sábado, 23 de dezembro de 2006

Um Ano Pop

Tenho um terrível defeito. Apesar de, racionalmente, saber que não devo comparar as coisas (gêneros, namorados, shows, anos, músicas, álbuns, amigos, famílias), e sim tentar analisá-las de uma forma mais clara, separadamente, levando em consideração prós e contras individuais, eu não consigo resistir.

Este foi um ano muito menos pop que 2005. Tenho um amigo que costuma dizer que 2006 é um ano amaldiçoado. E eu concordo. Talvez meus problemas pessoais não tenham deixado meu cérebro descansar e se preocupar com as futilidades culturais que eu tanto amo. De uma forma ou de outra, farei a esperada (esperada por mim, porra!) lista de melhores de 2006.

É cláro, é necessário levar em consideração o fato de que, nem tudo que eu listar aqui foi lançado em 2006. E isso não importa, really. O ponto é que este disco, livro, série ou filme fez parte da minha vida em 2006 e, em alguns casos, mudou a minha existência.

Top 10 álbuns

10 – Regina Spektor - Begin to Hope
9 – The Hold Steady
8 – Beck – The Information
4 – First Impressions of the Earth dos Strokes
3 – Damien Rice - 9
2 – Rapture – Pieces of the People We Love
1 – The Killers – Sam’s Town

Funny Thing
Meu primeiro post de 2005 não era nada pretencioso. Às vezes eu espanto à mim mesma com o quão pouco eu quero da minha própria vida. Ou então, o quão pouco eu acho que mereço da minha própria vida.

Contato

Já que eu não
tenho o que fazer, vou fazer uma lista. Decidi chamá-la de "realizações do meu
vigésimo-quarto ano de vida".

Lá vai:
- Dar uma trégua para meus óculos e visual nerd e
colocar lentes de contato. Na verdade eu já usei, mas não tenho receita para
comprá-las aqui. Então decidi ir ao médico, fazer o exame retardado e voltar a
usar as malditas lentes. --- Check. Eu uso as malditas lentes praticamente
o tempo todo!

- Nadar/dançar pelo menos uma vez por semana. Eu
abomino exercício físico, mas eu realmente preciso fazer alguma coisa, ou eu vou
morrer de stroke aos 25. Nadar e dançar são as duas únicas coisas que eu seria
capaz de fazer. E yoga. É, e yoga. ---- A academia foi abandonada há anos, e as
aulas de dança que eu descobri em uma escola fudidíssima foram adiadas por falta
de grana.

- Terminar o curso de cinema do SVA. --- Fiz duas
cadeiras e preferi trabalhar.

- Ser admitida no Pratt Institute. --- Check.
Aparentemente deu tudo certo e 2007 será um ano de muita arte.

- Emagrecer 20 Kilos. --- Check. Ok. Foram 25
libras. Não dá 20 kgs. But I’m still working on it.

Este vai ser um ano de muita, mas muita economia.
Então não posso incluir nenhuma viagem longa ou mais interessante. Nem bens
materiais caros. Continuarei com a minha TV velha, meu computador caindo aos
pedaços, sem câmera digital, mas estudando. Estudando, é o que importa. E eu
quero, acima de tudo conseguir trabalhar mais. Aplicar para algum estágio em
alguma das major Tv networks, e quem sabe, by the end of the year, estar
finalmente trabalhando na minha área.

There it is. A plan. A girl with a
plan.

Yeah.
Ok.
Yeah.





O bacana é que a parte que me era mais importante, estar trabalhando na área, se realizou. Já vai completar um ano que eu tô feliz da vida no Extra.


Retrospectiva Power

*Family Guy mudou minha vida;
*Curso de documentário de música na SVA foi um espetáculo;
*Minha melhor amiga veio me ver por dez dias;
*First Impressions of the Earth dos Strokes mudou minha vida;
*Eu abri uma conta para postar vídeos no Putfile, mas foi minha conta com o You Tube que mudou a minha vida;
*A coleção completa de Alias mudou minha vida
*O ExtraUSA mudou minha vida
*Este livro perturbou minha vida: http://postsecret.blogspot.com/
*Roubaram meu i-Pod
*Eu fui duas vezes à Los Angeles
*Lançaram o filme sobre um dos meus livros mais preferidos do universo (http://photos1.blogger.com/blogger/5246/61/1600/arthuro.jpg)
*EU ME MUDEI E PASSEI A MORAR SOZINHA!
*O clipe de Someday You Will Be Loved me fez chorar mais de mil vezes (http://www.youtube.com/watch?v=A_eBS0sjumw)
*Shop Girl com a Claire Danes me fez chorar mais de duas mil vezes
*Eu voltei a ver o Cirque Du Soleil
*Eu entrevistei J.J. Abrams
*Cory Booker foi eleito prefeito de Newark
*Eu congelei na frente do Philip Seymour Hoffman
*Eu realizei meu sonho e assisti ao stand up act do Seinfeld ao vivo
*Eu assisti a The Omen no dia 6/6/06
*O final de Queer as Folk acabou comigo
*Eu assisti ao Stephen King ler Carrie ao vivo
*Entrevistei a Sarah Jessica Parker
*O novo álbum do Keane “Under the Iron Sea” quebrou meu coração
*Booker assumiu a prefeitura de Newark, eu cobri a primeira posse de um prefeito ao lado do fotógrafo do New York Times, um carinha de Singapura muito gente boa.
*Eu comprei tickets para vários shows e não fui por falta de tempo/saco/companhia. *Entre eles, Gnarls Barkley, The Who, Aerosmith, The Producers.
*Eu fiz o TOEFL bêbada e ainda consegui tirar a nota máxima.
*Vi Scissor Sisters no Siren com a Mama. Me apaixonei por Psicologia Positiva.
*Sofri demais com o fim de Queer as Folk
*Comprei o melhor aparelhinho do universo
*Fiz um zilhão de vídeos e postei 10% deles no You Tube
*Conheci a Caror e o Roberto que mudaram a minha vida
*Me matei de rir com Tapa na Pantera, Snakes on a Plane,
*Não terminei de ler o quinto livro do Harry Potter
*Troquei de celular, não comprei um Roomba
*Me apaixonei por Galactica sem fim
*Como qualquer ser-humano normal, me matriculei na academia, fui algumas vezes e nunca mais voltei
*Vi Death Cab For Cutie duas vezes
*Vi Fraz Ferdinand
*Vi The Presets
*Vi Ted Leo and the Pharmacists
*Vi The Rapture e perguei autógrafo
*Vibrei com midterm elections
*Me apaixonei
*Entrevistei Tim Robbins e quis me casar com ele
*Saí com o Jude Law (haha, esta simplesmente não é para qualquer um...)
*Entrevistei o Danny Glover

domingo, 17 de dezembro de 2006

Austin, TX já

South by SouthwestMarch 9, 2007 to March 18, 2007Talented, filmmakers, musicians and multi-media artists from around the world gather to showcase music, film and interactive.

Star of Texas Fair & RodeoMarch 9, 2007 to March 24, 2007Austin goes cowboy as PCRA competitors hit the arena and area students exhibit prize livestock. Headline entertainment rocks the arena after the rodeo events.

Tapestry Dance Company: The Souls of Our FeetMarch 9, 2007 to March 11, 2007This fast paced collection of footwork restages the best of rhythm tap masterpieces from Fred Astaire and Eleanor Powell to The Nicholas Brothers as well as contemporary works of living masters. Led by the live jazz music of the Eddy Hobizal Jazz Trio, this one-of-a-kind concert brings swingin’ jazz and 18 feet keeping time to the pulse of this wonderful and indigenous American artform; a celebration of rhythm at its best.

The Austin Symphony presents Don McLeanMarch 17, 2007Known for such hits as "Vincent (Starry, Starry Night)" and "American Pie," Don McLean has been hailed as "the voice of the century" by such artists as Buddy Holly and Roy Orbison. As one of the most renowned singer/songwriters of our time, McLean's music influenced generations of future performers. He again achieved chart-topping recognition when "American Pie" was voted number 5 in a poll of the 365 "Songs of the Century" compiled by the Recording Industry Association of America and the National Endowment for the Arts.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Burro com atitude vai longe...

"Cuidado com os burros motivados"
Em "Heróis de Verdade", o escritor combate a supervalorizaçãoda Aparência
e diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.

ISTOÉ - Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki -
Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de
sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro
importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas
deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares
de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são
tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria
vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu
ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da
moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa
de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que
trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os
outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.

ISTOÉ - O sr. citaria exemplos?
Shinyashiki -
Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu
pai, órfão aos sete anos,empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro
miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus
heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. O
resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da
população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega,há mais
suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa
está na depressão das aparências, que acomete a mulher que, embora não ame
mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um
emprego que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.

ISTOÉ - Qual o resultado disso?
Shinyashiki -
Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer
preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês,
informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única
coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a
desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando
a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão
discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo
corporativo.

ISTOÉ - Por quê?
Shinyashiki -
O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a
começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais
marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a
competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que
respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que
ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito
interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho
dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na
contabilidade, e não de relações públicas. Contratei-a na hora. Num
processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.

ISTOÉ - Há um script estabelecido?
Shinyashiki -
Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um Presidente
de multinacional no programa O aprendiz? "Qual é seu defeito?" Todos
respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: "Eu mergulho de
cabeça na empresa. Preciso aprendera relaxar". É exatamente o que o Chefe
quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser
desorganizado ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar, em
fingir. Da mesma forma, na maioria das vezes,são promovidos aqueles que
fazem o jogo do poder. O vice-presidente de uma das maiores empresas do
planeta me disse: "Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem
mentir". Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?

ISTOÉ - Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Shinyashiki -
Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se
preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se
preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o
maior problema no Brasil é competência. Cuidado com os burros motivados.
Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma
função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca
um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer
que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me
dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da
faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou
incompetente e não acordou para isso.

ISTOÉ - Está sobrando auto-estima?
Shinyashiki -
Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que
os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o
ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta
para conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem
nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parecem
que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes
para confessar que não sabem. Há muitas mulheres solitárias no Brasil que
preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa,
fazem pose de que está tudo bem.

ISTOÉ - Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos
perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?

