar, ou assistir a Meg, com o cabelo picotado, batucando dentro de uma mansão gótica caindo aos pedaços, enquanto o Jack toca guitarra com cordas antigas de um piano estragado.

Get Behind Me, Satan é, de longe, o melhor disco do ano (até agora o título pertencia ao Beck). É como uma progressão matemática. O efeito que Hello Operator do De Stijl causou em mim foi elevado ao quadrado no ano em que eu escutei Fell In Love With A Girl e Hotel Yorba do White Blood Cells, depois elevado ao cubo quando eu ouvi Seven Nation Army e Ball And Biscuit do Elephant, o que culminou no ataque histérico que eu tive quando escutei Blue Orchid pela primeira vez.

O que é mais fodido é que estamos com os tickets comprados para ver a banda tocar ao vivo no Brooklyn, o atual bairro cool, no Keyspan Park - Coney Island (casa do Brooklyn Ciclones - ok, é um absurdo eu saber isso!). Quem abre o show é The Shins. Alguém entende o peso disso??? White Stripes escolheram The Shins para abrir o show. Fun-tástic!

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Alanis Morissette @ Radio City Music Hall

Would you forgive me love
If I danced in your shower



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Alanis Acoustic no Radio City semana passada, o show foi parte do tour pelo Cd novo, lançado como comemoração dos 10 anos de Jagged Little Pill, com as mesmas músicas em arranjos diferentes, muito mais quietas, muito mais calmas, muito menos desesperadas. O album só é encontrado na Starbucks até dia 26 de Julho, quando é lançado oficialmente.

How quickly I was replaced
And are you thinking of me when you fuck her?


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Na semana passada, quando estávamos dentro de Radio City e as cortinas se abriram com o cenário da "sala-de-casa", um abajour aceso e a mulher começou cantar Your House, o último track do Cd, eu me arrepiei e me lembrei da menininha de 13 anos que escutava Alanis o dia inteiro e sentia uma dor enorme por conta de todos meus dramas adolescentes.

Acabei achando uma foto minha com esta idade, magrela, parecendo um moleque, orelhuda, totalmente descabelada e desesperada. Foi por isso que o show que vimos na semana passada foi importante. É como estar revisitando uma época que não existe mais. Uma época dura, divertida, mas muito profunda, muito marcante.

I hear you're losing weight again Mary Jane
Do you ever wonder who you're losing it for


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Foi uma situação bem interessante assistir ao show, escutar a Alanis cantando todas aquelas músicas cheias de letras dramáticas que significaram tanto para mim lá atrás, mas que hoje simplesmente não tem absolutamente mais nada a ver com a minha vida. Provavelmente se eu tivesse visto o show anos atrás, não teria sido tão interessante como foi agora.


I don't want to be adored for what I merely represent to you

***

Review do Times sobre o show, publicado dois dias depois (!!!), cheio de erros e chamando a Alanis de "MR."

segunda-feira, 13 de junho de 2005

Legal and Ethical

O curso Legal and Ethical Issues in Journalism poderia mudar o nome apenas para Legal Issues in Journalism. Meu professor não pára de entregar pilhas e pilhas de textos e todos eles são referentes à questões legais ou cópias gigantescas (porque mais do que duas folhas daquela chatisse se torna gigantesco), de processos em que empresas de comunicação se foderam de alguma forma.

O problema é que os casos são super antigos, de 10 ou 15 anos atrás. Para mim, que não nasci aqui, ainda tem alguma validade, é história, eu to aprendendo alguma coisa, mas para o pessoal da minha sala o curso tem sido um saco, que culminou com meu professor dormindo durante a aula da semana passada. Situação completamente awkward, por mais que eu tentasse não ficar olhando para o velho - que faz parte do time que escreve e produz o programa "60 minutes" da CBS - roncando e praticamente babando, eu não cosneguia desviar meus olhos. Na saída a risada foi geral, e como punição ganhamos tarefa extra.

A parte boa é que ele tem nos forçado a ler muito. Eu já passei por cursos da NYU em que o professor não pede para você ler uma linha sequer, de absolutamente nada. No semetre passado eu achei um absurdo isso, perguntei para a professora de Writing for Magazines se ela indicava algum livro, algo a mais. Ela respondeu, "leia o jornal." Como assim leia o jornal? O curso é para eu aprender a escrever para revistas! Neste semestre o professor já entregou praticamente 400 páginas de texto, casos e mais casos de problemas legais que empresas de comunicação podem encontrar aqui.

