sexta-feira, 29 de setembro de 2006

ENTREVISTA com Péricles M., da banda curitibana Gomma Fou

ENTREVISTA com Péricles M., da banda curitibana Gomma Fou



Péricles M. e Jô Mistinguett = Gomma Fou

Vanessa Mael

O curitibano Péricles M., a.k.a. Péricles Martins de Oliveira, é o mais jovem entre os selecionados para integrar a Motomix Project Band, banda experimental organizada pelo produtor musical e curador do MOTOMIX 2006, Dudu Moreto. A Motomix Project Band abriu o último festival de música pop-eletrônica em São Paulo, nos dias 16 e 17 de setembro, e contou com a participação de grandes nomes do rock alternativo mundial como os escoses Franz Ferdinand e os ingleses Art Brut e os nova-iorquinos Radio 4.
Aos 19 anos, M. é multi-instrumentista autodidata e produtor de música eletrônica, além de autêntico representante da geração de “bedroom producers” (produtores que surgem dentro do próprio quarto). Segundo M., sua escola de produção foram seus discos e sua vontade de criar música. Apesar da pouca idade, ele tem bagagem e já tocou em banda de rock, manteve outros projetos de electropop e trip hop, como o grupo Smouk. Atualmente, vem mostrando seu trabalho através do duo de electro-rock Gomma Fou, que mantém com a parceira Jô Mistinguett.
Mistinguett é formada pela Academia Internacional de Música Eletrônica de Curitiba (AIMEC), e vem mostrando seu talento na noite curitibana. Além de discotecar em diversas casas, ela já produziu festas antes de tocar, cantar e pular amarelhinha com a banda disco-punk. Seu currículo inclui a abertura do show do grupo Digitaria, em sua recente passagem pela capital paranaense e discotecagens em várias festas rock de peso, como a Sadique, Riffs & Beats, Big Mutha Truckers Party, Chilli Magazine em Joinville e, em bares descolados como o James, VU Bar e Lola Café.
O som da dupla mistura batidas de disco-punk, timbres pesados, guitarras distorcidas, vocais histéricos e letras divertidas, todas em inglês. Ambos cantam e, durante as apresentações ao-vivo, focalizam no uso da guitarra, teclado, sintetizador e laptop. Com pouco tempo de estrada, o Gomma Fou teve músicas tocadas nos sets de importantes DJs do cenário alternativo nacional, já se apresentou na maior festa electro de Florianópolis, a Devassa e teve a música “Heather”, tocada com admirável frequência, em uma das maiores rádios portuguesas durante as últimas semanas. Agora, os curitibanos comemoram o sucesso de sua participação no festival MOTOMIX 2006, durante o último final de semana.
Em entrevista, o bem-humorado Péricles M., conta os resultados da participação em um dos maiores festivais de música eletrônica do país, fala dos planos para o futuro e comemora a invenção da internet, principal ferramenta de divulgação do trabalho da banda.


Tenho notado a retomada do estilo musical classificado como electro-rock ou electro-punk. Muitas bandas que já desevolveram trabalhos nesta vertente estão retornando com discos novos, como o caso do The Rapture, que lançou recentemente seu segundo álbum, "Pieces of the People We Love". O Gomma Fou está ganhando destaque no cenário disco-punk nacional em um momento importante. Como vocês formataram o grupo?
Péricles M. – Antes do Gomma Fou eu já toquei em banda de rock. Em 2003 comecei a produzir e acabei criando um projeto de electro-pop que durou apenas duas músicas. (Risos). Eu sempre gostei muito do estilo eletrônico. Entretanto, achava minhas produções muito frias, não gosto daquela coisa programada, sem toque "humano". Queria fazer algo mais orgânico e decidi partir para o Smouk, projeto trip-hop que também durou apenas duas músicas. (Risos). No início deste ano, o Pedro Deyrot, da banda “Bonde do Rolê”, me convidou para tocar em um bar de Curitiba, no lançamento do projeto solo dele, o Deviant Kid 001. Eu já estava com o Gomma Fou montado e algumas música gravadas com a Jô, que é DJ conhecida no cenário underground de Curitiba, mas que nunca tinha se envolvido em projeto ou banda. Este (convite do Pedro Deyrot) foi o empurrão pra o Gomma Fou começar a se apresentar ao-vivo. No final, deu super-certo, nós tínhamos idéias parecidas. Tentamos juntar rock com bases eletrônicas, mas sem utilizar do formato original da música eletrônica, aquela coisa "introdução, ápice, break, final". Preferimos o formato de uma canção de rock mesmo.