Shinyashiki - Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando
os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O
técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema é que eles
não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: "Quando
você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth
com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham".
Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela
certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que
não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se
o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.

ISTOÉ - O conceito muda quando a expectativa não se comprova?Shinyashiki - Exatamente. A gente não é super-herói nem super fracassado.
A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada
de errado nisso. A crise será positiva se elas entenderem que a
responsabilidade pela própria vida é delas.

ISTOÉ - Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer
essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?

Shinyashiki - Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz
minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não
consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu
filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com
uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou
massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse.
Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O
resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que
não deu certo. Um amigão me perguntou: "Quem decidiu publicar esse livro?"
Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.

ISTOÉ - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Shinyashiki - O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas
cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira
é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é
buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso
desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do
aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith
Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers
do BillGates. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a
desenvolver suas próprias potencialidades.

ISTOÉ - Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro Loucuras
da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se
ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: Você tem de
estar feliz todos os dias. A terceira é: Você tem que comprar tudo o que
puder. O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura:
Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há
um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para
o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um
estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não
casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do
casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a
família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo
a praia ou ao cinema. Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em
um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez
pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior
parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me
sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz". Eu
sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a
felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se
arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a
vida.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Can't wait...



"ROBERT RODRIGUEZ'S 'PLANET TERROR' Kurt Russell, vehicular mayhem...what’s missing? Right, zombies! Sin City’s Rodriguez bites into the walking-dead genre with a decidedly B-movie cast led by Rose McGowan (left, with Marley Shelton)."

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Roommate

Eu, que havia jurado que nunca mais moraria com outro ser-humano existente no universo, tenho uma roommate nova. A Caror está morando em casa tem umas semanas e estes vídeos explicam o porquê eu, um ser nada sociável, adoro morar com a Caror. Ela é simplesmente o ser mais sem noção do mundo!

Ps. Não reparem o fato de que todo mundo está usando underware. É proibido usar roupas em casa!



Festa Oficial



Fotos da Festa Oficial

Arlene's Grocery

Aniverário do Rô, finalmente eu não estou mais cometendo um crime...
Acabamos comemorando no Arlene's Grocery, amigos, cerveja e rock'n'roll. Fotos hilárias seguem no link abaixo.



Fotos e mais fotos!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

I feel my vision slipping in and out of focus...




When I offer you survival,
You say it's hard enough to live,
It's not so bad, it's not so bad
How do you know that you're right?

I awoke on the roadside,
In the land of the free ride,
And I can't pull it any longer,
The sun is beating down my neck

So I ran with the devil
Left a trail of excuses,
Like a stone on the water,
The elements decide my fate,
Watch it go..."bling".

When I offer you survival,
You say it's hard enough to live,
Don't tell me that it's over,
Stand up
Poor and tired,
But more than this

How do you know that you're right?
If you're not nervous anymore,
It's not so bad, it's not so bad

I feel my vision slipping in and out of focus,
But I'm pushing on for that horizon,
I'm pushing on,
Now I've got the blowing wind against my face

So you sling rocks at the rip tide,
Am I wrong or am I right?
I hit the bottom with a "huh!"
?? Quite strange,
I get my glory in the desert rain,
Watch it go..."bling".

When I offer you survival,
You say it's hard enough to live,
And I'll tell you when it's over,
Stand up
Shut up poor and tired,
But more than this

How do you know that you're right?
If you're not nervous anymore,
It's not so bad, it's not so bad...

Higher and higher,
We're gonna take it,
Down to the wire,
We're gonna make it,
Out of the fire,
Higher and higher. [x2]

Higher and higher,
We're gonna take it,
Down to the wire,
We're gonna make it out,
Whoa-oh-oh Higher and higher...

It ain't hard to hold,
When it shines like gold,
You'll remember me.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Screamers

Eu só escuto música gay, therefore, I'm a gay man

Não desgrudar do novo álbum de Scissor Sister e ficar escutando "I turn my camera on", de Spoon, são claros sinais que de eu sou um homem gay.

Tim Robbins




Vanessa Mael
Da Redação
Entrevista Tim Robbins


Em busca do perdão

“Catch a Fire”, o mais novo filme do diretor Philip Noyce (“The Quiet American”, “Rabbit Proof-Fence”), conta a história real de Patrick Chamuso, um cidadão comum tranformado em herói durante sua jornada pela liberdade, na África do Sul da década de 80.

Para interpretar o policial Nic Vos foi escalado o ator Tim Robbins, reconhecido internacionalmente por atuações em grandes filmes como “Um Sonho de Liberdade” (Shawshank Redemption), pelo qual ganhou o Oscar, e “Sobre Meninos e Lobos” (Mystic River).

Não é comum ver Tim Robbins interpretando vilões. Geralmente, o ator se envolve com trabalhos humanitários e é visto como bom moço. Patrick Chamuso, interpretado por Derek Luke, é injustamente acusado de terrorismo durante o regime do apartheid. As investigações são lideradas por Nic Vos, coronel do setor Police Security Branch, responsável por combater o terrorismo no país.

Vos apreende, interroga e utiliza diversas práticas de tortura contra o herói, por suspeitar de seu envolvimento com atentados contra a refinaria de óleo de Secunda, cidade onde trabalha. Após sua liberação, Chamuso decide lutar contra o injusto regime segregacionista, se afilia ao partido de resistência, o ANC, e se torna guerrilheiro lutando pela liberdade racial em seu país.

“Vos realmente acreditava no que estava fazendo e tentava cumprir sua tarefa, proteger seu país e sua família da melhor forma possível,” afirmou Robbins em entrevista ao Extra USA, durante a divulgação do filme.

Robbins conta como se preparou para interpretar um torturador que foi treinado para acreditar que manter o apartheid era sinônimo de manter a segurança local e teve como sua maior missão defender seu país de ataques terroristas e da influência comunista, a qualquer custo. Ele também comenta a importância política e social da divulgação da história real de Patrick Chamuso e da história da África do Sul que, segundo Robbins, é uma história de perdão.

Você já fez cerca de 60 filmes durante toda a sua carreira. Que lugar “Catch a Fire” ocupa na sua lista de preferências?

Eu acredito que esta é uma história muito importante. Eu amo filmes de ação, aventura ou suspense. Gosto de uma boa perseguição, como qualquer outra pessoa. Mas, sempre me senti frustrado com os finais destes filmes. A idéia de vingança é apenas entretenimento, no qual você chega à cena final com o policial matando o bandido, com alguma frase muito engraçada. As pessoas se divertem e aplaudem. Este é o padrão de um filme de ação. E eu acho que eu nunca ouvi ninguém se referir a estes finais como políticos, como aprovação de valores políticos ou sociais. E é o que eles são. Agregar a idéia de vingança é simplesmente ter um valor social ou político, devolver àquele que te machucou a mesma dor que ele te causou. O que nós estamos fazendo neste filme é a divulgação de idéias humanistas, ao contrário dos valores políticos. É passar adiante que perdoar é possível, perdoar está acima daquele instinto humano de vingança e ajuda a encontrar o caminho que leva ao profundo conhecimento espiritual. Esta afirmação é importante e deve ser divulgada. É por isso que me envolvi neste projeto.

Você acredita nestas idéias humanistas ou está apenas discutindo o conceito de valores sociais e humanistas?
Eu acredito. Eu espero alcançar isto algum dia.

Você já passou por alguma experiência na qual teve que exercer o perdão?

Eu pensei muito sobre isso quando estava dirigindo o filme “Dead Man Walking”, um momento no qual eu me perguntei constantemente, “o que eu faria se estivesse vivendo esta realidade?”. Eu realmente espero alcançar o poder do perdão.

Muitos dos trabalhos com os quais você se envolve discutem questões sociais, políticas, humanas. De onde você tira esta ânsia por discutir assuntos sérios?

Eu cresci no Greenwich Village, em New York, durante a década de 60. Meu pai era um cantor popular, ligado à música de raiz. Eu estava rodeado pelos maiores ícones criativos do país e do mundo, pessoas que pensam um milhão de anos à frente de suas gerações. Assim, eu fui exposto à pessoas jovens que acreditavam em um país diferente, em um paradigma diferente e isso tudo foi muito real para mim. É claro que, depois eu fui para a faculdade e a única coisa com a qual eu me preocupava era em beber e fazer sexo. (Risos). Até que [o Presidente Ronald] Reagan foi eleito e eu fui obrigado a voltar à luta.

O que te chamou atenção no personagem Nic Vos?

Na verdade, o que mais me chamou a atenção foi o projeto como um todo. Foi contar aquela história específica e a importância daquela história. A relevância do final do apartheid é gigantesca. Nos Estados Unidos de 2006, ela se torna maior ainda. Se você parar um jovem na rua e perguntar para ele qualquer coisa sobre a história da década de 80 da África do Sul ele não saberá responder. Eu garanto que ele não saberá te dizer. Então, nós temos que contar esta história. Além disso, você pode não saber absolutamente nada sobre apartheid ou sobre a África do Sul, que o roteiro se encarregará disso. Não é necessário ser um historiador, ou sequer saber qualquer coisa sobre o regime segregacionista para assistir a este filme. O filme é, essencialmente, a história da jornada de um homem ao inferno e seu retorno. No geral, ele te apresenta a natureza deste homem e dos líderes daquele movimento, além do contexto daquele político da época; a mistura destes componentes; e um novo paradigma. Em nenhum momento da história mundial já aconteceu algo parecido com o que aconteceu na África do Sul. Lá, o governo estabeleceu um regime de segregação racial, manteve prisioneiros políticos que passaram por todos os tipos de práticas de tortura até que a guerra chegou ao fim, o governo perdôou a todos e ofereceu anistia política. Nelson Mandela foi libertado e eleito presidente. É uma história de perdão. Isso simplesmente não acontece todos os dias, temos que relembrar o mundo deste episódio.

Você declarou recentemente que tinha preconceitos em relação à história da África do Sul. Qual era seu conhecimento sobre o apartheid antes de se envolver com este projeto e como você enxerga a questão social do país hoje?