Assim que acabar esta cadeira, que é a última, sai o certificado e eu estou livre para aproveitar o verão. É o primeiro verão que eu vou aproveitar desde quando era au pair. Já em setembro eu começo aplicar para algum estágio e marcar os próximos cursos de Art History no SVA e Francês. A idéia é não parar até conseguir grana ou financiamento para pagar Film na NYU. Ou até eu aprender italiano e ir estudar arte aqui.

***

>>update caso Rolling Stones:
A compra dos tickets para ver Rolling Stones em NY foi a coisa mais estranha do planeta. Às 9:00h em ponto já não existia nenhum ticket de nenhum valor disponível. 15 minutos mais tarde, inconformada, eu retono ao site e encontro um ticket de $454., e dois de $200, separados um do outro. Fiz a compra e agora eu tenho a certeza de que só vou ao show se não conseguir revender o convite antes.

sexta-feira, 10 de junho de 2005

Chega de Rock

Muito tempo nas mãos e nada na cabeça, é nisto que dá. Menina fica fotografando o conteúdo de sua bolsa e postando na net. Tsc, tsc.

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Dois óculos de sol. Meus olhos não são claros, mas luz direta é burrice.
Fios, fios, cabos. Porque eu preciso falar no telefone com o fone, fazer update do i-Pod no trabalho e carregar o celular que tem uma bateria muito podre.
Isqueiros, isqueiros. O meu desespero é tão grande quando eu não acho um isqueiro, que na dúvida eu sempre carrego um em cada bolsinho da bolsa.
Metrocard, cartão para ligar para o Brasil.
Blistex e Chapstick, minha boca resseca no verão, inverno, outono ou primavera.
Remédio de dor de cabeça.
Carteira com meu cartão de ônibus, meu atestado de pobreza. Carteirinha das duas faculdades, já que é sempre bom ter um biblioteca grande por perto quando seus amigos te deixam esperando por muitas horas.
Chave de casa, chave reserva de casa, é impossível que eu vá esquecer as duas certo? Errado, ainda carrego uma terceira cópia dentro da carteira.
Meu cigarro e meu chiclé. Indispensáveis para minha sobrevivência. Contas para pagar, que eu vou colocando no correio conforme elas vão vencendo.
Textos da faculdade, e revista de história em quadrinhos que eu ganhei de presente do namorado.
Várias canetas, eu sempre preciso de uma.
O mais importante de tudo: música.
De tudo isso, minha música, meu cigarro e meu cartão de ônibus são os itens indispensáveis. Me levam à qualquer lugar.
Bom, e o celular. É e o cartão para ligar para o Brasil. E meu chiclé. Ah, não pode esquecer os isqueiros. Tem o blistex também...

Copiado da Mônica.

quarta-feira, 8 de junho de 2005

Keane + Regina Spektor @ Radio City Music Hall

Ok. Eu estou passando mal por conta do show até agora. Imagina se ele não foi bom...

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Estranho, estranho. Radio City vazio. O show estava sold out, mas o pessoal não veio no horário marcado para assistir Regina Spektor. Ódio. Idiotas, não tem a mínima idéia que esta é a mulher mais cool do planeta. Eu já tinha passado o dia assistindo os vídeos, e escutando as músicas. Ela entrou no palco toda tímida, doce. E quando abre a boca, com aquela voz super-forte você até assusta. Minha reação: "Caralho, eu amo essa mulher!"

O mais fantástico da Regina está implícito na atitude, no som que você escuta. Ela é tão perfeita, tem uma voz tão fodida, escreve todas as músicas e ainda toca piano, bateria e guitarra (A moça faz o show sozinha, sem banda. Quando eu a
vi no show dos Strokes ela deu um show de bateria, de deixar qualquer um de boca aberta). Com tudo isso, ela sabe que se fizesse um som ordinário seria só mais uma. Mais uma menina, de vinteepoucosanos, tentando cantar. O que ela faz? Faz o som mais original que há. E trabalha com os caras mais fodidos.

Ela grita, desafina, depois canta doce, com aquela voz perfeita. Aí ela batuca no banco do piano, toca mais um pouco, grita mais um pouco, e canta doce novamente. Um delícia. Isso tudo sem levar em consideração as letras das músicas que são cheias de significado, engraçadíssimas, ou doce e românticas. Caralho, eu amo esta mulher.

Como Regina nasceu em Moscow e veio para a cidade quando era bebê, ela tem uma cultura russa muito forte que transparece sempre, seja nas letras - que misturam russo e inglês, como na melodia. Bonequinha russa. Minha mãe me chamava assim quando eu era criança. Nos vídeo de Soviet Kitsch aparecem várias bonequinhas russas. Lindo, lindo.

