sábado, 29 de abril de 2006

We are really lost!



E as pessoas anotavam os números da camiseta do Leonardo para jogar na sena.

Post Secret

Taí, um livro que realmente me incomoda.

Filhos de uma puta,

roubaram meu i-Pod.

Eis que estou eu, linda, voltando se sunny LA, quando desmaio no avião e...

... acordo sem meu i-Pod.

Claro, chamei comissário, procuramos o aparelhinho com lanternas, debaixo das poltronas. Quando chego de volta a Newark, tenho que aguardar o avião inteiro sair, para procurar novamente e nada.

O negócio estava no meu colo, cara! Puta cara-de-pau do inferno.

Não.

Puta loser o retardado que nos dias de hoje rouba um i-Pod mini.

Meu amigo, vá roubar algo melhor!

E me deixa com meu aparelhinho.

Eu queria é que o covarde que fez isso enquanto eu estava dormindo, tentasse tirar o i-Pod quand eu estivesse acordada. Que ele tivesse os culhões de realmente me assaltar. Ia levar um tapa na orelha para nunca mais esquecer.

Cara, nunca me senti tão sozinha.

Juro.

i-Pod faz muito mais falta que um namorado.

Bem, e eu não poderei comprar outro tão cedo.

Shit!

Seu Jorge

Seu Jorge fez show aqui outro dia, e foi um bafo! É jornalista beijando o lead-singer, Bill Murray na platéia do lado de Willian Defoe. Festa backstage. Uma destas noites inesquecíveis!


Não para mim.

Both Sides of the Gun

Este Cd novo duplo do Ben Harper está um regaço!

Programa Dr. Glamour da Rede Record

BELEZA - Entrando na ´faca´ com Dr. Glamour - Saúde / Fitness - Data: 27/4/2006 20:25:30




Vanessa Mael e Nilza Barros, do Extra*/Especial para BR Press

(Nova York, BR Press) - Pouco depois das 7 da manhã, horário marcado para a entrevista, recebemos a notícia que um veículo de comunicação na Austrália tinha se antecipado. Depois de alguns telefonemas e muitas horas de espera, finalmente nosso entrevistado encontrou tempo entre uma cirurgia e outra para atender "os amigos do Brasil", forma carinhosa como ele nos definiu. O médico Robert Rey é um paulistano que ganhou um lugar ao sol em Beverlly Hills.

Filho de mãe gaúcha e pai norte-americano, ficou conhecido como o cirurgião plástico das celebridades nos Estados Unidos. Além da carreira de sucesso na medicina, Dr. Rey é estrela de programas de TV como o Dr. 90210, do canal E!, é repórter do Insider e Entertaiment Tonight, ambos no canal CBS.

Em julho, estréia na rede Record do Brasil, em horário nobre, um programa sobre cirurgia plástica Dr. Glamour. Aos 44 anos, Roberto Rey é um homem simples que fala sobre sua história de vida, os desafios da profissão, sonhos e faz reflexões sobre a indústria da beleza.

*

Como foi sua infância?

Dr. Rey – Nasci na cidade de São Paulo em 1961. Mas só vivi no Brasil até meus 12 anos. Meu pai era muito irresponsável, parou de trabalhar quando tinha 50 anos, e mesmo quando tinha um bom emprego, não levava dinheiro para casa. Não estava envolvido com a família. Eu acredito que tenha conversado com ele, no máximo, umas cinco vezes em minha vida toda. Minha família vivia na pobreza, eu dormia em cima de uma mesa. Nós morávamos na Lapa, no lado industrial, ou seja, a parte mais feia era onde ficava nossa casa. Ela tinha as janelas quebradas.

Como aconteceu a mudança para os Estados Unidos?

Dr. Rey – Missionários cristãos foram até minha casa no Brasil e fizeram uma oferta à minha família: levar eu e meus três irmãos para morar no EUA. E como meu pai era norte-americano, ficou mais fácil. Mudamos para Utah, onde fomos educados por uma família cristã de classe média. Foram eles quem me introduziram aos livros e às artes.

Qual a relação que o senhor mantém com o Brasil hoje?

Dr. Rey – Eu tentei encontrar meus amigos, os meninos que cresceram comigo... Mas descobri que muitos morreram, envolveram-se na criminalidade, com drogas...