Durante os anos 80, nos Estados Unidos, muitos de nós viemos a tomar conhecimento do apartheid através da música. Existe uma música da banda The Specials, chamada “Free Nelson Mandela”, que fez muito sucesso aqui. Este é um dos maiores poderes da música, através de um refrão pegajoso, você é capaz de introduzir um conceito e as pessoas podem investigar aquela idéia mais tarde. Não conseguimos contar tudo em uma música de três minutos mas é possível fazer a população pensar sobre questões levantadas. Eu era contra o apartheid, procurei entender o que significava, boicotei empresas que fabricavam certos produtos e patrocinavam o regime segregacionista da África do Sul. Eu participei de manifestações populares que pediam a libertação de Nelson Mandela. Mas não tinha nenhuma idéia sobre a complexidade da situação, do grau de opressão da população negra por parte do governo até visitar o país e estudar profundamente o que aconteceu por lá. Só assim eu pude entender a quantidade de leis que foram criadas contra a existência física destas pessoas, como eles foram humilhadas e oprimidas no decorrer dos anos...

Como foi ter que interpretar um Afrikaner, oficial branco do governo sul-africano, geralmente de descendência européia e que lutava para manter o regime de apartheid?

Por causa do meu trabalho, tive que manter minha mente aberta para entender a história dos Afrikaners. Eu não tinha nenhum conhecimento sobre o contexto que estas pessoas estavam imersas. Os Afrikaners eram pessoas que haviam fugido de perseguições religiosas em países da Europa e se mudaram para Cidade do Cabo. Lá, foram expulsos mais uma vez pelos britânicos, sobreviveram ao seu próprio êxodo em massa, fugindo em grandes caminhões para o centro da África do Sul, fundando a cidade de Joanesburgo. Eu fui obrigado a entender quais foram as dificuldades que eles passaram, como lutaram contra o partido African National Congresse (ANC). Os Afrikaners sofriam a pressão de ataques vindos pelo norte, havia o medo da aliança comunista, implícito na simpatia do Partido Comunista russo pelo ANC. Estes oficiais do governo tinham um trabalho a desempenhar, deveriam proteger suas famílias e o país. Não justifica o que eles fizeram mas, tive que entender a história de vida deles para assimilar como era possível que estas pessoas se comprometessem moralmentem, ao ponto de praticar atos de tortura e opressão em relação aos suspeitos de terrorismo na África do Sul.

Você passou um tempo trabalhando com Arno Carstens, um grande cantor Afrikaner. Como ele te ajudou a entender o que significa ser um homem Afrikaner na África do Sul?

Eu passei muito tempo com Arno, mas minha relação com ele está estritamente ligada à música. Minha relação com os oficiais reais do Special Branch da África do Sul foram as que mais me inspiraram para compor o personagem. Em uma das noites que eu passei com Arno, subi no palco de um clube de Joanesburgo e nós cantamos juntos, tocamos guitarra. Ele me ajudou bastante com as músicas do filme, a entender as músicas da revolução. Ele me ensinou “Paradise Road”, que é uma das músicas de liberdade, da década de 70, do grupo Joy.

Qual o papel da música no filme?

As músicas do ANC, as músicas de liberdade são uma forma de união e quando música consegue executar esta função, é uma maravilha. Nós trabalhamos muito com o músico David Mbatha no desenvolvimento da trilha do filme. Passamos algum tempo juntos, tocando violão. Eu tentei acompanhá-lo enquanto ele cantava algumas das canções do ANC. Nós trocávamos informação. Foi uma noite muito agradável. Você pode conversar com uma pessoa o quanto for mas se você tem a oportunidade de sentar e tocar músicas com esta pessoa, você estabelece uma ligação muito mais profunda. É uma comunicação baseada na ligação das almas, é espiritual. Eu me senti muito privilegiado nestes momentos.

Você citou o poder da música. Mas, você acredita no poder dos filmes? Como isso influencia sua decisão na escolha dos filmes que você faz?

Sim. Eu acredito que os filmes podem fazer deste mundo um lugar melhor ou pior, dependendo do seu ponto de vista. Depende do tipo de filme que está sendo criado, os filmes de ação advogam apenas a violência e são a maioria. Diferentes tipos de filmes podem provocar diferentes reações nas pessoas. Trabalhos como “Catch a Fire” oferecem um caminho diferente. As comédias te oferecem duas horas de entretenimento e uma oportunidade de fuga do mundo real, enquanto um romance pode reacender a paixão em seu coração. Cada gênero mantém sua legitimidade.

Você criou uma lista de tipos de filmes que você quer fazer ou gosta de fazer?

Na verdade não existe isto, eu só estabeleço aquele tipo de filme que eu não faria. Eu não faria nada violento com a finalidade de entreter. Eu nunca farei um filme que inclua piadas contra as pessoas, contra determinadas raças ou religiões.

Em julho, você participou de um evento de caridade no teatro Radio City Music Hall, em New York, durante a apresentação de uma leitura do escritor Stephen King. Você, que foi marcado pela participação no filme Shawshank Redemption, de autoria de King, fez diversas piadas e trocadilhos com o nome da obra. Conversando com Derek Luke e Bonnie Henna, ambos repetiram a mesma coisa, “Trabalhar com Tim Robbins foi extremamente divertido.” Conte-nos um pouco mais sobre este seu lado comediante, que vemos tão pouco...

Bom, mas isso é porque quando eu sento aqui, tudo o que você faz é me perguntar sobre política! (Risos!) Se divertir, dar risada e brincar é muito importante. É importante também desvincular a associação de comédia e falta de inteligência. As pessoas mais interessantes, inteligentes e engajadas que eu conheço são comediantes. A vida é muito curta para ser vivida em um estado de ansiedade e miséria. Tem muita coisa errada no mundo, mas tem muita coisa correta também. Temos muito que celebrar. No caso do filme, quando estamos lidando com temas pesados, quando tenho que interpretar um personagen que é extremamente cruel, os momentos de humor e descontração são muito importantes.

Você acredita que o filme tem ligações com a atual situação política mundial?

Não. Os atos terroristas que acontecem no filme não têm nenhuma ligação com os atos terroristas que acontecem no mundo de hoje. Os personagens de “Catch a Fire” estão se rebelando contra um governo que os exclui, estão lutando pelo direito de estudar, de ter um trabalho, de participar socialmente.

Suas ações de ativismo político despertam a atenção constante da mídia. Você considera estes atos como uma demonstração de coragem?

Quando você se depara com um regime que prega a guerra e a exploração de outra cultura com a desculpa da construção de um mundo livre, você tem que fazer alguma coisa. É claro que você acaba escutando muita coisa, que é traidor, seguidor de Saddam Hussein... Mas, você sabe a verdade e ao andar pelas ruas da cidade de New York e as pessoas vão ao seu encontro para te parabenizar pelo trabalho de conscientização que você está fazendo e pedir para que você não deixe a mídia te intimidar. Isso é muito positivo e você acumula forças para seguir seu caminho. Isso é o que te liberta. O que vai te escravizar é quando você mente para você mesmo, quando se priva da verdade, ou permite que a mentira ou o mentiroso pregue o que não é real, sem debater, sem argumentar, expressar o que pensa a respeito do assunto. Quando você não fala verdade para quem está no poder, será escravizado por quem está no poder. Não sei se isso é coragem ou meu direito de livre expressão garantido neste país, ninguém pode me tirar isto.

Quando você dirigiu a peça “Embedded”, de crítica à cobertura da mídia norte-americana na guerra do Iraque, a reação recebida por parte do público era esperada?

Tudo o que aconteceu em 2003, como resposta à peça “Embedded”, foi completamente esperado. Quando nós fizemos a primeira apresentação em Los Angeles, já era julho, um momento crítico, foi a um mês e meio após Bush aterrissar no porta-aviões e declarar “missão cumprida” à mídia. Não sabíamos qual seria a reação do público, estávamos um pouco assustados. O assunto era muito fresco e no fim da primeira performance, havia uma pessoa chorando na audiência, era uma mulher. Por alguma razão, esta mulher, uma veterana de guerra, conseguiu entrar no teatro nesta noite específca, quando o show era apenas para convidados especiais. Ela tinha acabado de se aposentar e antes disso tinha treinado centenas de jovens que seriam enviados ao Iraque. Ela estava chorando, emocionada, foi um momento legítimo de vitória. Tínhamos um soldado na audiência pedindo para continuarmos lutando. Aquele momento significou mais do que qualquer outra coisa. Foi a primeira apresentação, aquela mulher nos encheu de força para continuar com o projeto.

Qual foi a reação da mídia, já que a peça critica fervorosamente a cobertura da guerra do Iraque?

Em Los Angeles nós recebemos apenas uma crítica positiva. Todos os outros jornais destruíram a peça. O resultado? O show de quatro meses com os tickets esgotados em apenas três dias, baseado apenas no boca-a-boca. Em New York, tivemos a notícia boa e a ruim. A boa notícia é: fomos convidados pelo Public Theater para nos apresentar na cidade. A notícia ruim é: não receberíamos nenhuma crítica positiva dos jornais locais por três motivos. Em primeiro lugar, a elite da informação de New York irá destruir a peça, você não pode ir ao quintal da mídia e dizer, “Vocês são cheios de merda”, e esperar que a mídia te abrace em retorno. Simplesmente não vai acontecer. Número dois, um grupo de teatro de Los Angeles não deve esperar uma recepção calorosa da comunidade teatral ou artística de nova-iorquina. Número três, nós estamos fazendo teatro punk-rock, estamos tocando System of a Down, The Clash, Boy Sets Fire, alto, no último volume. Isto simplesmente não é o material com o qual os críticos de teatro simpatizam. Assim, em três strikes, estamos fora.

A melhor parte é que tudo deu certo, como já havíamos experimentado, a divulgação boca-a-boca nos ajudou. Nós também esgotamos o show por quatro meses. O que nos fez feliz foi a necessidade do público de assistir àquela peça, as discussões que aconteciam após as apresentações, os veteranos que estavam assistindo ao show, as famílias, os trabalhadores de guerra... E é por isso que eu filmei esta peça, que está disponível em DVD mas, ninguém toca este DVD para distribuição e você só pode adquirí-lo através da internet. Eu paguei um preço para disponibilizar este material, nem que fosse apenas na internet porque o público precisa ter a opção de receber informação. Eu tirei um tempo para documentar aquele momento, caso contrário a história seria outra, seria contada sob o ponto de vista da mídia. Eu tenho registrado a reação da audiência à peça, o público estava vivendo aquela experiência conosco. Não podemos deixar o governo ou a mídia determinar a nossa história. Eventualmente, as pessoas podem assistir ao vídeo ou não. O importante é que ele está lá e é um registro do que aconteceu.