A única coisa que ela não tocou no show, que me fez falta, foi US.

They made a statue of us, and put on a montain top.
They will name a city after us, and make us say it's all our fault.
And it's contagious, oh, oh, oh, us.



***

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Can't Stop Now.
I've got troubles of my own
Cause I'm short on time
I'm lonely
And I'm too tired to talk


Eu adoro esta música, e eu tinha certeza que eles iriam tocar no meio do show. Mas não, Tom Chaplin já entrou no palco pulando, cantando a música com um arranjo completamente diferente, e eu delirei. Tudo no show foi assim, umas surpresa.

Como foi o primeiro show do Keane em NYC (show grande, porque pequeno eles fizeram um no Mercury Lounge, no Brooklyn há cerca de um ano atrás), eles estavam muito empolgados. O pianista deles pulava na cadeira, era uma coisa louca. Tom parou várias vezes para conversar com o pessoal, foi super doce, agradeceu sem parar.

Contou as histórias (que todas as bandas devem ter), de quando veio a NY pela primeira vez e viu o neon do Radio City e nunca imaginou que iria tocar aqui e hoje estava com a casa lotada, SOLD OUT CONCERT. Deve ser demais mesmo.

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O importante é que foi fantástico presenciar uma banda fazendo um show com um tesão tão grande que deu vontade de chorar quando eles acabaram.

Keane tocou três músicas do próximo Cd que está em produção. Quem me conhece sabe, que para eu dar palpite sobre qualquer música, qualquer banda eu preciso escutar um disco pelo menos umas cinco vezes, me acostumar com o som, para depois abrir minha boca. Com estas três músicas foi completamente diferente. Eu amoleci na hora.

São líndissimas, grava logo, eu preciso escutar mais.

Eles tocaram também Snowed Under, que é lado B, ninguém conhece então eu cantei sozinha.

I don't know why I waste my time
Getting hung up about the things you say
When I open my eyes and it's a lovely day
You know sometimes I feel like I'm
Getting snowed under with the things you say
When I open my eyes and it's a lovely day


O bis foi com uma música nova lindíssima chamada Try Again, This is the Last Time e a conclusão com Bedshaped. Foi lindíssimo, o teatro branco, o pessoal pulando muito.Eu fiquei muito triste por ter subestimado a voz do Tom Chaplin, ele foi fantástico, cantou para caralho. Eu dancei tando, que acordei no dia seguinte com dor no corpo todo. Definifivamente um dos melhores shows que eu já fui.

You'll follow me back
With the sun in your eyes
And on your own
Bedshaped
And legs of stone
You'll knock on my door
And up we'll go
In white light
I don't think so
But what do I know?
What do I know?
I know
!

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Mama

Mama nasceu no dia 8, foi registrada no dia 10, sempre ganha dois presentes. Abraços nos dois dias, cartões nos dois dias, e festa na escola, sempre no dia 10.

Mama, adoraria estar aí, para furar a sua festa na sala de aula, comer bolo e tomar guaraná contigo. Morro de saudades! Parabéns, Mama. Te amo, mais que tudo.

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Engraçado, eu me peguei mentindo a idade da minha mãe, para que se alguém fizesse os calculos, não descobrisse que eu estou mentindo a minha própria idade. Isso é porque eu ainda tenho só 20 anos, imagina mais tarde...

segunda-feira, 6 de junho de 2005

Beck, Coldplay, Keane, Stones

Beck teve o debut do seu disco novo durante The OC. Cerca de três músicas do ótimo album Guero tocaram durante a segunda temporada do seriado. O cd é tão, mas tão bom, com uma diversidade incrível de estilos que inclui samba, blues, hip hop, eletrônica e rock ‘n’roll que é até difícil se lembrar de trabalhos anteriores do rapaz. Com muito custo eu associei Què onda Guero à Lost Cause, música extra-whiner do cd anterior, Sea Change.

O mocinho indie vai abrir o Show dos Rolling Stones em Toronto. Eu não aguento a espera para saber quem abre o show aqui em NJ - por mais incrível que pareça, não existe show dos Rolling Stones agendado para NYC.(Foi adicionado hoje um show em NY, a venda ao público abre na segunda-feira e eu acho que eu vou acabar indo nos dois shows.) Está entre Beck, Pearl Jam, John Mayer e Maroom Five. Destes, fora o último que não me agrada em nada, quem vier vai ser lucro, um show a mais. E a torcida para que seja Beck é forte.