Como você começou a produzir? De onde surgiu o conhecimento para mixar sons diferentes?
Péricles M. – Sou autoditada. Começei a produzir usando programinhas toscos como, por exemplo, a segunda versão do (software) Fruity Loops. (Risos). Mais tarde, gravei com programas como o Audition, Reason, Cubase, dentro do meu quarto, utilizando meu computador pessoal.

De onde surgiu a idéia do nome francês Gomma Fou? A tradução é “Insano Engano”?
Péricles M. – Eu achava que Gomma era Gomma mesmo! (Gomma, utilizada como gíria para designar casa). Na verdade, não tem significado, queríamos um nome que soasse bem em qualquer língua, desde que não fosse inglês ou português. Fou é insano, foi idéia da Jô! (Risos).

Como funciona o processo de criação das canções do Gomma Fou? Quem compõe e como vocês administram a divisão de tarefas e conversão de habilidades?
Péricles M. – Nós dois compomos as canções juntos. Durante a produção, estamos trabalhando juntos também!

Você citou uma amizade com o pessoal da banda curitibana Bonde do Rolê que, recentemente, passou por uma turnê com mais de 40 shows nos EUA e Canadá em conjunto com a banda de São Paulo, Cansei de Ser Sexy. Entretanto, a mídia norte-americana não deu o devido destaque a electro-pop CSS, que canta em inglês e, preferiu valorizar o funk de Bonde do Rolê. Como você enxerga esta projeção internacional de bandas brasileiras?
Péricles M. – Acredito que, porque CSS faz um tipo de música que muitos europeus e norte-americanos já fazem e Bonde produz "funk carioca", estilo que o Brasil pegou dos americanos, como o Miami Bass, e transformou em algo mais original, acabou recebendo mais destque. Eu acredito na originalidade da visão deles. Mas, acho bem legal o que está acontecendo. CSS e Bonde já fazem parte do cenário músical internacional e isso é incrivel pra gente.

Vocês disponibilizaram quatro músicas no site de relacionamentos MySpace/GommaFou. Quantas canções vocês já têm gravadas? São todas em Inglês?
Péricles M. – Nós já temos nove músicas prontas, que tocamos ao vivo e , estamos sempre produzindo coisas novas. São todas em inglês mesmo, é muito difícil escrever em português e soar bacana para o estilo de som que nós fazemos, claro. (Risos)

Onde vocês se apresentam ao vivo? Vocês tem contratos com casas de show em Curitiba e são Paulo?
Péricles M. – Nós temos pouco tempo de banda, estamos juntos desde março de 2006. Entretanto, o “boca-a-boca” e o uso de ferramentas da internet ajudaram muito. Muitas pessoas conheceram nosso trabalho e nos mandaram mensagens, perguntando de shows, músicas novas. O nosso primeiro show foi em abril, pra cerca de 50 pessoas em um bar de Curitiba, durante o lançamento do trabalho solo do Pedro Deyrot. O segundo show foi em Florianópolis em julho deste ano, pra aproximadamente 450 pessoas, em um clube bacana. Neste ponto, as pessoas ligadas a este estilo de música já tinham ouvido falar de Gomma Fou. O nosso terceiro show foi para 10 mil pessoas, no MOTOMIX 2006, em São Paulo, neste final de semana (16 e 17 de setembro). (Risos)

Como surgiu a oportunidade de tocar no festival de música eletrônica MOTOMIX?
Péricles M. – Isto aconteceu porque eu me inscrevi numa seleção de produtores que iriam abrir o festival, através da formação de uma banda única, a Motomix Project Band. De 2000 inscritos de todo o Brasil, selecionaram seis produtores e eu fui um dos escolhidos. O produtor Dudu Marote, curador do Festival, gostou muito do nosso trabalho e mandou contactar a Jô e confirmar a nossa participação no MOTOMIX 2006.