Você está trabalhando em alguma peça de teatro agora?

Eu dirigi meu grupo de teatro, The Actor’s Gang, em uma adaptação do livro de George Orwell, “1984”. A peça já passou por Los Angeles, está em turnê mundial no momento. Até o final do ano, voltamos para os EUA para uma rodada de 12 estados e depois retornamos com a turnê mundial, passando por Melbourne, na Austrália, Honk Kong e possivelmente Europa. Tem sido muito emocionante.

Qual é a diferença principal entre o atuar e dirigir? Qual a sua preferência?

Após ter dirigido “The Craddle Will Rock”, meu filho conversou comigo e disse, “Pai, eu prefiro quando você está atuando”. Quando eu dirijo, eu desapareço. Como diretor, me torno obssessivo com o trabalho, me tranco em meu escritório buscando a perfeição, editando até meia-noite, mesmo quando não tenho deadline. Por causa desta conversa com meu filho, decidi continuar apenas atuando. Eu sinto falta de dirigir cinema mas escolhi dirigir apenas no teatro. Já dirigi outras três peças desde esta conversa, foram experiências nas quais eu aprendi muito. São momentos em que me sinto como se estivesse em um laboratório. Alguns dos atores que trabalham comigo no The Actor’s Gang eu conheço há mais de 25 anos. No teatro, tenho a oportunidade de fazer qualquer material que quiser e não preciso conseguir investimento de milhões de dólares para desenvolver cada trabalho. Então, eu tenho uma liberdade artística com a qual eu posso trabalhar que é muito importante. Eu não tenho intenção de dirigir cinema tão cedo.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

A Física explica...

Eu meço 5'4" e ele é exatamente um pé maior que eu, mesmo sendo quatro anos mais novo. Ele faz pesquisa em Física e Matemática e quando eu fui fazer a inscrição no vestibular para Jornalismo, procurei me certificar que estas duas matérias NÃO estariam na grade do curso.

Pela primeira vez na vida, eu sou incapaz de perguntar pro meu namorado "Como foi seu dia?" e discutir com ele os acontecimentos. Simplesmente porque eu não tenho nenhuma idéia do que é um elétron, átomo ou, sequer me lembro das três (ou quatro?) Leis de Newton e, por isso, não tenho nenhuma opinião sobre absolutamente nada do que ele faz.

Quando ele me conta que está estudando Probabilidade, a única coisa que eu consigo imaginar : qual é a probabilidade de, em um mundo com 6 bilhões de pessoas, eu sair para comemorar o aniversário da minha amiga e encontrar o homem mais doce do universo e me apaixonar?

Ele me encontrou bêbada sentada em uma calçada de um club, descabelada e fumando. Começamos a conversar e, em algum ponto, descubro que trabalhamos um do lado do outro e digo para ele passar no jornal qualquer hora para almoçarmos juntos.

Na manhã seguinte, ele entra, lindo, pela porta do trabalho e eu, totalmente sem-graça, invento uma história qualquer e levo ele no pior fast-food que há. A conversa rola solta, não tenho que me explicar. Fazemos parte do mesmo mundo, escutamos e assistimos as mesmas coisas, é uma discussão interminável.

Eu morei boa parte da vida em Campinas, ele também. Eu posso dizer que fui na Pachá, estudei no Liceu, brinquei no Taquaral e comia no Lanchão que ele Eu cheguei aqui há cinco anos, ele veio dois meses na minha frente. Nós sempre moramos no mesmo condado, quase vizinhos.

Qual é a probabilidade, daquele cara que eu conheci na calçada, estar escovando os dentes com minha escova e tirando sarro de mim porque tem um Spiderman se pendurando nela?

Quais são as chances de, um dia antes de conhecê-lo, eu declarar que amor, almas-gêmeas e afins não existem? E hoje, estar com alguém que me pára todas as vezes que encontra uma escada, me fazendo subir um degrau, para eu ficar na altura ideal para me beijar?



Enfim, explicado porque eu não posto com a mesma frequência de antes...

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Soundtrack for the broken heart

The other day I spent hours listening to music, trying to find something nice to send to Ro (I try to send him songs that are important to me as often as possible). Suddenly, I realized how difficult it is to find an inspiring song. It's much easier to know which one will be the break up song.

So I woke Lily up to discuss Damien Rice's new album and how I like to think that he, personally, writes an album as soon as he finds out someone will break my heart. Last year, when I lived one of the most surreal romances ever, he wrote me "O" [the letter]. This year, he has just released "9" [the number].

He came to New York last week for a performance at the Hiro Ballroom and is coming back next month to the Beacon Theater. It's Ro's birthday, so I'm trying to find the impossible tickets. Although I've never seen him live, 'cause I now I really can take it I'll try this time.







Dói, dói muito

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Mood

Perfect song (and album) for one of those days when you just want to hang yourself.

"It's just another day, nothing in my way
I don't wanna go, I don't wanna stay
So there is nothing left to say
So, why did you lie?
When you wanna die, When you hurt inside
Don't know why did you lie for, anyway
Now there is nothing left to say"



sábado, 11 de novembro de 2006

Viajar é passar por uma série de inconvenientes

Se viajar neste país já era uma coisa de louco, após o susto de Londres, o tal "esquema terrorista" que foi descoberto e que mudou todas as leis de aviação dos EUA, hoje tudo é muito pior.

Eu tenho uma viagem marcada nesta semana e, graças, é a última do ano. [Quem diria que um dia eu falaria isso?] Minha preocupação nem é tanto com esta, mas sim com as três que eu já tenho marcadas para o ano que vem.

Em primeiro lugar, eu odeio vôos longos. Sempre pensei, "Minha mãe deve me amar muito para vir me visitar duas vezes ao ano." Isso porque eu simplesmente NUNCA passaria dez horas dentro de um avião para ver absolutamente nenhum outro ser-humano deste planeta. É muito tempo para se passar sentado, em uma paltrona apertada, dentro de uma máquina que balança, lotada de pessoas.

E como as pessoas são inconvenientes.

Pessoas falam, nos mais diversos e insuportáveis idiomas. Pessoas comem e fazem barulho quando mastigam. Pessoas tossem. Pessoas batem palmas. Pessoas gritam, choram, cantam, resmungam. Isso, sem contar nas infelizes vezes que existem CRIANÇAS no avião.

O.M.G.

Prefiro nem pensar nas pequenas pestes.

E o problema só aumenta. As pessoas roubam o seu i-Pod nos aviões.

Desde que isso aconteceu, eu jurei que não voava mais. Claro, meses se passaram, eu comprei meu Doll e já esqueci do fato. [Mentira, esqueci nada, ainda mato o filho da puta...]

Bom, se isso tudo acontece enquanto estamos dentro do avião, chegar até ele é uma luta muito maior.

Não se pode mais usar jóias, cintos, jacketas, sapatos. Nunca, em hipótese alguma, vá viajar de bota. Você atrapalha a fila inteira, são 200 anos para tirar do pé. Ficamos todos em fila, descalços e praticamentes despidos, esperando nossa vez de sermos molestados.

Somos obrigados a retirar qualquer coisa do bolso. Deixar as moedas, os documentos e o celular na cestinha. Abrir o laptop.

ISQUEIROS VÃO PARA O LIXO!

Como assim, cara? Ok. Eu uso isqueiro de $1, mas se eu tivesse um isqueiro caro, cool, ou com algum valor para mim? Eu não jogo fora. Não mesmo. Isso já me rendeu problemas, claro.

A última vez que eu fui para Los Angeles eu levei meu isqueiro. Ninguém reclamou. Na volta, me fizeram jogar no lixo. É lógico que eu briguei. I'm a fucking smoker. I need my lighter. Eles pegaram a bolsa inteira, com raiva dos meus argumentos, e me levaram para uma salinha. Tiraram absolutamente tudo que eu tenho de dentro, fuçaram em tudo, me perguntaram mil coisas e, no fim me deixaram ir. Qual o ponto? Eu lá tenho cara de terrorista?

O que fazer? Levar fósforos? Se eu quiser colocar fogo, eu vou colocar. Ser obrigado a viajar sem isqueiro é o fim do mundo. Aí você chega no lugar e é obrigada a comprar um isqueiro novo. Uma semana depois é obrigado a jogar isqueiro no lixo. Qual é o ponto?

O mundo acabou de vez quando inventaram que não se pode levar nada líquido, pastoso, em pó ou gel na mala de mão. Que tipo de pessoa que leva mala grande, passa por fila de check in, para um vôo doméstico?

Algum moron, no mínimo.

Eu faço meu check in online, levo só mala de mão, acabou. Eu não preciso chegar antes no aeroporto, passar por fila de check in, depois sair do avião, esperar descarregarem as malas e advinhar qual é a minha (depois de oito horas de viagem eu já esqueci que mala eu tenho, claro.). É ridículo.

E se eu sentir sede? Eu sou obrigada a ficar com a boca seca?

Levar remédios, então... Proibidíssimo. Só com receita médica. Jura por Deus que eu tenho receita de algum dos dez vidros de remédios que andam na minha bolsa. E agora, eu faço o quê?

O pior de tudo isso: não poder carregar maquiagem. É, eu pretendo matar alguém com meu batom, espetar as pessoas com meu rímel, engasgar alguem com meu blush. Jura? Como você viaja sem desodorante, pasta de dente, lápis de olho?

Minha bolsa de maquiagem vale, no mínimo, $300, eu não tô jogando nada em lixo alguém, believe me. Eu fico, vou presa, mas minha bolsa de maquiagem vai comigo para onde eu for. [Entendeu porque ele blog é chamado Batom?]