O senhor desenvolve algum trabalho social no Brasil?

Dr. Rey – Ano passado, fui passar uma temporada no México. Ajudei crianças pobres que sofriam deformidades. Este ano eu vou ao Peru desenvolver o mesmo tipo de trabalho. Eu acredito que não só o Brasil, mas a América Latina inteira precise de ajuda. Eventualmente eu farei trabalhos no Brasil, mas por lá, as pessoas têm mais recursos.

Onde o senhor estudou e como foi parar em Hollywood?

Dr. Rey - Eu me formei em medicina pela Harvard University. Contra a recomendação dos meus professores, vim morar na Califórnia. Sempre tive o sonho de viver em Hollywood. Mas eles sempre me diziam que por aqui havia muita concorrência na área de cirurgia plástica. Eu não me importei e segui meu sonho. Eu me lembro que tinha um Mustang bem velho e todos os meus pertences cabiam no porta-malas daquele carro. Foi tudo que eu trouxe para cá para começar minha carreira.

E como foi este início em Beverly Hills?

Dr. Rey - Eu não podia pagar aluguel de uma casa. Então aluguei um consultório muito pequeno. De imediato eu não consegui desenvolver relacionamentos com clientes, já que os pacientes ricos podem ir a cirurgiões renomados, com consultórios belíssimos. Nos fins de semana eu viajava até Dos Palos, ao norte da Califórnia. Esta é uma cidade de imigrantes, de trabalhadores da lavoura. Lá eu trabalhava como clínico geral, obstetra e pediatra.

Foi através dessa convivência que surgiu seu interesse pela política?

Dr. Rey - Foi sim. Hoje eu trabalho com cirurgia plástica, mas quero fazer parte do Congresso Americano. Existe muita injustiça contra os latinos nesse país.

Quantos anos deve-se estudar para ser cirurgião plástico nos Estados Unidos?

Dr. Rey - Aqui é bem diferente do Brasil. Eu já conheci médicos brasileiros que aos 28 anos já estavam praticando medicina. No EUA, no mínimo a pessoa tem 36 anos. Durante quatro anos eu estudei pré-medicina com enfoque em química; quatro anos de medicina; dois anos de especialização; um ano de residência no hospital; quatro anos de cirurgia geral; dois anos de cirurgia-plástica geral; um ano de especialização em estética e cirurigia nos seios. No total, foram 18 anos de estudo em minha vida para me tornar cirurgião plástico.

O Dr. Mark L. Jewell, presidente da American Society for Aesthetic Plastic Surgery, aponta a necessidade de um certificado em cirurgia plástica...

Dr. Rey - Após o ano obrigatório de residência em hospital, o médico recebe o diploma em cirurgia plástica. Isto é necessário. Agora, este certificado ao qual ele se refere não é obrigatório. É uma honra, apenas. Eu ainda não tive tempo para tirar este certificado. Estou trabalhando para isso, leva um ano para completar esta honra.

Como começou sua relação com a televisão?

Dr. Rey - Eu tirei minha SAG (Screen Actors Guild), antes de receber meu diploma final de cirurgião plástico. Quando eu cheguei na Califórnia, comecei a trabalhar no programa Happy Days, com o Fonzie (interpretado pelo ator Harry Winkler).

Quanto tempo da sua semana é dispensado para estes programas?

Dr. Rey - O Dr. 90210 leva quarenta horas por semana de filmagens. Além disso, tem o Insider e o Entertaiment Tonight, no canal CBS.

Que tipo de reportagem o senhor faz para estes programas?

Dr. Rey – Gerais. Em minha próxima tarefa, vou à Venezuela, cobrir a seguinte pauta: "Por que um país tão pequeno como a Venezuela tem um número tão alto de Misses Universo?"

Qual é o seu próximo projeto?

Dr. Rey - É um programa bem similar ao Dr. 90210, com o mesmo estilo. A maior diferença é que os cirurgiões participantes são brasileiros. O nome será Dr. Glamour, e será exibido pela rede Record, no Brasil. Eu já filmei 30 episódios, e a estréia está marcada para horário nobre, em julho deste ano.

Alguns cirurgiões plásticos mais tradicionais criticam o seu estilo de vida...