Já tem um vídeo de vocês tocando no MOTOMIX 2006 disponível no YouTube. com. Como o público recebeu a banda do projeto experimental e, em especial, as duas músicas do Gomma Fou?
Péricles M. – O show da banda projeto do Festival iniciou com a apresentação de dois produtores independentes, executando um som experimental. Então, outros dois artistas entraram no palco, produzindo um som denominado minimal techno. No final, o Gomma Fou entrou para tocar as músicas “Heather” e “Rockstar Lifestyle”. Ainda, após nossa apresentação, houve a participação da cantora norueguesa Annie. Após esta participação no MOTOMIX 2006 estamos recebendo muitos contatos de pessoas interessadas no nosso trabalho. Também, recebemos comentários positivos da galera que assistiu nosso live set em São Paulo. Além disso, a divulgação da banda vai aumentar após a exibição do Especial MOTOMIX no canal MTV Brasil, durante a próxima semana. O especial da MTV vai incluir um trecho do show, do ensaio da banda e uma entrevista. Também deve sair uma coletânea com as músicas tocadas na "Motomix Project Band", e um vinil do projeto. Então, tem muita coisa boa acontecendo. O mais engraçado disso tudo, foi escutar várias pessoas cantando as letras da música junto com a gente. O refrão da música “Rockstar Lifestyle” foi acompanhado pela platéia. Achei isso muito louco. O público recebeu nossa trabalho muito bem, a internet realmente é uma arma poderosíssima pra divulgação do trabalho independente!

Como você analisa a facilidade com que a internet é capaz de divulgar informação e material de bandas independentes como a Gomma Fou? Qual o risco que você enxerga deste fenômeno para a indústria fonográfica?
Péricles M. – Essa fase que estamos passando é de renovação nos padrões musicais, de uma maneira que, as pessoas ouvem e compram música de acordo com seu gosto musical. Hoje em dia, ninguém compra o CD por causa de duas canções que mais gosta, é possível usar o i-Tunes comprar estas duas conções preferidas avulsas e não o disco todo. Isso pode ser ruim para gravadoras mas, vai melhorar muito a qualidade do material e exigir mais dos artistas preguiçosos. (Risos) Não existe mais aquela história de lançar uma porcaria nova a todo tempo para poder ter um lugar na mídia e, sim lançar um trabalho de qualidade pra se estabelecer. Com o advento da internet, nao é mais a quantidade que conta, mas sim a qualidade. Além de que, hoje em dia, qualquer um pode fazer música dentro do seu proprio quarto, como nós mesmos. (Risos) É necessário se empenhar se quiser ter qualquer tipo de reconhecimento.

O Dudu Marote falou recentemente em entrevista que gostaria que a Project Band continue mostrando os resultados em outras apresentações ao vivo pelo Brasil. Vocês pretendem seguir esta idéia?
Péricles M. – Ele é um ótimo produtor e nós três trabalhamos no estúdio muito tempo, foi incrivel!

Vocês têm algum outro projeto de trabalho em conjunto com outras bandas como o que aconteceu com a Motomix Project Band?
Péricles M. – Queremos continuar este trabalho sim. A nossa apresentação ao vivo consiste em minha performance que inclui vocal e guitarra. A Jô toca teclado, solta as bases, canta, dança e pula amarelinha! (Risos) Estamos pensando em chamar um baterista para tocar ao vivo. Eu já fiz uma faixa com a Leandra do projeto electro Voz del Fuego, do Rio de Janeiro. Essa faixa estará na coletânea do MOTOMIX 2006 e foi co-produzida pelo Marcel da banda Zémaria, nosso James Murphy “do agreste". (Risos).