Não é como se eu estivesse indo passear. Eu vou apenas porque sou obrigada. Isso se chama trabalho. Eu não vou ficar andando pela cidade, caçando uma farmácia, para poder comprar pasta de dente, desodorante e batom. Eu estarei trancada, na frente de um computador, trampando. Aparentemente, você pode adicionar aí, sem desodorante e sem escovar os dentes.

As viagens do ano que vem me preocupam mais porque esta, pelo menos, eu não estou pagando para ser molestada. Estão me pagando para passar por isso. No ano que vem, as viagens que eu tenho marcadas são as minhas férias [longa história, eu dividi minhas férias em várias]. Isso significa que eu estarei pagando muito dinheiro para as companhias aéreas para passar por tudo isso.

Essa política do medo é tão boba, tão babaca, que perdeu o sentido há muito tempo. Não existem padrões, todos nós somos tratados como potenciais terroristas. Perdemos nossos direitos. Se as eleições de meio-termo não tivessem este resultado, eu estaria com mais ódio ainda.

Tem muita coisa séria que poderia ser feita na tal "luta contra o terrorismo" e não é. Em uma série de documentários da CBS, eles mandaram diversas embalagens da Europa para os EUA, com artigos extremamente estranhos e declararam cada um deles. Teve uma embalagem enviada pela FedEx na qual foi declarado Plutônio e passou pela alfândega sem nenhum problema.

Os túneis que ligam NJ e NY não são supervisionados. Não existe policiais nas estações de trem. Não existe detector de metal em lugar nenhum. Ainda assim, a minha maquiagem não pode entrar no avião na minha bagagem de mão.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Oh My God

Don't get me wrong, I can't vote. But that doesn't mean shit. I don't vote now, but I will. That doesn't mean that the mid-term elections were any less emotional to me than it was for the rest of the country. The world, even.

On Tuesday, I went to the city to shoot a few people voting. Although I only know where the local politicians vote (Giuliane doe's it at the Hunter College), I got a few nice pics back.

That night I went to bed very upset with the Senate results. It's just amazing how stupid people can be. The Democrats had to win three more central states to win the Senate. Central States. You know what that means?

I was extremely nervous and slept the the CNN on, so I could take a pick at the results from time to time. When I woke up on Wednesday, things looked a little better. The Democrat Party won one more state. It was 49 X 49.

I went to work hoping Montana and Virginia would end up BLUE. I even painted my nails with a M, for Montana, so cheesy. Late that afternoon, they finished the counts and Montana was finally Democrat. 49 X 50. Now, we would be at least as represented as the evil party.

The President (or The Emperor, as Maher said), was on TV to say that Rumsfeld was replaced by an ex-CIA Chief. That was the third time the man tried to give up his position as Secretary of Defense.

Today the good news came, Virginia, by less than 2000 votes, is also Democrat. So, they have the total marjority of the Congress. Both branches, Senate and House belong to the Democrat Party now. It's going to be a fine two year period for Mr. Bush. I can't wait to watch it, and am already preparing letters to Mr. Menendez.



Concession in Virginia Race Tips Balance
Senator George Allen of Virginia conceded today that he lost to the Democratic challenger, Jim Webb, ending the last undecided Senate contest and giving Democrats control of the full Congress for the first time in a dozen years.

“In this season the people of Virginia, who I always call the owners of the government, they have spoken,” Mr. Allen said. “And I respect their decision.” He said he had called to congratulate Mr. Webb, who had already claimed victory in the race after Tuesday’s voting.

Shortly afterward, Mr. Webb told his supporters that he and Mr. Allen had had “a good discussion,” and that the defeated senator’s private concession remarks had been “very gracious.” The two will confer over lunch next week, Mr. Webb said.

The triumph in Virginia effectively gives Democrats 51 seats in the Senate. (Representative Bernard Sanders, the senator-elect from Vermont, is an independent who caucuses with the Democrats, and Senator Joseph I. Lieberman of Connecticut is a Democrat, although he ran for re-election as an independent after losing in the primary.)

Mr. Allen opened his concession speech, which he delivered from an outdoor podium in Alexandria in front of cheering supporters, by tossing a football and thanking his family.

The announcement had been widely expected after analysts said Mr. Allen was unlikely to close the margin separating him from Mr. Webb, who was leading by about 8,700 votes.

Virginia officials said today that they were continuing to canvass in several districts as part of the formal certification process in the closely watched contest. They also started to count provisional ballots cast by voters whose eligibility to vote could not be confirmed at the polling places.

Mr. Allen noted that the race was close but said he would not exercise the legal right to ask for a recount.

“It is with deep respect for the people of Virginia,” he said, “that I do not wish to cause more rancor by protracted litigation which would in my judgment not alter the results.”

Mr. Webb told his supporters in Arlington that he would represent “those who have no voice in the corridors of power.”

Mr. Webb, a decorated veteran of the Vietnam War, said that America’s fighting men and women are “in our hearts and in our prayers” as Veterans Day approaches, but that it is simply wrong to describe him as a candidate who ran on an anti-war platform.

“Nothing could be further from the truth,” he said, describing “economic issues and social justice” as the themes that drew him to the Democratic Party.

In the other Senate race that was left undecided many hours after polls closed, Jon Tester, the Democratic challenger, won in Montana. The Republican incumbent, Senator Conrad Burns, conceded today.

“I stand ready to help as Montana transitions to a new United States Senator,” Mr. Burns said in a statement. “We fought the good fight and we came up just a bit short.”

Democrats, ecstatic at the prospect that they might have swept both houses of Congress, did not wait on Wednesday for final word from Virginia.

Mr. Webb began planning his transition on Wednesday. Taking a page from the Republican playbook in the contested presidential vote count in Florida in 2000, he tried to cast his victory as inevitable. But Mr. Allen’s advisers held out the possibility of a recount.

Aides to Mr. Webb began referring to him as Virginia’s senator-elect, and this afternoon he issued a news release naming three members of his transition team.

Democratic Party officials and some news organizations, including MSNBC and The Associated Press, declared Mr. Webb the winner of the election Wednesday.

The concession by Mr. Allen ended a rough campaign marked by accusations of racism against him and sexism against Mr. Webb. The contest alienated many voters, particularly women, and has apparently left Mr. Allen’s once-promising political career in tatters.

Mr. Allen had been expected to win a second term easily, but campaign blunders, including calling a Webb supporter of Indian descent “macaca” at a campaign rally in August, started a steady slide for Mr. Allen and opened the door for the Democrats.

Piada da semana

Ela:
"Vanessa, vou te dar um Smiley para ver se você pára de falar em matar, dar sheipadas nas cabeças alheias, esfaquear as pessoas e se torna um ser mais feliz, credo..."

Eu:
"Nossa, man, eu odeio perfume de um tanto, se você imaginasse... Odeio pessoas perfumadas, que sentam ao meu lado com aquele cheiro fabricado horroroso. As pessoas não têm bom-senso, perfumes deveriam ser proibidos. Puta falta de respeito do inferno me fazer sentir o cheiro que você, uma pessoa sem padrões, gosta. Horror. Total."



hahahahahahahah
Jura!

Um novo perfume está fazendo sucesso pelo mundo inteiro e já é conhecido como “fragrância Prozac”. A novidade chama-se Smiley, perfume que promete trazer uma sensação de bem-estar e levantar o ânimo atém mesmo do ser mais depressivo. O segredo estaria na fórmula, que contém elementos que bloqueiam quimicamente o stress no cérebro: notas de musk, laranja e aroma de cacau, duas moléculas olfatórias que estimulam a felicidade, a teobromina e a feniletilamina.

A loja de departamentos Henry Bendel, em Nova York, está vendendo a “fragrância Prozac” por U$ 45; e a Colette, em Paris está oferecendo o perfume por 29 euros. Smiley também está a venda na Selfridges, de Londres e nas lojas Sephora. No Brasil a entrega poderá ser feita, através de compra via Internet. Vai tentar?

Death Cab For Cutie no MSG

É a primeira vez que a banda fecha o Madison Square Garden, com dois shows consecutivos sold out. As arquibancadas não serão usadas, os convites vendidos são apenas para a pista, porque todo mundo merece ficar perto do palco e dançando. Amo, amo demais \O/.

Estes vídeos são do show que eu vi no início do ano, no Hammerstein Ballroom. É necessário ignorar todos os meus gritos e o sing along.



segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Eleições de 7 de novembro

Eu simplesmente não tenho tempo para fazer á devida análise sobre a importância das eleições de amanhã. Assim, na sexta passada, o Bill Maher fez por mim. (O que é este meu amor insano por comediantes politicamente engajados?)

Enfim, o Maher é perfeito em todos os sentidos, o cara é destes que sabe do que está falando e não tenta enfeitar as palavras ou parecer extremente clever com piadas que só ele entende. Ele simplesmente fala, "Pau no cú".

Este seguimento do problema especial antes das eleições foi fantástico. Ai, ai, estes homens que não me deixam dormir na hora certa...



sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Together



You and me forever
We belong together
And we'll always endeavor
Through any type of weather

You want everything to be just like
The stories that you read, but never write
You've gotta learn to live and live and learn
You've gotta learn to give and wait your turn
Or you'll get burned

We wrote our names down on the sidewalk
But the rain came and washed them off
So we should write them again on wet cement
So people a long time from now will know what we meant

You want every morning to be just like
The stories that you read, but never write
You've gotta learn to live and live and learn
You've gotta learn to give and wait your turn
I'm only concerned

I'm adding something new to the mixture
So there's a different hue to your picture
A different ending to this fairytale
And no sunset into which we sail

You want everything to be just like
The stories that you read, but you can't write
You've gotta learn to live and live and learn
You've gotta learn to give and wait your turn
Or you'll get burned

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Sérgio Mendes, sinônimo de música atemporal



Vanessa Mael

Da Redação

É bem provável que você já tenha assistido à Will. I. Am cantando, com sua banda Black Eyed Peas, a música “Mas Que Nada”, composta por Jorge Ben, e gravada por Sérgio Mendes pela primeira vez há quarenta anos. No clipe, Mendes aparece em imagens de sua infância tocando piano e acrescentando brasilidade à nova melodia criada por Will. O americano grita, “Mas Que Na-da” e a divertida versão da banda pop-hip-hop incendeia o público.

