terça-feira, 27 de setembro de 2005

White Stripes + The Shins

Teve Brendan Benson tocando nesta noite também. O Tiago e a Vivi, que foram no dia seguinte ao dia do meu concerto, disseram que foi ótimo. Eu ignorei Brendan Benson. Cheguei atrasada (eu ando craque em chegar atrasada em shows), me perdi em Coney Island (aparentemente eu não sei qual lado é o esquerdo e qual é o direito, hihihi!), e quando entrei no Keyspan Park (casa do Brooklyn Ciclones, adoro beiseball!), o palco já estava pronto para The Shins. O público daquele show específico era ignorante. Ninguém sabia quem era The Shins e que os caras são fodas, com letras fodas. Todo mundo gritava, "Enough, queremos White Stripes!"

Os caras tocaram cerca de 10 músicas, deixaram Pink Bullets, minha preferida, de fora. Foi bem rápido, seguido de intervalo e as luzes se apagam para Jack White começar tocando lá de trás do palco. Ninguém via o cara. Ele tocou cerca de dois minutos lá de trás e entrou. Matou todo mundo de nervoso, entra no palco e começa logo com Blue Orchid. Isso me mataaaaaaa. Eu tive ataques neste show. Eu amo "Get Behind Me, Satan", mais do que qualquer outro disco deles. Até o nome é perfeito. Adoro Blue Orchid, amo o clipe, e tenho verdadeiros chiliques todas as vezes que eu escuto a música. Imagina se eu não pedi para o menino do meu lado filmar tudo enquanto eu me chacoalhava como uma descontrolada.

O Tiago acabou me contando que no domingo, o dia seguinte, ele (Jack White) entrou com uma polaroid, tirava fotos e jogava para o público. Depois a Meg entrou, ele fotografava ela e jogava as fotos para o público. Eu senti um desespero muito grande de não ter ido neste dia também. (I'M ADDICTED!)

Durante o show, Jack misturava uma música com a outra, tocava um minuto de Ball and Biscuit e depois trocava para Hello Operator. Depois que acabava Hello Operator ele voltava e terminava Ball and Biscuit. Não havia descanso, praticamente. As músicas, com arranjos total-diferentes, ficavam com 10 minutos de duração, solos e mais solos do rapaz que quase me matou com aquela guitarra.

O Arthur, o atual roomate, está aprendendo a tocar "The Hardest Buttom to Buttom", e tem também a história de ele ter me contado que ama "Hello Operator", então eu liguei para ele durante as duas músicas. Filmei mais cinco. Pulei durante todas e no meio do show conheci um grupo de brasileiros que mora na praia, em NJ. Foi o melhor concerto da minha vida, de longe, literalmente. Eu estava sem óculos, e via tudo embaçado. Shit.

Valeu cada minuto das duas horas de viagem de Newark à Coney Island, passando do Path para o Metro lotado.






CBGB's II

Não tinha a mínima idéia que eu iria pagar o pau que eu paguei para Dead Man Walking. Fantástico show de duas horas, punk-rock no seu mais puro estado. Instrumentistas excepcionais, os componentes da banda tocaram muita coisa antiga, o que fez o Léo Sargento delirar. Destes shows pequenos que te matam de tesão. Pena que os pesinhos doíam muito.









sexta-feira, 23 de setembro de 2005

CBGB's

Antes que o museu do punk-underground-rock feche as portas eu vou até lá tentar salvá-lo (como eu sou inocente!).

FRIDAY SEPTEMBER 23rd: DOORS AT 8PM
A NIGHT AT CBGB UNPLUGGED

11PM Dead Men Walking
featuring:
Slim Jim Phantom of
The Stray Cats, Mike Peters of
The Alarm, Captain Sensible of
The Damned, Kirk Brandon of
Theatre of Hate/Spear of
Destiny

Opening band
10PM Lach & the Secrets feature:

- LACH - [acoustic gtr/vox]
- ROY EDROSO - [bass] - ex-Reverb Motherfuckers
- BILLY FICCA - [drums] ex-TELEVISION

9PM POPEYE OF BANJI

E ainda me disseram que o club vai abrir em Las Vegas. Ridículo, o que teria Vegas, aquele antro, a ver com rock no seu mais puro estado? Sou contra! Deveriam fazer uma doação grandiosa e pagar o alguel atrasado daqui mesmo. Vou fazer campanha! É em meu benefício, afinal.

