terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Contato

Já que eu não tenho o que fazer, vou fazer uma lista. Decidi chamá-la de "realizações do meu vigésimo-quarto ano de vida".

Lá vai:

- Dar uma trégua para meus óculos e visual nerd e colocar lentes de contato. Na verdade eu já usei, mas não tenho receita para comprá-las aqui. Então decidi ir ao médico, fazer o exame retardado e voltar a usar as malditas lentes.

- Nadar/dançar pelo menos uma vez por semana. Eu abomino exercício físico, mas eu realmente preciso fazer alguma coisa, ou eu vou morrer de stroke aos 25. Nadar e dançar são as duas únicas coisas que eu seria capaz de fazer. E yoga. É, e yoga.

- Terminar o curso de cinema do SVA.

- Ser admitida no Pratt Institute.

- Emagrecer 20 Kilos.

Este vai ser um ano de muita, mas muita economia. Então não posso incluir nenhuma viagem longa ou mais interessante. Nem bens materiais caros. Continuarei com a minha TV velha, meu computador caindo aos pedaços, sem câmera digital, mas estudando. Estudando, é o que importa.

E eu quero, acima de tudo conseguir trabalhar mais. Aplicar para algum estágio em alguma das major Tv networks, e quem sabe, by the end of the year, estar finalmente trabalhando na minha área.

There it is. A plan.

A girl with a plan.

Yeah.

Ok.

Yeah.

Eu tenho 23!

"Eu tenho 23 anos! Eu tenho 23 anos! Eu tenho 23 anos! Eu tenho 23 anos! Eu tenho 23 anos! Eu tenho 23 anos! Eu tenho 23 anos! Eu tenho 23 anos! Eu tenho 23 anos!"

Eu estou repetindo isso como uma retardada enquanto é verdade. A partir de amanhã I'll be officially old e terei que procurar uma academia. Não adianta mais eu levar minha vida sedentária desta forma, é hora de levantar a bunda e me exercitar se eu não quiser que tudo fique caído e flácido.

Chegou a hora de pensar em cremes anti-rugas. Com esta minha fair skin, "praticamente uma dinamarquesa" (hihihihihi), eu vou enrrugar muito rápido.

É o drama dos aniversários, estas merdas que toda mulher pensa. O único plus side é: continuo childless. E assim pretendo morrer.

[Vanessa pára para protestar:
\o/ Child-free world. \o/]

E as piadas sobre estar chegando perto dos 25 não param.

***

Nada de comemorações. Fala sério, comemorar o quê? Que minha mãe estava me parindo há 24 anos atrás, coitada? Não. Meu presente será quatro dias OFF, e uma curta viagem dos sonhos, para a terra dos sonhos. Fake dreams.

Fora isso teve um café com a Karina, um jantar e uma bebedeira em casa. Nada demais.

***


Eu tenho tanta coisa para fazer no trabalho, que párar para viajar no aniversário é uma loucura. Na volta, eu pego um segundo emprego, de noite, dando aulas de informática.

Riam, meus queridos, riam.

***

Eu tenho 23 anos!

sábado, 28 de janeiro de 2006

I am Stewie Griffin




Family Guy é a melhor coisa na TV! Ok, tem Lost. E 24. E My Name is Earl.

Argh! Aaaaaaaaaah. Fuck that!

You know what I mean.

E o que são aquelas referências pop todas? Meu Deus, eu me mato de rir!

É, Family Guy é a melhor coisa na TV.

E o melhor, meu roomate tem todas a caixas! Yuuuhhhhuuu!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Compleat Documentary - com A mesmo...

Quando tem muita merda acontecendo ao mesmo tempo, você acaba sempre se esquecendo das coisas boas, ou elas simplesmente passam desapercebido, não têm o mesmo peso que teria se sua vida estivesse certa, no lugar.

Agora, quando tudo está uma desgraça e uma coisa acontece e te deixa eufórica, louca, com vontade de gritar de tão boa que é, aí você já sabe: é especial mesmo.

Enfim, nem eu mema sei do que estou falando... Ah, estou falando do curso de documentários.

***

Cara, eu acabei jornal, eu não posso pegar o emprego que eu tanto quero, tenho que me virar com o que eu tenho, enfim, life is tough. Sobrou minha idéia fantástica de estudar Film and Video na School of Visual Arts. Procurei, dentre as cadeiras disponíveis, aquela que mais fizesse sentido na minha vida, eu nunca quis ser filmaker, producer, director, estas coisas... Eu me interesso demais por cinema e TV. Não, não é interesse é obsessão, é uma paixão incontrolável. Ainda assim, meu interesse se limitava em escrever sobre docs and films.