A cançao, que já estrelou comerciais da marca de tênis Nike, durante a Copa do Mundo de Futebol deste ano, é o carro chefe do mais recente trabalho do músico brasileiro, o primeiro após um hiato de oito anos, o disco “Timeless”, lançado em 2006 pela gravadora Concord Records.

Um dos mais celebrados músicos no exterior, Mendes nasceu em Niterói e estudou piano desde criança. No início dos anos 60, passou a se apresentar em jam-sessions de casas noturnas cariocas, especialmente no Beco das Garrafas. O disco do grupo Sergio Mendes & Bossa Rio, de 1964, com arranjos de Tom Jobim, é considerado ícone da Bossa Nova.

“A Bossa Nova foi um movimento musical muito bonito do qual eu fiz parte. Nesta época, foram criadas grandes canções brasileiras. Quando as pessoas escutam músicas de Antonio Carlos Jobim, que são músicas eternas, elas se emocionam. É uma época marcada pela força melódica da música brasileira.”

Ainda nos anos 60, Mendes excursionou por vários países e veio até New York, participar dos grandes concertos da Bossa Nova, realizados na casa de shows Carnegie Hall. O compositor se mudou de vez para Los Angeles, na Califórnia em 1964. Foi lá que ele fundou Brazil’66, grupo que gravou a canção de Jorge Ben, “Mas Que Nada” há 40 anos. A banda também é a responsável pelo disco "Herb Alpert Presents Sergio Mendes & Brazil 66", que vendeu mais de 1 milhão de cópias.

Em 1993, Mendes alcançou a máximo do reconhecimento internacional, ganhou o prêmio Grammy pelo disco “Brasileirinho”, criado com música dedicada à percussão e que tem a participação de Carlinhos Brown.

Mais do que atemporal, Mendes criou uma obra que demonstra a forte relação de troca cultural entre o Brasil e os EUA . “Timeless” conta com a produção do músico Will. I. Am, da banda americana Black Eyed Peas.

“Eu conhecia o trabalho do Black Eyed Peas e o Will.I.Am me procurou para fazer uma participação no disco Elephunk, de 2003,” conta Mendes. “Nos tornamos amigos e tivemos a idéia de produzir um disco que combinasse as melodias da MPB com hip-hop e rap norte-americanos, que se traduziu no álbum “Timeless”, lançado em 2006.”

Com músicas que misturam soul, hip-hop, rap e bossa-nova, “Timeless” tenta mostrar um pouco da complexidade musical brasileira. “O Brasil é um país de música rica, com um repertório totalmente diferenciado onde você encontra coisas maravilhosas do ponto de vista rítmico e melódico. “Timeless” ajudam a divulgar estes rítmos, esta mistura,” afirmou ele.

O álbum ainda conta com a participação de artistas como Justin Timberlake e Will.I.Am, do Black Eyed Peas. “Um dos meus convidados é o músico Marcelo D2, que eu adoro e é considerado um grande artista. Hoje, o rap é considerado um estilo mundial e jovem. Uma das razões pelas quais eu queria que o Marcelo D2 participasse deste álbum é justamente para registrar a presença de um rapper brasileiro no disco. Tanto na canção “Samba da Benção”, como em “Forrop”, existe a contribuição do Marcelo.”

Mendes gravou “Timeless”, no Brasil, em Los Angeles, nos EUA e em Paris, na França. Com o avanço da tecnologia, o processo de gravação de discos em diferentes países se tornou possível. O música faz uso deste advento como maior ferramente de seu rico trabalho.

“No passado isso seria complicado. Desde a máquina de gravar, cheia de canais, até a fita, os equipamentos eram muito pesados,” relembrou Mendes. “Hoje, com o advento do formato mp3, é muito mais simples gravar em qualquer lugar.”

O músico aproveitou a estadia do rapper O Marcelo D2 na Europa enquanto fazia turnê internacional e se encontraram em Paris para a gravação da participação especial. “Com o Pro Tools (software da empresa Digidesign utilizado para gravação de áudio) meu trabalho fica muito mais fácil, é possível editar ou acrescentar rítmos com rapidez e eficácia. Mas, no final o que importa é a melodia, a música.”

Em turnê mundial, Mendes passou por New York em 13 de Outubro. Em janeiro em 2007 pretende levar sua performance ao Brasil.

A ciência da felicidade

O caminho para a felicidade
A Psicologia Positiva apresenta resultados chocantes ao escarafunchar os mecanismos humanos para tentar ser feliz e propõe novas maneiras de encarar a questão


No Yahoo.com.br

Vanessa Mael
Da Redação

A história da psicologia clássica se concentra no estudo dos males que afetam a mente humana. Um dos mentores destes estudos é o neurologista austríaco, também conhecido como “pai da psicanálise”, Sigmund Freud. Foram suas pesquisas que popularizaram noções como inconsciente humano, mecanismos psicológicos de defesa, e simbolismo dos sonhos.

Entretanto, nos últimos cinco anos, com o advento da Psicologia Postiva - uma nova ciência que estuda os fundamentos da felicidade - falar de Freud se tornou coisa do passado. Fundada pelo Doutor em Psicologia e Diretor do Instituto da Felicidade Autêntica (Authentic Hapiness), da Universidade da Pennsylvania, Dr. Martin Seligman, esta ciência estuda emoções positivas, caráter baseado na força interior e instituições saudáveis. Em outras palavras, Seligman descobriu que é possível sim ser (mais) feliz e manter uma estabilidade de emoções.

Após uma extensa pesquisa que analisou diversos aspectos da vida em sociedade e a própria história da psicologia, Seligman estabeleceu uma drástica mudança no conceito de felicidade, que agora deixa de ser um estado e passa a se tornar um valor, que pode ser agregado ou não à vida do indivíduo. Para isso, é importante encarar os resultados da pesquisa e, em alguns casos, mudar comportamentos enraizados, o mais importante deles: o pensamento negativo.

Com o objetivo de promover avanços satisfatórios na qualidade da convivência social que, segundo Seligman, é um dos maiores fatores de alteração do estado emocional humano, foram estabelecidas teorias sobre o ambiente ideal saudável para o desenvolvimento de relacionamentos, tanto dentro do círculo familiar, como escolar ou de trabalho. Também, é importante ter uma lista de coisas boas que é possível fazer para si próprio e trabalhar para que a mente siga por um caminho positivo.

Entretanto, os resultados de suas pesquisas são um tanto quanto chocantes. É necessário estar aberto para estabelecer uma concepção completamente nova de vida social e individual para se apegar aos ensinamentos de Psicologia Positiva, que é vista como a ciência-religião.

***

Dicas de como ser feliz, segundo a Psicologia Postiva – No website da Universidade da Pennsylvania é possível realizar pequenos testes desenvolvidos por Martin Seligman. Estes testes foram dos pontos que ajudaram o psicanalista a estabelecer vinte dos princípios básicos da felicidade como valor. Estes são alguns deles:

• Esqueça o conceito de psicologia clássica. Se você quer ser feliz, ficar pensando no passado e analisando fatos que não podem ser alterados, tentando descobrir o que poderia ter sido feito de uma forma diferente, não vai ajudar nada. Segundo Seligiman, autor do livro “Authentic Happiness,” ser contra os ensinamentos de Freud e a favor do bom-senso é o caminho correto para dias felizes. Longas discussões sobre problemas que ocorreram na infância devem ser abolidos. “Pensar nisso apenas irá deixá-lo com raiva, ao invés de trazer um sentimento de alívio.”

• Inclua atividades diárias na rotina das crianças. Ocupe o tempo dos pequenos com programas educacionais e culturais. Acampamentos de verão, internatos edicacionais, férias na casa dos avós, ou qualquer lugar que seja bem longe de casa também é uma boa pedida. Seligman constatou que pessoas que têm em sua rotina a responsabilidade de cuidar dos filhos sentem o mesmo nível de prazer executando esta tarefa do que quando estão lavando louça. Além de que manter crianças ocupadas, gera desde cedo noções de responsabilidade, além de ampliar o campo de conhecimento. Seligman explica que crianças que criam uma lista de interesses, ao invés de passar todo o tempo sem fazer nada ou assistindo à tevelvisão, tendem a se transformar em adultos mais contentes, independentes e habilidosos.

• Faça parte de uma igreja, junte-se a um grupo de yoga ou pintura, faça academia ou vá à escola. Aqui, objetivo é fazer amigos, procurar pessoas com que se tenha o mínimo de interesse em comum, com quem seja possível estabelecer uma linha de diálogo aberto. Segundo as pesquisas, as pessoas que têm mais amigos ou pertencem a grupos de construção comunitária são mais felizes.

• Não sofra com escolhas difíceis, no último caso, faça “uni duni tê”. Segundo os estudos apresentados no livro “The Padarox of Choice”, de Barry Schwartz, são mais satisfeitos aqueles que não examinam cada minuto de suas vidas. Pessoas que pensam muito em momentos de mútiplas escolhas (que universidade estudar, que curso fazer, que caminho seguir...), acabam sempre se arrependendo pela opção que não será experimentada. Encontrar a opção perfeita é pura ilusão.

• Não aplique para a faculdade de Direito, os advogados são 3.6 vezes mais depressivos e infelizes que outros profissionais. Assim como os jornalistas, falta de controle, dúvidas éticas, longos ciclos de trabalho e estresse não ajuda ninguém a ser feliz.

• Não faça hora-extra. Estudos mostram que pessoas de países pobres como Brasil e China são mais felizes do que aquelas dos países desenvolvidos. Seligman explica que após satisfazer necessidades básicas como providenciar moradia e alimentação, dinheiro não traz felicidade. Os cem mais ricos empresários eleitos anualmente pela revista Forbes não são as pessoas mais felizes do planeta, assim, trabalhar horas a fio não irá comprar mais felicidade.

sábado, 28 de outubro de 2006

Orquestra Sinfônica de São Paulo em turnê nos EUA




Vanessa Mael
Da Redação

Criada em 1954, como parte das comemorações pelos 400 anos de fundação da cidade de São Paulo, a Orquestra Sinfônica do Estado (OSESP), figura na primeira linha das sinfônicas do país.

Inaugurada por Souza Lima, foi regida durante 24 anos pelo maestro Eleazar de Carvalho, até que, em 1997, John Neschling assumiu a batuta e passou a escrever um importante capítulo da história cultutal brasileira.