Você assistiu os outros shows do MOTOMIX? Curte Franz Ferdinand, Art Brut e Radio 4?
Péricles M. – Assisti sim. Fique mais impressionado com Radio 4 e Modeselektor. Foram apresentações muito boas e, dividir o palco com estes nomes, foi fantástico.

Durante o MOTOMIX 2006, houve um problema adminstrativo com a licença municipal e até o último minuto não se sabia se o Festival ocorreria em São Paulo ou não. Como foi aquilo, te deixou nervoso, ou com medo de acabar não rolando?
Péricles M. – Sim, até sábado (16 de setembro), ao meio-dia, não sabíamos ainda onde iríamos tocar. (Risos). Mas, deu tudo certo e, mesmo se não rolasse o show, as duas semanas que passamos em estúdio, criando e produzindo nosso material, foi aprendizado suficiente.

Vocês têm projeto de gravar um álbum no futuro? Também pretendem se lançar nos EUA?
Péricles M. – Sim, mas estamos deixando isso acontecer naturalmente. Já estamos vivendo em um rítmo muito rápido, com apenas cinco meses de banda já temos um certo reconhecimento, principalmente na cena underground brasileira. E isso aconteceu apenas através da divulgação das músicas pelas internet e pelo “boca-a-boca”. Vários DJ’s por aqui estão tocando nossa música em seus sets! Isso tudo é muito bacana e vai acontecendo sem pressa.

Qual é a inspiração que o Gomma Fou busca para criar suas músicas, quais são suas influências?
Péricles M. – A maior influência do Gomma Fou é a vodka, o limão e o gelo. (Risos) Eu não ligo muito pra influências, prefiro estar fazendo o som que gostamos, com o qual nos identificamos e ponto final. Mas, já ouvi bastante gente dizer que o Gomma Fou é o filho da banda Daft Punk com o White Stripes.

Vocês dois estudam? Como conciliam as viagens e os ensaios com os horários de aula?
Péricles M. – Eu faço jornalismo e a Jô faz design de manhã. Nós ensaiamos à tarde e à noite. Com estas viagem à São Paulo, perdemos meio mês de aula então, acho seremos dois repetentes ano que vem. (Risos).

As canções do Gomma Fou podem ser conferidas em sua página no site My Space (www.myspace.com/gommafou).

A foto é Manoel Neto.

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

We are just havinf a good time




As fotos são minhas, a arte é do Tomita.

Heroes

Finalmente Heroes estreiou na Tv. A novidade maior ficou por conta dos caras terem dividido o piloto em duas partes, deixando o povo irado esperando pelo final do primeiro capítulo, Genesis, por uma semana. Além disso, a Nissam comprou o espaço comercial durante o show, apresentou quatro comerciais de carros novos, e ninguém mais anunciou na NBC entre as 9 e 10 da noite.

A parte boa disso é que, o período das propagandas é bem menor. É o que geralmente me faz sair da frente da televisão. Apesar de que, aqui isso não faz muita diferença já que as emissoras de TV formam um cartel que coloca comercial no ar, durante o horário nobre, ao mesmo tempo. Então, se você muda de canal, vai encontrar um outro comercial. Terrível.

Enfim, eu já havia assistido o episódio completo durante o preview oferecido em conjunto com o Museum of Television and Radio, no início de setembro. Nada novo para mim, pelo menos até a segunda semana de outubro.

****

A segunda-feira está disputadíssima. Aliás, a programação de outono da TV está disputadíssima. É o primeiro ano em que eu tenho que estabelecer um schedule para conseguir assistir tudo que eu gosto, sem perder (quase) nada.