Dr. Rey - Os Estados Unidos são um país aberto a diferentes culturas. Eu vim do Brasil e sempre mantive meu lado brasileiro, ou seja, o calor humano. No Brasil, nós abraçamos as pessoas. A crítica que eu recebo é que abraço meus clientes. Eu acho que o toque humano é muito importante nesta linha de trabalho. Aos olhos de quem me critica, só existe um modo de fazer as coisas, o modo anglo-saxão.

Como sua família reage a esta exposição?

Dr. Rey - No começo foi muito difícil viver com uma câmera constantemente em cima de você. Com o tempo, você só não acostuma com a câmera, como também faz amizade com o pessoal que está ao seu redor a maior parte do tempo. Já chegou a acontecer uma situação engraçada, nós já tivemos os cameramens como babás de nossas crianças por um noite quando eu e minha esposa saímos para jantar. Nos tornamos amigos. Mas, explicando melhor, tem uma doença chamada Síndrome de Estocolmo, onde a pessoa passa a gostar de seus captores. É mais ou menos o que aconteceu com a gente. Quando os câmeras não estão por perto, sentimos falta deles.

Seu trabalho na TV contribui com a popularização das cirurgias plásticas, que muitos médicos condenam.

Dr. Rey - Eu sempre procuro mostrar que a pessoa que passa por uma cirugia plástica não tem uma recuperação rápida, ela sofre, fica de cama... Nós tentamos educar e mostrar que não é todo mundo que é um candidato a sofrer uma cirurgia deste tipo. Recorrer a intervenções cirúrgicas é a última coisa que uma pessoa deve fazer.

Sua profissão trabalha o tempo todo com a beleza. Como o senhor enxerga isso?

Dr. Rey - Eu acredito em três tipos de beleza: a beleza interna; a beleza média e a beleza externa. A beleza interna é algo com o qual você nasce ou não. A beleza média são seus músculos, ossos, veias e artérias, que pode ser cuidada com exercícios e boa dieta. A beleza externa também pode ser cuidada com cremes anti-idade e a proteção do sol. Depois de tudo isso vem a cirurgia plástica. Existe muita competição no mundo atual, as pessoas estão tentando responder a uma pressão imposta pela sociedade.

Quanto pode custar uma cirurgia?

Dr. Rey - No EUA, existe uma tabela invisível. Se a cirurgia for do pescoço para cima, cobramos entre US$ 10 e 20 mil; já do pescoço para baixo, cobramos entre US$ 5 e 10 mil.

Qual a sua opnião sobre os cirurgiões plásticos brasileiros?

Dr. Rey - Eles são absolutamente críticos, desenvolvem tecnologia em cirurgia plástica moderna. Várias técnicas foram popularizadas por Ivo Pitangui, por exemplo. Outro muito famoso é João Carlos Sampaio Góes. Os brasileiros são pioneiros em desenvolver técnicas novas de cirurgia plástica.

Qual a porcentagem masculina do público que o senhor atende?

Dr. Rey – Não é muito alta, cerca de 4%. Geralmente eles fazem lipoaspiração, levantam a pele sob os olhos e fazem redução do peito.

Quais são os tipos de cirurgia plástica mais comuns em mulheres?

Dr. Rey - Hoje, como eu tenho pouco tempo, me dedico apenas a seis tipos de cirurgias: nariz, lábios, seios, barriga, bumbum e vagina. Mas eu só tenho horário livre para o ano que vem.

Como o senhor enxerga o balanço entre os riscos de uma cirurgia plástica e os benefícios para a auto-estima da pessoa?

Dr. Rey - Se você tem um filho, e quando criança ele apresenta a popular "orelha de abano", você vai deixar esta criança ser matriculada na escola para que as crianças façam piadas com ele? Ele vai crescer e passar pelo Ensino Médio ficando cada vez mais complexado, com baixa auto-estima. Isso não é certo, e causaria um dano psicológico irreparável na criança. Por isso, cirurgiões indicam a correção quando as crianças tem cinco anos de idade e a cabeça está completamente desenvolvida. É fácil criticar cirurgiões plásticos, mas em devidas situações, as intervenções são necessárias.

O cirgurgião plástico, muitas vezes, realiza os grandes sonhos das pessoas. Quais são os seus sonhos?