Quando eu entrei na SVA ontem, meu mundo mudou. Aquela faculdade é a coisa mais linda que existe. Pau no cú da NYU, coisa quadrada e sem-graça. Cara, em cada parede da SVA tem uma colagem, um digital draw, ou um quadro. Em cada corredor tem uma escultura, um lustre diferente, ou uma lâmpada colorida. É uma poluição visual do inferno completada pelo visual dos alunos que são as coisas mais esquisitas ever. (E pensar que a Karina me chama de esquisita... Amiga, eu sou extremelly dull perto daquele povo!)

E isso não é tudo, meu professor é o cara mais foda. O MAIS FODA! Sabe quando a pessoa tem uma paixão tão grande por alguma coisa que você acaba se apaixonando também? Ele já trabalhou para os major networks, xingava a induústria a cada cinco segundos, é inglês, provavelmente gay, e especializado em MUSIC DOCUMENTARIES.

Can you fucking believe that?

Eu não sabia disso, foi uma super surpresa. Eu sempre pesquiso os professores antes de me matricular, mas como eu sempre estudei com gente foda, que tem um currículo do caralho, writer, producer, director, eu acabo não checando mais a fundo. Então este professor me surpreendeu com mais de 600 filmes no currículo, e a maioria deles são sobre música.

Música, man.

Sabe qual minha tarefa de casa? Assistir à sete filmes! Isso não é um sonho?
O mundo pode ser maravilhoso!

E mais, na minha sala só tem quatro alunos, então é como uma tutorial, e ontem nós tivemos a oportunidade de dizer porque estávamos alí e nos que cada um quer focalizar. No meu caso, é simplesmente porque eu preciso começar de algum lugar, e introdução à documentários me pareceu este o ponto certo. Fora uma história absurda, mas verdadeira, que eu contei na aula.

***

O nome do curso é The "Compleat Documentary". Pretencioso e como o próprio professor disse, "absurdo", mas tem uma origem interessante.

O primeiro doc que meu professor fez em 1984 é chamado The Compleat Beatles. Você encontra no e-bay. Então, compleat com A mesmo, porque vem de beatles. B beatles vem de beat music, que era como rock era chamado nas décadas 50-60. Tudo isso liga The Compleat Documentary ao rock. E, na verdade, a maioria dos docs que nós vamos assistir é sobre música.

***

A aula é dentro de uma sala de projeção. Quer coisa mais do cacete?

***

Eu já assisti ao The Aristocrats. Que na verdade é uma piada imbecil contada por um monte de gente que trabalha com TV. Shitty. E eu estava louca para ver.

***

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Coisas

The others. Não é o filme. São os outros famosos habitantes da ilha de Lost, que quase nunca aparecem. Ontem, um deles apareceu, falou e não disse nada. Caralho de série que enrola, e mesmo assim a gente se mata para assistir! ;-P

***

Givanni nasceu. Filho do meu melhor amigo (no masculino), lindo, lindo, ele é rosa e tem cabelos pretos! Muito lindo.

Ok.

Você pode estar tendo um ataque ao me ver falar assim de uma criança já que eu tenho uma política de total child-free world, sou completamente contra birth e tals. A cada aniversário que eu faço eu comemoro que não engravidei e não me tornei mãe (maior pesadelo existente na minha cabeça). Mas cara, o Giovanni é filho do Juliano, a puta-maior do planeta, e vai ser o bebê mais fofo do mundo!

É claro que eu, quando soube da notícia que a Mari estava grávida, dei para ele o mesmo discurso que dou para todos: "já vou falando que não vou dar parabéns, meu amigo, te dou meus pêsames já que você acaba de adquirir uma dívida eterna e um relacionamento de extrema dependência. Ai, credo, até me arrepia..."

Jú me xingou muito, como sempre, e aí eu entendi que Giovanni seria um bebê muito querido, me calei e logo na primeira foto comecei a amar o garoto, do meu jeito torto, saindo para fazer shopping para ele e comprar blankets que combinem com calças de pijama, mas é amor.

Porra, Jú! Tudo isso é só para dizer o que eu não digo para ninguém: parabéns, man! Você consegiu o impossível, fazer um bebê lindo, rosa e cabeludo! E você, cara, é uma das únicas pessoas que me fazem sentir esta vontade incontrolável de ir até o Brasil.

***

Minhas férias acabaram, mas eu ainda tenho mais quatro dias para curtir com minha amiga. Óbvio, choveu e fez frio todos os dias que eu estava livre, e hoje, que eu estou aqui trancada, até bem calor lá fora! Godamnit!