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

Transatlanticism




Minha mãe anda gritando comigo que eu não posto mais, que eu não ligo mais, que eu desapareci. Quando eu fico infeliz eu faço isso, me tranco no escritório, 10, 12 horas por dia. Depois me tranco dentro de casa e durmo. Acabo sem tempo para fazer o básico, visitar o blog dos amigos, ler meus próprios e-mails, conversar no telefone. Enfim, desapareço mesmo.

Meu roomate se mudou. Não, o Afonso se mudou. Três anos na minha vida, e se mudou de vez de casa, depois de uma briga fenomenal. Eu adoraria poder sentar aqui e falar bem dele, mas não consigo. Por causa disso eu não vou falar nada sobre ele e vou focalizar no novo roomate: ARTHUR.

ARTHUR é mais novo que eu. E eu respeito o Arthur até a morte. Nós criamos uma relação foda desde a primeira vez que nos vimos. Horas conversando sobre as bandas que adoramos, as mesmas bandas que escutamos o dia todo. Neste dia, ele me disse que adorava Hello Operator do White Stripes. Meses depois, num club de NYC toca Helllo Operator e eu penso no ARTHUR!

Ficamos meses sem nos ver, e voltamos a nos encontrar cerca de dois meses atrás. Conversas e mais conversas, sobre tudo agora. Sobre minhas decisões aqui, sobre as decisões dele, sobre o jornalismo, sobre os amores. Arthur é jornalista, gênio que fugiu para a nOva Zelândia. Posso ficar horas falando como o cara é um fotógrafo do caralho, um amigo excelente. Arthur se muda amanhã para casa e monta um estúdio de fotografia. E filma a mudança com sua super-8!

Estou extremamente feliz. E preocupada ao mesmo tempo. A mudança do Arthur para minha casa reafirma um mundo no qual eu me enfiei de uma forma tão foda que eu esqueço que existe vida fora dele, que as coisas são diferentes do que a gente pensa. No nosso mundo, de sexta à segunda-feira, só existe rock, filmes, mais rock, excelentes conversas, uma abertura incrível, um bem estar enorme, mais rock. Não existe nenhum problema, as pessoas são extremamente sem pudores ou desprovidas de pensamentos moralistas.

Então conversando com um colega, ele me confessa que adora seriados, mas que ele não é gay. Eu não consegui ligar uma coisa à outra. E me toquei que o mundo é podre, nós é que estamos criando nossa bolha. Quem passa duas horas no telefone discutindo livros que falam de rock? Quem faz listas de canções que lembram ex-namorados em ordem cronologica, quem baixa documentários da internet e passa o domingo inteiro assistindo com os amigos? Até que ponto isso é bom?

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Devaneios à parte, eu estou extremamente feliz com toda esta mudança (e sou a pessoa mais contraditória do planeta, eu não estava triste lá em cima????), estou trocando meu quarto com o antigo quarto do Afonso, me matriculando num curso de Francês, e marcando mil programas para os próximos três meses. QXT(s), CBGB's (eu tenho que salvar o rock!), e shows, uma lista sem fim deles!!!!

Com certeza minha mãe vai continuar reclamando que eu desapareci.

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A foto alí em cima é da tatoo nova. Símbolo maior das mudanças. Tenho mil coisas para escrever sobre esta tatoo.

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Hoje estréia o segundo ano de LOST. Eu estou tendo ataques, pequenos chiliques.

sexta-feira, 16 de setembro de 2005

Rolling Stones - 09/2005 - Giants Stadium

Demorei três horas e meia para ir do meu trabalho ao estádio (que é gigantesco), percurso que faço em 20 minutos normalmente. Isso já diz o que é necessário sobre o show. Isso e as mais de 200 fotos e 5 vídeos!










quarta-feira, 14 de setembro de 2005

THE KILLS - This ain't no wow now!