Eu vi uma performance do rapaz este final de semana na TV e fiquei ainda mais apaixonada. O som de Guero, ao vivo, é melhor do que as músicas que eu carrego no meu i-Pod. Eu fiquei com mais vontade ainda de conferir o concerto e estou só aguardando os Rolling Stones liberarem a informação de quem abre os shows NJ/NY para começar a correr atrás de uma apresentação de Beck.

***

Ganhei uma camiseta lindíssima do namorado. Ele bateu o olho, viu a boquinha dos Rolling Stones e sabia que aquela camiseta me pertencia. Lógico que eu vou nos dois shows com a mesma camisa.

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***

Aparentemente o NYTimes comprou uma guerra contra o Coldplay, o motivo eu não sei, mas nos últimos três dias, foram publicadas sete matérias falando mal da banda, apontando pontos ruins, dizendo que são odiados por muitos e afins. O mais engraçado é tudo isso combinar com a semana em que abriu a venda de tickets pro Tour dos ingleses aqui nos EUA.

Em casa, sábado de manhã, o Joe Pareles foi o maior motivo de discussão. Enquanto comprávamos os convites para conferir o show do novo cd X&Y em Setembro, líamos e gritávamos que Pareles até tem um argumento ou outro que é verdadeiro, válido, mas o problema do texto do cara é que ele não decidiu o que queria dizer antes de sentar para ecsrever. Parecia um texto produzido de última hora, em que o único objetivo que ficou claro foi que ele quer destruir a banda. De resto, ele se contradiz a cada parágrafo.

"...Coldplay is beloved by moony high school girls..."
"...Coldplay is admired by everyone - everyone except me."

"...They have mastered the mechanics of songwriting."
"...The lyrics can make me wish I din't understand English."

Isso segue até o ponto em que o cara começa viajar que na verdade Martin não está cantando sobre suas derrotas e sofrimentos pessoais e sim sobre a decadência do Império Inglês. Aí eu perdi a pasciência e segui adiante para o próximo texto.

Não que eu ache Coldplay a melhor banda do planeta. Até porque eu tive o desfortúnio de presenciar um show podre, after-Grammy-party, há dois anos atrás, em que eles não tocaram nada, paravam de dois em dois segundos durante todas as músicas, diziam que queria ir embora para casa, que ia lá fora tomar um ar, que iam fumar. Foi uma decepção. O fato de que em todo X&Y, parece que eu estou escutando a mesma música again and again me irrita também. Mas eu acho Parachutes um album do caralho. O melhor album deles. Adoro as letras das músicas de Martin e, call me cheesy, me emocionei muito ao vê-los tocando Politik com a Orquestra de NY.

Agora a briga que Pareles comprou comigo foi meter a boca em todas as bandas brit-pop que eu estou escutando, invcluindo Keane (do show de hoje), Aqualung e Travis. Is he insane or what? O que este cara escuta afinal?

A conclusão é que os tickets estão comprados, e é uma oportunidade ótimo para eu tirar da cabeça a impressão péssima do show que eu assisti no passado e voltar a gostar dos caras.

***

Hoje a noite tem Keane no Radio City Music Hall. Vai ser minha primeira vez nesta casa de shows. Mais do que conferir se Tom Chaplin vai ter voz para cumprir o repertório todo (por mais fofo que ele seja, a impressão de que eu tenho é de que a qualquer momento a voz dele vai se esgotar e que ficaremos no escuro, sem som...), estou ansiosa para ver Regina Spektor.

Eu estou adicionando agora o Survival Guide to the Soviet Kitsch no i-Pod e pretendo ir escutando até o RCMH. Eu me apaixonei por Spektor quando fui ver Strokes, há uns dois anos atrás, e ela abriu o show dos caras. Eu fiquei tão fascinada pela performance da menina, pela combinação voz do caralho desafinando de propósito, música nada linear, ela tocando piano, pulando e parecendo uma louca, que eu tinha certeza que ia demorar mais eu ia encontra-la novamente por aí. É impossível uma pessoa com a voz que ela mulher tem não fazer sucesso.

Este ano ela está abrindo o tour do Keane, e divulgando o album novo, terceiro já. Mulher mais cool do que esta é impossível. O mais bacana é que ela rejeita o rostinho bonito, e foi estudar piano por anos. Trás muita coisa da cultura russa para o disco e os vídeos, é muito rico. No site dá para ver alguns dos vídeo, que é claro que são como ela, lindos, no mais completo weird-way da palavra. É a minha classificação do que é lindo.


***

If only I don´t bend and break
I´ll meet you on the other side
I´ll meet you in the light
If only I don´t suffocate
I´ll meet you in the morning when you wake


Bend and Break - Keane