Neschling, primo-neto do compositor Arnold Schoenberg e do maestro Arthur Bodanzky, começou estudar piano quando criança. Seguiu carreira trabalhando com orquestras européias, onde venceu importantes prêmios da música erudita, como o Florença de 1969, a Sinfônia de Londres de 1972 e o Prêmio La Scala de 1976. Também, dirigiu os teatros São Carlos em Portugal, Sankt Gallen na Suíça, Maxximo em Palermo, além de ser residente da Ópera Estadual de Vienna. Nos EUA, em 1996, conduziu a Ópera Il Guarany, de Carlos Gomes, com Plácido Domingo no papel de Peri.

O maestro fez uso do expetacular currículo e abundante experiência para marcar a revolução e transformação da OSESP em uma das mais respeitadas orquestras do mundo, com mais de 138 apresentações anuais. Para convênce-lo a aceitar o cargo de diretor artístico e principal regente, o governo estadual que atendeu às todas suas exigências. Dentre a série de reformulações realizadas, está a localidade na qual a orquestra passou a ser baseada, a Sala São Paulo, construída exclusivamente com esse propósito.

Neschling exigiu também que os funcionários fossem bem remunerados, em função de oferecer estabilidade financeira e abrir caminho para explorar o potencial de cada um de seus músicos que, segundo o maestro, são escolhidos a dedo. "Não é possível oferecer um salário três vezes maior e pedir que a pessoa toque três vezes melhor. Invisto naqueles que têm talento, que podem crescer como músicos." O orçamento destinado à Fundação OSESP é de US$ 25 milhões anuais, destes, US$ 15 milhões são financiados pelo governo de São Paulo, o restante vêm de doações de empresas privadas.

Em conferência de apresentação da OSESP aos jornalistas de New York, Neschling traçou um histórico da cultura musical erudita brasileira, desde as primeiras criações de peças barrocas, passando pelo período romântico até chegar à realidade atual. "Tivemos uma miríade de compositores clássicos responsáveis por excelentes músicas. No Brasil, temos compositores de primeira classe que já foram completamente esquecidos," afirmou ele. "Assim, decidi que a missão desta orquestra é reinventar a música erudita brasileira."

Neschling explicou que faz uma extensa pesquisa da música dos séculos 18 e 19, antes de iniciar as seções de treinamento com os instrumentistas. "Nós procuramos por trabalhos antigos, estudamos, criticamos, fazemos adaptações e reapresentamos as canções mais importantes. É como um estudo antropológico da produção musical brasileira."

A OSESP está se certificando de que toda a riqueza da nossa música não permaneça perdida e já gravou 25 álbuns temáticos nos últimos cinco anos. "É parte da nossa missão redescobrir esta música e reapresentá-la para o público brasileiro e mundial através das gravações. Temos um contrato com uma gravadora suíça e com a qual já desenvolvemos 12 novos discos. Somos uma das orquestras que mais grava de todo o mundo," afirmou Neschling.

Para ele, a orquestra brasileira alcançou tamanho sucesso internacional através de sua tática de vitória baseada na recuperação da música brasileira. "Decidimos gravar exclusivamente música erudita brasileira no princípio, a fim de fazer com que a orquestra se torne conhecida. Temos que viajar o mundo mostrando nossa música, gravar álbuns de alta qualidade para, enfim, recriar um interesse internacional na música clássica do Brasil."

Em dez anos à frente da orquestra, Neschling pode se considerar um homem de extremo sucesso. Ele, que iniciou a Fundação OSESP com apenas três pessoas, conta hoje com mais de 350, que se dividem entre a orquestra, três corais (um coral sinfônico, um coral de câmara e um coral infantil, com mais de 260 pessoas no total), e profissionais que desenvolvem programas de ensino e incentivo e educação para músicos. "O Brasil tem excelente qualidade musical".

Segundo ele, uma das mais importantes características da música brasileira é sua similaridade à música norte-americana. "Não existe uma separação clara entre a música clássica e a música popular brasileira," explica. Neschling estabelece um paradoxo entre a riqueza da música popular brasileira e americana através de comparações entre MPB e Jazz.

"Vários dos maiores compositores de MPB, como Tom Jobim, Egberto Gismonti e, até Heitor Villa Lobos são considerados populares. Não são vistos como um músicos clássicos. Villa-Lobos tocou guitarra e violão mas, tocava cello muito bem. E, o mais importante, ele era auto-ditada e teve como mestre, Antônio Francisco Braga, um dos mais interessantes compositores da música clássica romântica brasileira."

Em turnê norte-americana com a OSESP, se aparesentará em New York, Maryland, North Carolina e Florida, na série de concertos que incluem o célebre instrumentista Antônio Meneses, mestre do violoncelo. Serão executandas peças de Shostakovich "Festive Overture", Tchaikovsky "Variations on a Rococo Theme, Opus 33" e Rachmaninoff "Symphony No. 2", além da obra de Heitor Villa Lobos.

Para o o futuro, Neschling informou que iniciará a recriação do trabalho de Alberto Nepomuceno, que deverá ser transformado no próximo disco da OSESP. "Ele escreveu a primeira sinfônia romântica das Américas e é comparado aos compositores pré-expressionistas," disse.

Os ingressos para as apresentações em New York custam entre $25 e $35 dólares, para 1º de novembro, no Auditório Grace Rainey Rogers, do Metropolitan Museum of Art e em 4 de novembro, no Lehman Center, no Bronx.

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Já que é Halloween...



Não sei o porquê mas, este ano, o Halloween está pegando muito mais que nos outros, ou é impressão minha? Preparativos malucos para festas, todo mundo comprando pelo menos duas fantasias diferentes, asas para todos os lados, galera se reunindo nas mesmas baladas...

Enfim, maior euforia!

Show do Tiger Lillies marcado para dois dias em Manhattan, o que é incrível já que os caras são uma lenda e são ingleses (= nunca vêm para cá).

Tipo, para explicar Tiger Lillies, que já é algo inexplicável, nada melhor do que este gif animado:



Tipo, é meio performance e meio banda de rock. Os caras trabalham para te chocar, se vestem como o palhaço de "House of a 1000 Corpses", são extremamente creep e originais. O mais engraçado do show deles é notar o quão chocado o povo sai do lugar ou, eu sou uma freak e fim de conversa. Enfim, imperdível.

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Também impersível é o Horror Fest. Na teoria(é, porque eu ainda não vi e, enquanto não ver, é tudo lenda...), os caras fazem uma seleção de filmes de terror que não puderam ser exibidos nas salas de cinema, para a audiência regular, por serem muito "gráficos", e passam neste festival.

Só deve ter freak. Meu lugar, claro.

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Não sei como as pessoas associam Halloween com medo. Para mim, é uma data de pura diversão desmiolada. Enfim... Tem o filme "The Turistas", que está com uma puta campanha pesada de marketing. Jovens babacas e extremelly hot, vão ao Brasil de férias e acabam em pedacinhos. Engraçado, no mínimo.

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Estão lançando, pelo que eu entendi, um canal digital chamado Fear Net que, como amante dos filmes de terror trash, serei obrigada a assinar.

Dizem que vão fazer 24 horas diárias de filmes de terror e afins. Mais uma vez, só vendo para crer. Apesar de que deverá ser algo parecido com a Horror Channel de New Jersey. Interesting...

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Meu Halloween se resumirá em dias e mais dias de festa sem parar. 1 - Por que não festejar? 2 - Tudo é desculpa para festa. 3 - Trick or treating é super fun these days. (Eu ando tão contente que estou até irritante, não?)

sábado, 21 de outubro de 2006

Padrão Stepford de beleza

ou, a cada dia mais sinto a incontrolável vontade de me transformar em uma ogra. Ou lésbica...

Vanessa Mael
EXTRA USA

Este é um momento crítico para a indústria da moda. A discussão sobre como o padrão de beleza estabelecido pode agredir a saúde das modelos cresceu e, até quem não é ligado ao setor tem dado sua opinião. Estariam, as modelos, magras demais? O mais preocupante disso tudo é o peso que esta tendência tem sobre a sociedade atual.

Celebridades, sejam modelos, atrizes ou cantoras, são o referencial de beleza de muitas mulheres. Hoje, está estabelecido que ser magro é sinônimo de ser bonito. Entretanto, é necessário alertar para os riscos que isso pode causar para a saúde, principalmente das adolescentes, que ainda se encontram em período de crescimento e podem desenvolver sérios distúrbios alimentares.

As discussões sobre qual seria o nível de magreza aceitável para as modelos vieram à tona quando a organização da Semana de Moda de Madri obrigou as modelos a apresentar um índice de massa corporal (IMC) superior a 18. Aquelas que não atendessem à requisição foram dispensadas da principal semana de moda espanhola.



Distúrbios alimentares

Uma série de comportamentos são dicas claras de que uma adolescente pode ter desenvolvido distúrbios alimentares. Aquela amiga que vive de regime ou usa indiscriminadamente inibidores de apetite ou outros medicamentos como laxantes e diuréticos é forte candidata a desenvolver doenças como anorexia ou bulimia.

Jejuar ou vomitar após as refeições também são comportamentos padrão entre as meninas que querem perder peso com rapidez e, fortes indícios de transtornos alimentares. Um por cento da população feminina entre 18 e 40 anos sofre de algum tipo de transtorno relacionado à alimentação.

Os transtornos alimentares são um fenômeno mundial e nos últimos anos se tornaram uma epidemia. De um modo geral, o pensamento das pessoas que apresentam algum distúrbio alimentar se caracteriza pela busca da perfeição do corpo e pela obsessão pela imagem de um ídolo.

“Reduzir excessivamente a ingestão de alimentos, eliminar refeições, passar uma semana inteira bebendo líquidos são atitudes que se parecem mais com autoflagelação do que com uma dieta. A auto-imposição de grandes sacrifícios e de metas absurdas não favorecem o processo de emagrecimento”, afirma a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva, diretora-clínica do Centro Integrado de Terapia Nutricional - CITEN.