Eu não posso abrir a boca para dizer nenhuma palavra sobre o Bloc Party. Eles foram ofuscados por THE KILLS, que tocou primeiro. Eu simplesmente entrei em um estado de choque quando vi a VV. Cara, que mulher DELICIOSA, perfeita. O problema foi que meus amigos passaram a noite escutando eu repetir a mesma coisa "aquela mulher é linda! Não, linda doesn't even begin to describe her." Foi o show no qual eu mais senti tesão em toda a minha vida, VV dança com uma perfeição absurda de quem nasceu com rock na veia. Eu mal consegui me mexer, fiquei parada, babando. Como o Roseland Ballroom é relativamente pequenos nós conseguimos ficar bem perto do palco, mas não deu para tirar foto boa com a minha máquina. O vídeo de "NO WOW" está aí para quem quiser baixar. Lindo, lindo, lindo.








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No show do Bloc Party tinha meia dúzia de crianças idiotas empurrando todo mundo e se batendo, o que me impossibilitou de assistir o concerto. Fomos embora até mais cedo por causa disso.

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A Amanda odiou The Kills e a VV. Eu queria dar um tapa na cara dela.

Sweet

Minha mala ficou perdida por duas semanas. Como eu fui para Flórida na correria, eu não tive tempo de arrumar a mala. Acabei abrindo minha sacola correndo e selecioando as peças de roupa usando o seguinte critério: gosto ou não gosto. O resultado foi Vanessa carregando muito mais roupa do que o necessário. O que acontece em qualquer viagem, mas desta vez foi demais. Eu passei dias com os braços doendo por arrastar uma mala que deveria pesar o mesmo que eu (oooooowwwww, nem tanto, estrapolaria o limite de carga mil vezes!).

Quando voltei, com a mala perdida eu simplesmente não tinha roupa de verão para usar. Só as participantes da categoria "não gosto". Acabei nem me importando muito. Foi o tipo de experiência que mostra que I give a shit about my stuff anyway. Até que eu tive que começar a utilizar peças de roupas da minha mãe para trabalhar. Aí o desespero começou.

Eu que costumo ir para o escritório de calça, blaser, camiseta e tênis, estava parecendo uma senhora de 40 e poucos anos. Terror total. Quando o Rodrigo me entrou a mala na semana passada, eu fui abrindo e olhando para minhas peças queridas, feliz e contente por ter meu guarda-roupa de volta. Sim, faz falta, por mais que eu pense o contrário. O engraçado é que o que mais me deixou feliz é que eu achei duas garrafinhas de Jack Daniels que eu ganhei no avião. Alegria Geral!

domingo, 4 de setembro de 2005

Fix You

Odeio quando eu não sento para resolver o que eu tenho que resolver. Apesar de pagar uma de descolada que não está nem aí com nada eu tenho minhas neuroses. Uma delas é que eu não funciono sem ter as coisas anotadas. Só no trabalho eu tenho três agendas diferentes. Carrego sempre um ou dois caderninhos na bolsa e minha carteira sempre tem listas - to do lists.

Neste final de semana eu deveria ter sentado e feito o meu calendário de shows para o segundo semestre, para evitar o problema que é comprar shows para a mesma data, ter que fazer escolhas e ainda por cima encontrar alguém para comprar o convite que sobrará. Isso sempre acontece comigo.

Outra lista que eu tenho que fazer é tudo que eu tenho que acomplish ainda em 2005. Eu sempre faço estas listas, e o mais bacana é você olhar para trás, no final de um período, e notar que tudo foi feito. Então eu vou começar um rascunho aqui e tentar me lembrar disso daqui a seis meses e verificars e deu tudo certo.

Manias, manias:

SHOWS:

Setembro 6 - Coldplay - Procurei em toda a por informações do Tour 2005 do Coldplay. Não encontrei quem abre o show. E estou pensando que os caras estão se achando demais e que não haverá banda nenhuma tocando antes deles. Muita decepção isso. Vamos ver hoje. Pelo menos eu encontrei o provavel set list, que fecha com "FIX YOU", choro garantido no final.