Dr. Rey - Eu quero continuar fazendo constribuições no mundo da cirurgia plástica, mas eu quero me direcionari mais para o campo do bem estar natural. Não acredito que a "faca" seja a resposta para todos os problemas. Se eu puder convencer pessoas a se exercitarem e a manterem uma dieta saudável, poderíamos previnir muitas cirurgias. Um outro grande sonho é fazer parte do Congresso norte-americano.

quarta-feira, 26 de abril de 2006

Mataram Arturo

EXTRA

O jornal para o qual eu estou trabalhando atualmente, tem um acordo com a agência de notícias brasileira BR Press, que publicou, esta semana, uma matéria sóbre uma peça que está rolando aqui em NY. Claro, vocês devem perdoar meu português de quem vive no exterior há quase cinco anos...

Elizabeth Bishop em inglês para NY



Vanessa Mael, do Extra*/Especial para BR Press

(Nova York, BR Press*) - Está em cartaz no moderno teatro 59E59, em Manhattan, a peça A Safe Harbor for Elizabeth Bishop (Um Porto Seguro para Elizabeth Bishop), escrita pela jornalista Marta Góes e que já fez temporada no Rio e São Paulo. O monólogo retrata os quinze anos em que uma das maiores poetisas americanas viveu no Brasil.

Góes nasceu nos Estados Unidos, porém cresceu no Brasil, em Petrópolis, onde era vizinha de Bishop. A poetisa Elizabeth Bishop, que ganhou um Pulitzer em 1956, se mudou ao Brasil para viver uma história de amor com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares. Em 1951, Bishop conheceu e se apaixonou pela rica natureza e pelos traços culturais brasileiros, e acabou dedicando ao país boa parte de sua obra.

Sua história com o Brasil é ambígua – amava e odiava o país. Tinha declarado amor pela música brasileira, pelo carnaval, pela natureza e hospitalidade que encontrou. E ódio pela desorganização, pela cultura do ócio que a circundava e pela língua portuguesa, que nunca aprendeu a falar com fluência – apesar de ter ficado conhecida no EUA como uma grande tradutora de poemas de autores brasileiros.

Com a montagem da peça em NY, as ligações com o Brasil foram mais adiante. A peça é estrelada pela atriz Amy Irving, que foi casada com o diretor de cinema brasileiro Bruno Barreto. Apesar de ter se divorciado no ano passado, a atriz diz que o relacionamento permitiu que ela mergulhasse no complexo universo brasileiro.

"Identifico-me muito com Elizabeth porque, como ela, acabei ganhando através do amor todo um país", disse Amy Irving. "Adoro o Brasil, o seu povo criativo, lutador e generoso", diz a atriz, que mora em Nova York, mas mantém, como o fez a Bishop, uma casa em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Desafio

Dar vida a uma poetisa hermética, homossexual e alcoólatra parece um desafio complicado para qualquer ator. Mas torna-se mais simples sob a direção cuidadosa de Richard Jay-Alexander, que também leva créditos por grandes produções como Les Misérables, The Phantom of the Opera e Miss Saigon.

Irving não só é capaz de dar vazão de maneira convincente às angústias, alegrias e energia criativa de Bishop, como também de fazer a platéia sentir no palco a presença de muitos outros personagens que compuseram a história da poetisa.

Para brasileiro ver

Os conhecedores da obra de Bishop se emocionarão com a interpretação de poemas famosos como A Arte, mas a peça também reserva, segundo Irving, um agrado especial ao público brasileiro. "Em geral, o público tem recebido muito bem a peça, mas do palco sei quando temos brasileiros na platéia, porque só eles reagem, entendem e se emocionam com alguns trechos do texto. É uma delícia", diz a atriz.

Teatro social

Amy Irving generosamente aceitou um pedido da BrazilFoundation e nesta terça (25/04), parte da bilheteria do espetáculo será revertida para projetos financiados pela fundação. A atriz também participará de um debate com o público após a apresentação da obra.

Não é a primeira vez que a arte se une à solidariedade. Mas, para brasileiros e amantes do Brasil que vivem em Nova York, essa é uma oportunidade única de desfrutar de uma noite de bom teatro, poesia da melhor qualidade na interpretação de uma atriz consagrada e ainda contribuir com projetos sociais que ajudam a transformar muitas vidas.