Caralho, tem tanta foto de NYC, mesmo com toda a chuva! E o Museu de História Natural é muito, muito chato.

***

Tem show do Cake na sexta no Hammerstein Ballroom. Ou seja lá como se escreve isso. E não, eu não vou.

***

Eu definitivamente não sei vender no e-bay!

***

Estou louca para ir morar um tempo em Paris ou em Munich (onde mora minha amiga Izabela). Estou pensando em combinar com a Cárita que das próximas vezes que a gente se encontrar, ela pode escolher qualquer lugar do mundo (vai ser Amsterdã, I know...) que eu estarei lá, vamos ver...

Coisas

The others. Não é o filme. São os outros famosos habitantes da ilha de Lost, que quase nunca aparecem. Ontem, um deles apareceu, falou e não disse nada. Caralho de série que enrola, e mesmo assim a gente se mata para assistir! ;-P

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Givanni nasceu. Filho do meu melhor amigo (no masculino), lindo, lindo, ele é rosa e tem cabelos pretos! Muito lindo.

Ok.

Você pode estar tendo um ataque ao me ver falar assim de uma criança já que eu tenho uma política de total child-free world, sou completamente contra birth e tals. A cada aniversário que eu faço eu comemoro que não engravidei e não me tornei mãe (maior pesadelo existente na minha cabeça). Mas cara, o Giovanni é filho do Juliano, a puta-maior do planeta, e vai ser o bebê mais fofo do mundo!

É claro que eu, quando soube da notícia que a Mari estava grávida, dei para ele o mesmo discurso que dou para todos: "já vou falando que não vou dar parabéns, meu amigo, te dou meus pêsames já que você acaba de adquirir uma dívida eterna e um relacionamento de extrema dependência. Ai, credo, até me arrepia..."

Jú me xingou muito, como sempre, e aí eu entendi que Giovanni seria um bebê muito querido, me calei e logo na primeira foto comecei a amar o garoto, do meu jeito torto, saindo para fazer shopping para ele e comprar blankets que combinem com calças de pijama, mas é amor.

Porra, Jú! Tudo isso é só para dizer o que eu não digo para ninguém: parabéns, man! Você consegiu o impossível, fazer um bebê lindo, rosa e cabeludo! E você, cara, é uma das únicas pessoas que me fazem sentir esta vontade incontrolável de ir até o Brasil.

***

Minhas férias acabaram, mas eu ainda tenho mais quatro dias para curtir com minha amiga. Óbvio, choveu e fez frio todos os dias que eu estava livre, e hoje, que eu estou aqui trancada, até bem calor lá fora! Godamnit!

Caralho, tem tanta foto de NYC, mesmo com toda a chuva! E o Museu de História Natural é muito, muito chato.

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Tem show do Cake na sexta no Hammerstein Ballroom. Ou seja lá como se escreve isso. E não, eu não vou.

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Eu definitivamente não sei vender no e-bay!

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Estou louca para ir morar um tempo em Paris ou em Munich (onde mora minha amiga Izabela). Estou pensando em combinar com a Cárita que das próximas vezes que a gente se encontrar, ela pode escolher qualquer lugar do mundo (vai ser Amsterdã, I know...) que eu estarei lá, vamos ver...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Vacation

Chegou a hora de curtir minhas merecidas férias. Se eu conto isso ninguém acredita. Seis meses atrás eu tirei SETE dias de férias e fui para a Flórida. Hoje eu tiro três e vou para Siracuse. Vou nada, a Cárita é quem vem para cá e nós vamos fazer tour em NY, mas o que vale é a versão oficial. Isso porque eu pedi para meu chefe CINCO dias, e ele me disse EXATAMENTE assim: "Você pensa que é uma princesa? No way, você vai ficar aqui, I need somethings done next week."

Eu sou uma princesa, é minha conclusão daquela conversa. Total de 10 dias de férias em QUATRO anos de trabalho, UM ANO na mesma empresa, emendando com trabalhos de outras empresas. Férias não remuneradas. Esta é a parte que dói mais. É meu direito não reconhecido, enfim... Eu penso no que eu ganho nestes 10 dias, e aproveito cada segundo, para não pensar no que estou perdendo.

+++

Amanhã, às quatro da manhã, eu saio para pegar a Cárita no Aeroporto. Preciso dizer que foi surreal dizer "até amanhã", no telefone, para minha amiga?

Até amanhã.

Foda esta frase!