"Square One"
"Politik"
"Yellow"
"God Put a Smile Upon Your Face"
"Speed Of Sound"
"Low"
"Warning Sign"
"Everything's Not Lost"
"White Shadows"
"The Scientist"
"Til Kingdom Come"
"Don't Panic"
"Clocks"
"Talk"
Encore:
"Swallowed in the Sea"
"In My Place"
"Fix You"

SETEMBRO 9 - The Kills + Bloc Party + The Noisetes - Eu amo The Kills de paixão, eu posso ficar horas falando da banda, falando que amo a VV, acho a moça super-sexy, que o som é hot e por aí vai; acho Bloc Party super divertido, não suporto as baladinhas deles, mas as músicas mais agitadas fazem qualquer um pular muito e não conheço Noisetes.

SETEMBRO 14 - Foo Fighters + WEEZER - uahuahuahuahuauhuahua. Não, sério, uhauahuahuahua. O que falar de um show destes? Eu estava atrás deste tour deles há um tempão, tinha lido no site do Kaiser Chiefs que a banda estava abrindo para Foo e Weezer e estava desesperada para ver novamente. No final, o show é marcado em NJ, mas sem o Kaiser Chiefs. Eu chorei, claro. Foo Fighters: o terceiro melhor CD do ano(*), amo o CD mais lento, amo o CD mais nervoso, amo a capa do CD e assisti uma apresentação deles neste final de semana, em DVD, no último Rock'n Rio de arrepiar os cabelos da nuca. WEEZER - O Léo Carioca comprou o Blue Album e foi só o que tocou neste feriado. Para ajudar eu levei o DVD dos caras e Say it ain't so e Sweater Song não saem da minha cabeça. Segunda vez que eu assistirei os caras, e já posso dizer que todas as que eu tiver oportunidade, eu vou.

SETEMBRO 15 - Rolling Stones - Ainda não descobri quem vai abrir o show dos caras. Na verdade eu procuei tanto que eu já desisti de encontrar. Vai ser surpresa, e meu lado total-pessimista me diz que vai ser uma banda muito merda do tipo Black Eyed Peas or something. Ok, Rolling Stones, banda que deu origem ao template deste blog. Você pode não notar, mas as fotos alí em cima são inspiradas na capa do CD Exile on Main Street, fotos de abominações em tamanhos variados, sempre em preto e branco. Amei quando eu ganhei de presente, mas hoje já não tem mais nada a ver comigo. Eu realmente acho a Vanessa loira uma abominação, está na hora de mudar para algo mais atual. O show (ohhh, o show...), é clássico, eu não poderia perder.

SETEMBRO 16 - ULTRA - NYC - Não está confirmado, mas a vontade é muita, além de que faz muito tempo que eu não vejo spinning de DJ's muito bons como os que estarão presentes nesta festa. A idéia é: junte 44 mil pessoas no Central Parque durenate 13 horas. O que fazer para entreter este povo? Oras, chame Chemical Brothers, Boris, Paul Oakenfold, Mylo, Liquid Tood e por aí vai... Junte a isso um after party no Crobar. Cara, você tem que ter muita força de vontade ou muito pó para aguentar. O problema, por aqui, é o preço:$100.00

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SETEMBRO 24 - White Stripes + The Shins + Brendan Benson - Eu e Lili vamos no sábado, Tiago, Vivi e Amanda vão no domingo. Total desencontro. The Shins: banda fofa, música para escutar de sábado à tarde, trilha de Garden State, você ama o filme, não tem como não amar a banda. White Stripes: hora de se balançar, se vestir de Living Dead Doll e se balançar. O único show que eu comprei deles, há uns dois anos, foi cancelado. It's a first. Brendan Benson tocou no Siren este ano, mas eu não dei importância à ele. É um destes protegidos dos irmãos White, já fez música com eles e tudo.

(*) Eu estou preparando TOP FIVE de final de ano já, por enquanto está assim: White Stripes (porra, fala sério: Denial Twist é demais, a letra mais foda, a música mais foda, de longe), Beck, Foo Fighters, e eu sei que vou adicionar Los Hermanos e Franz Ferdinand aqui. Tem disco do Franz Ferdinand saindo no mês que vem. \O/

Coisas serão adicionadas a esta lista de Setembro e quando estiver com mais tempo adiciono Outubro e Novembro, e depois disso é hibernar e esperar o próximo verão.