Padrão “Stepford Wife”

Existem, ainda, outros motivos psicológicos mais sérios que levam ao desenvolvimento de práticas de autoflagelação que estão profundamente enraizadas na sociedade atual. Em busca do corpo perfeito, muitas mulheres se tornam verdadeiras “Stepford Wives”.

O conceito vem do nome do filme de suspense de 1975 de Bryan Forbes, regravado em 2004 por Frank Oz, com Nicole Kidman no papel principal. A história original conta que Joanna Eberhart, ao se mudar com seu marido para a pequena cidade de Stepford, CT, tem o seu maior pesadelo feito realidade: lá, os maridos matam as esposas, substituindo-as por robôs, que são esteticamente perfeitos e foram criados apenas para servir, cozinhar e fazer sexo.

Muitas mulheres, hoje em dia, ainda adotam comportamentos que levam a distúrbios alimentares tentando agradar seus namorados ou maridos. O medo real de que são os homens que impõem os padrões de beleza, exigindo que suas companheiras sejam tão magras ou bonitas quanto modelos das capas das revistas de moda, faz com que as mulheres se autoflagelem.



Beleza é saúde

É muito importante estabelecer a idéia de que beleza é saúde, e que os dois conceitos estão estreitamente interligados. A dieta ideal é aquela que emagrece e alimenta ao mesmo tempo. Todas as vezes que optamos por seguir uma dieta restrita, perdemos muito mais do que as gordurinhas que nos incomodam tanto.

“Perdemos saúde e perdemos beleza. Perdemos gordura sim, mas perdemos também componentes muito importantes para a beleza e juventude, como o colágeno, que dá saúde e beleza ao cabelo e à pele. E não adianta ingerir cápsulas de colágeno, pois serão totalmente ineficientes”, explica a médica Ellen Simone Paiva.

Outro problema comum entre os que fazem drásticas restrições calóricas é o aparecimento da desnutrição, pois é impossível garantir a ingestão dos micronutrientes básicos, como as vitaminas e os minerais. Muitas mulheres adotam as farmácias GNC (General Natural Center), de produtos naturais, presentes em todo o território norte-americano, como se fosse sua visita semanal ao supermercado.

É muito comum o pensamento de que cápsulas de gelatina e colágeno ou vidros de vitaminas especiais para mulheres, ou vitaminas de A a Z, podem substituir o que é perdido quando se pula uma refeição.

Entre os maiores riscos nutricionais estão a falta de ferro, cálcio e vitaminas. “As mulheres são mais vulneráveis, pois menstruam todos os meses e a perda de ferro não reposta resulta em anemia. O cálcio não ingerido resulta em massa óssea insuficiente para garantir as perdas naturais da maturidade e todas as vitaminas em falta na puberdade se traduzirão em menor potencial antioxidante no futuro, impossível de serem repostas através das mega-dosagens de vitaminas, atitude totalmente ineficiente e muitas vezes arriscada”, alerta Ellen Paiva.

Então, o que fazer?

“Reconhecer que todos os seres humanos precisam se alimentar, pois são os alimentos que nos fornecem energia e nos dão disposição para o desenvolvimento das atividades diárias. Saber que a melhor forma de perder peso é se alimentando corretamente”, aconselha a nutróloga.

Para emagrecer com saúde é necessário que um plano complexo seja seguido. Tudo tem início com uma visita ao endocrinologista, que fará exames e dosagens de hormônio para estabelecer se existe alguma disfunção corporal. Somente após esses exames será possível saber se existe algum problema com o metabolismo da paciente.

Um dos problemas mais comuns, descobertos através de exames, é a disfunção da tireóide. Também, após os 30 anos de idade, o metabolismo feminino desacelera naturalmente. É necessário aceitar os ciclos da vida e procurar sempre a ajuda de um profissional.

O segundo passo seria uma consulta ao nutricionista, para a criação de um cardápio balanceado, que atenda as necessidades diárias de cada pessoa, sem causar nenhum risco à saúde ou privar o corpo de qualquer nutriente. É nesta fase que será recomendado o uso de vitaminas complementares ou cápsulas de colágeno e gelatina.

Pular refeições para emagrecer é uma conduta muito comum que deve ser evitada, principalmente durante o jantar. Muitas pessoas não jantam com receio de que o corpo não metabolize os alimentos com a mesma agilidade da hora do almoço, o que não é real. “Todas as vezes que pulamos refeições, deixamos de ser seletivos e abusamos na próxima refeição. Todas as vezes que fazemos jejum prolongado, nosso corpo ‘lê’ essa situação como escassez de alimentos e se protege, reduzindo a queima calórica”, explica a especialista.

Outro grande mito é a retirada do carboidrato do jantar. O ganho de peso não ocorre pela presença deste componente de nossa dieta e sim quando o total calórico ingerido no dia é maior do que a queima. Da mesma forma que a perda de peso não ocorre com a suspensão do carboidrato das dietas, sempre que se consegue ingerir menos calorias do que se gastou. “Isso é muito mais fácil e seguro de se conseguir com a adoção de uma dieta balanceada”, defende a endocrinologista Ellen Simone Paiva.

E, por último, os exercícios físicos vão mostrar o resultado desejado. É sempre seguir uma lista de boas práticas de alimentação, conciliando o emagrecimento com a preservação da saúde e incluindo o exercício na rotina diária.



Regras do emagrecimento saudável

As regras do emagrecimento saudável sugeridas por qualquer profissional incluem sempre o consumo de alimentos variados em três refeições e dois lanches diários. O ideal é estabelecer uma rotina de alimentação seguindo o relógio e parar para comer, de três em três horas, quantidades reduzidas de alimentos.
Muitas pessoas esperam até completar dez ou vinte quilos a mais na balança para correr atrás do prejuízo. É importante não subestimar um ou dois quilos a mais e correr atrás para perdê-lo. Como? Através da prática de atividades físicas todos os dias. Na falta de tempo, inclua na rotina a prática de andar a pé, subir escadas e dançar. Arrumar seu quarto também queima calorias, só não vale ter preguiça.

Se for ingerir arroz e feijão diariamente, como é de costume dos brasileiros, é melhor fazê-lo acompanhados de legumes e vegetais com folhas. Também é importante a ingestão de quatro a cinco frutas diariamente.

É possível adicionar ao cardápio refeições com carboidratos integrais como pães e arroz e reduzir a ingestão de açúcar associado às gorduras como os sorvetes, chocolates e tortas. Isso não significa abolir a sobremesa dos seus sonhos. Ela só não pode ser uma rotina na sua vida.

Na hora do lanche, priorize as frutas ao invés de biscoitos, bolos e salgadinhos, e tente não comer muito sal, evitando alimentos enlatados e embutidos como salame, mortadela e presunto, que têm sal. Evite também adicionar sal à comida já preparada.

Dê preferência ao leite desnatado e consuma produtos lácteos com baixo teor de gordura, pelo menos três vezes ao dia, além de ingerir muita água. É a mais fácil de todas as práticas.

O capitão Kirk ficaria orgulhoso...

Cientistas fazem prova prática de "manto de invisibilidade"

O capitão Kirk ficaria orgulhoso: uma equipe de cientistas britânicos e americanos criou um manto de invisibilidade, como o que protege as naves romulanas em Jornada nas Estrelas. Ele ainda não funciona tão bem a ponto de ocultar uma nave estelar, mas já conseguiu fazer um serviço decente na hora de esconder um tubo de cobre.

No experimento, os cientistas usaram microondas para tentar localizar o tubo. Como a luz comum e o radar, as microondas são refletidas por objetos, o que os torna visíveis e faz com que projetem uma sombra. A diferença é que os seres humanos têm um sentido - a visão - para detectar a luz e as sombras da luz, enquanto que para captar microondas e radar, precisamos de necessários aparelhos.

Se você consegue esconder algo das microondas, é bem possível que consiga esconder do radar também - uma oportunidade que fascina os militares. Essa tecnologia de invisibilidade é diferente da tecnologia "stealth". O "stealth" reduz a superfície refletora de um objeto, tornando-o difícil de rastrear. A invisibilidade simplesmente faz com que as ondas de radar - ou outras - contornem o objeto, dando a impressão de que ele não está ali.

O novo trabalho indica o caminho para uma versão aperfeiçoada que poderá ocultar pessoas e objetos da luz visível. Em teoria, adaptar o conceito para luz visível é possível, disse o projetista do sistema, David Schurig. Mas, na prática, o problema é "desafiador", acrescenta ele.

A despeito disso, a prova prática com o cilindro vem apenas cinco meses depois de Schurig e colegas terem publicado a teoria sobre o assunto. O primeiro sucesso experimental será publicado, nesta sexta-feira, na revista Science.

"Fizemos o trabalho muito depressa... e isso levou a um manto que não é ótimo", disse o co-autor do trabalho, David R. Smith. "Sabemos como fazer coisa muito melhor".

Este primeiro manto funcional só opera em duas dimensões e projeta uma pequena sombra, diz Smith. O próximo passo é operar em três dimensões, e sem sombra.

O dispositivo, feito de metamateriais - misturas de metal e materiais de placas de circuito, que podem incluir cerâmicas, teflon ou fibras - canaliza as microondas ao redor do objeto, como quando a água flui ao redor de uma pedra. O sistema tem de ser projetado para comprimentos de onda específicos.

Se um manto para luz visível for criado, diz Smith, alguém olhando para o objeto coberto "veria o que está do outro lado. Isto é, o manto é, em termos ideais, transparente. Já que ainda não temos um manto perfeito... o pano de fundo seria visto, mas um pouco escurecido".

Outras aplicações da tecnologia poderiam envolver a blindagem de sistemas sensíveis contra certos tipos de radiação - que seria desviada pelo manto, como se fosse luz - e até algum tipo de blindagem acústica, para proteger estruturas contra ondas mecânicas, como as geradas em terremotos. (AE-AP)

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Still the best show on television!

Você sabe que está assistindo ao melhor show na televisão quando você chora, grita, ri, pula, treme, grita mais um pouco, chora mais, bate palma e pensa, "Thank God, I'm alone!". Tudo isso durante um mesmo episódio!

Battlestar Galactica é a coisa mais foda na TV e o quarto episódio do terceiro ano foi sensacional! Cada imagem tem um milhão de significados e você grita "This is the best fracking jump ever!"