+++

Adoraria falar do último episódio de Lost. Pero, no hay tiempo. Foi engraçado a luta, lá em casa, para ver quem assistia o episódio primeiro e contava para o outro. Eu e o Namorado não assistimos na TV, e disputamos os segundos para ver quem conseguia baixar primeiro, assistir e acabar com a graça do outro.

Of course, I won.

No último episódio Mr. Eko denuncia o segredo de LOST. Tem uma cena em que ele diz, o que eu venho dizendo para os meninos, sem sucesso (eles não me compreendem), há semanas. Sai mais ou menos assim:

"O mais foda de LOST é, não existe good and evil as two completly separate things. Everybody is good and evil, man. See Kate, she is a bitch, she kills people, still Sargento loves the heroin-portion of her. Got me, got me? Good and Evil, man. Mr. Eko is that. Good and Evil. There no black and white there, only a huge gray area. That ilsand is a grey area."

Good and evil, man.

+++

Interrompendo maratona de Family Guy. It's freakin' vacation, man!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Tópicos que dariam bons posts, se eu tivesse tempo...

+ Minha primeira aula de música.
+ O álbum First Impressions of the Earth dos Strokes, lançado há uma semana e meia, a única coisa que toca no meu i-Pod. Fantástico.
+ Coachela 2006, que já foi agendado para 29 e 30 de Abril e que vai me levar até a Califórnia apenas para assistir os shows.
+ O curso da faculdade de cinema que começa na semana que vem. Na verdade a faculdade é chamada Film + Video. O Curso é Indrodução à Tv Documentaries, na School of Visual Arts. Can't Wait. (longa história....)
+ Aplicação para Bacharelado em Arts Visuais, Cultura e Crítica pelo Pratt Institute. Ô aplicação difícil! Eu tenho que apresentar cinco cartas de recomendações, um texto de admissão enorme, e um portifólio com no mínimo 10 textos escritos em inglês e fotos.
+ Tem o aniversário da Karina chegando.
+ A Lit, que se transformou no melhor club de Nova York da noite para o dia.


Mas a única coisa que eu consigo pensar é que eu terei cinco dias seguidos de férias, e que eu vou dar uma de turista na cidade, coisa que eu não faço há muito tempo, e vou cobrir os principais pontos turísticos com a melhor companhia do planeta, minha melhor amiga, Cárita.

Mais tarde coloco aqui o schedule da semana, que está semi-pronto.

As línguas nem estão misturadas neste post.

;-P

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Brie



Quando minha cabeça estava quase pifando, de tanto eu preencher formulários das faculdades (curso de cinema e vídeo que começa agora em janeiro e o curso de estudos culturais e sociais que começa em setembro), vem o Gê e me mostra o Brie na câmera!

Lindo, lindo! O Brie é o cão mais famoso do orkut! E é o labrador mais querido! Morro de saudades dos meus cães.

Ai, ai...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

Minhas primeiras redações

Esta manhã minha mãe entregou uma sacola contendo diversos presentes de Natal e Aniversário na portaria da CPFL. Minha melhor amiga trabalha no Centro Cultural da empresa de energia elétrica e em menos de uma semana embarcará para Nova York, para me contrar.

Nesta sacola, entre um cachecol que Mamãe tricotou para mim, blusas de verão, remédios brasileiros e livros de jornalismo tem um pequeno caderno, o mais importante de todos os presentes. Este caderno é chamado "Minhas primeiras redações".

Quando eu estava na primeira série, ganhei de presente um caderno que ajudasse a estimular minhas produção de redações. Eu mal sabia ecsrever, mas aquele foi meu presente favorito por anos. Em cada página havia uma atividade diferente. Palavras alatórias que deveriam ser usadas na produção de um texto, ou algumas frases iniciando uma história que eu deveria terminar, ou apenas um tema que eu deveria desenvolver.

Eu não vejo este livrinho há mais de quatro anos, e vai ser fantástico reler o que se passava na minha cabeça há 15 anos atrás. Pretendo digitar aqui as histórias que, na época, me pareciam fantásticas. Vou me divertir muito!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

Sargento é o melhor DJ

Eu posso fazer quantas playlists eu quiser. Só eu gosto do que eu escuto, só eu me acho um gênio, não tem jeito. Já o Sargento, com este papo-cú dele de que é eclético, ele consegue atingir a massa e fazer uma festa como ninguém. O melhor DJ, sem discussão! E eu não tô sendo irônica. Pela primeira vez na minha existência, eu nao estou sendo irônica.

Na festa do Sargento, até o Namorado dança: "Can you feel it?"