***

**Tirei o vídeo do Foo Fighters do post lá embaixo. Não aguentava mais abrir o blog e escutar Times Like These, queria enforcar um dos componentes da banda, tacar o computador na parede, cometer algum ato muito violento. Adorei a idéia dos vídeos, mas escutar a mesma coisa toda hora foi um saco.

sexta-feira, 2 de setembro de 2005

Retorno

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Eu fiquei chocada quando cheguei à NY, na semana passada e encontrei um ventinho gelado. Por aqui o verão já acabou. Os dias têm sido nublados, e eu já posso passar o dia todo usando jaqueta. Ainda assim este verão foi marcado por temperaturas insuportáveis. Não aqui, que deve ter feito mais de 100º apenas algumas vezes. Mas em Chicago nós pegamos os dias mais quentes nos últimos 45 anos. Depois na Flórida foi o verão mais quente nos últimos 60 anos.

Agora teve o furação Katrina, o mais forte dos últimos 13 anos, fodendo com New Orleans. (Ou melhor, fodendo com Louisiana e Mississipi.) A cidade foi parcialmente evacuada, inundada e está inteira podre. É estranho ter passado por um lugar e pensar que um mês depois este mesmo lugar não existe mais. E que, por mais foda que o país seja, não há estrutura suficiente para proteger os estados do sul contra os furacões que todos os anos chegam exatamente na mesma época. No ano passado, eu tinha muitos clientes nos Keys (Florida Keys e todas as ilhas alí), todo mundo perdeu tudo que tinha, lojas fechadas por muitos meses.

Acabei colocando uma foto que eu tirei de New Orleans, de quando estava por lá. Acabei nem falando desta viagem e nem da cidade por aqui. Eu não gostei de New Orleans. É uma cidade bacana e muito foda para o que ela se propõe a ser, party24 hours a day, pessoas bêbadas pelas ruas, mas não tem absolutamente nada a ver comigo. Eu senti um clima de Brasil tão forte lá, que me dava calafrios. Bourbon Street parece demais com Calçada do Álcool em Porto Seguro, ou com umas ruas cheias de bares em Salvador. Eu nunca conseguiria viver com aquele clima de festa por todo canto. Apesar de amar música, e de encontrar um bar de jazz a cada esquina ou um pessoal tocando Blues em toda praça, não me senti bem lá.

Tinha alguma coisa me incomodando. Maybe it wasn't the city at all. Mas a impressão que eu fiquei foi essa. Eu não consigo mais viver em nenhum outro lugar que não tenha os urban hipsters que eu estou acostumada a encontrar todos os dias. Cidades com palmeiras na avenida principal não tem absolutamente nada a ver. Me dá, automaticamente, uma idéia de laid back people. ughhhh. Eu e minha impressões preconceituosas e hipócritas. What's the problem with laid back poeple, right? What's the problem with drunk pleople?

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Uma amiga me ligou contando que muita gente telefonou para ela para saber se o furacão tinha feito muito estrago aqui e se estava tudo ok. Ninguém deve me amar, ou só pessoas muito ligadas me amam. Prefiro acreditar na segunda teoria. Ninguém me perguntou nada. Nem por msn. :(

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As piadas com o furacão e New Orleans não páram. Segundo o Afonso, "Estados vermelhos estão pagando. Os EUA jogam bomba alí e levam no rabo aqui."

Orgulho de viver em um estado azul.

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Na foto: Jackson Square, que era chamada de Place d'Arms. O prédio que domina é o St. Louis Cathedral, e não o Castelo da Cinderela viu, Flávio!?!

quinta-feira, 1 de setembro de 2005

Coisa de mãe...

Mãe olha pra filha com um vestido preto, tomara-que-caia, com a base rodada, saia branca por baixo, aparecendo. Meia-calça preta inteira rasgada e tênis.

Mãe: Vanessa, deste jeito que você se veste você não vai encontrar um rapaz bom para você namorar...

Filha: Mãe, eu NÃO quero encontrar um rapaz BOM para eu namorar...

Mãe: Tá. Mas eu te aceito mesmo assim.

Filha: É, não é como se você tivesse muita escolha...

-^~~

Não é á toa que eu adoro que eu não tenho irmãos...