Fica assim:

Mondays -
8pm - Prison Break
9pm - Heroes
10pm - Studio 60
Sou obrigada a baixar Vanished, que bate com o horário de Heroes.

Tuesdays -
8pm - Friday's Night Lights
9pm - House

Wednesdays -
8pm - Jericho
9pm - Lost
10pm - The Nine

Thursdays -
8pm - My Name is Earl e The Office
10pm - Six Degrees

Fridays -
Fala sério, fuck TV on Fridays! É dia de QXT's, eu tenho que dormir até as 11pm para conseguir trabalhar no Sábado. Mentira, às 9pm tem Battlestar Galactica.

Saturdays -
Eu trabalho até muito tarde nos Sábados, nada de TV.

Sundays -
7pm - 60 minutes
8pm - The Simpsons e American Dad
9pm - Family Guy
10pm - Entourage

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O que é esta Entertainmente Weekly desta semana? Battlestar Galactica na capa e um suplemento sobre Lost. Simplesmente fantástico!

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

How you had a fappy life, if you did the things you like...

Aniversário de uma das pessoas mais fodas do planeta hoje, que eu deixei tacando pedrinha nas janelas do meu quarto porque estava desmaiada na cama com a televisão ligada no último volume e, que eu sei que vai ser muito feliz vendendo idéias ou seja lá o que for que ela fizer, desde que seja algo que ela goste.

My, eu te amo, man! No one gets me the way you do. E o respeito que eu tenho pela pessoa fantástica que você é só cresce a cada minuto. Parabéns!

Musiquinha pra você! (É claro que, depois de te encontrar eu vou fazer vídeos deste dia lindo!)



terça-feira, 19 de setembro de 2006

Brick

Já que a onda da vez é encontrar fulaninho, nestas rodas de discussão "intelectual", falando com empolgação sobre o filme "Brick" e competindo com o colega ao lado, como quem tem cinco anos de idade, para ver quem entendeu melhor ou sacou o mistério mais rápido, eu venho acabar com a graça do povo (provavelmente acabar só com a minha graça, já que sou a única frequentadora deste endereço eletrônico), e dizer que todo o hype em cima do filme é bobagem e que a história tão discutida é cretina. (Cretina, não fosse a forma como foi contada, entendam bem...)

Brick, é um filme que foi mostrado em Sundance no ano passado, virou hype. Um tempo depois foi bem alterado, passou por regravações e antes de sair em DVD você já não tem mais o produto final que fez sucesso no festival de cinema de Utha, que hoje é completamente over-rated.

E fala sobre o quê? Brick é uma realidade alternativa, uma história de gente grande encenada por crianças de high-school. Com diálogo surreal (Fala sério, ninguém conversa daquela forma!), contada de uma maneira não-linear, extremamente piacada e confusa. Os mistérios não são revelados nem nos extras do DVD, estratégia que faz o povo comentar mais tarde, já que todo mundo precisa ver detalhadamente o que aconteceu. Aquela história de que, pra bom entendedor um pingo é letra, não existe. Ou não exite bom entendedor nesta rodas. Vai saber...

Eu contaria Brick para um amigo que nunca assistiu o filme da seguinte maneira: "É mais uma história de uma menina que fica perdida no mundo, acaba viciada em droga e se torna a oportunidade prefeita para outra se livrar de um problema. É usada como escudo em meio a um tiroteio."

Ponto final. Para que discutir mais que isso?

Mas, como eu não tenho amigos que não assistiram Brick, eu resolvi colocar os eventos em ordem (ó, falta do que fazer que me assola! I wish!) e tentar entender o porquê de tanta discussão. Que tema nobra é esse que merece tanto tempo perdido?

Lá vai: Emily namora Brendan. Aos 15 anos de idade tudo acaba ficando entediante depois de um tempo, ela cansa do namorado certinho e se separa dele. Decide que vai mudar sua vida e andar com the coolest crowd at school. Then, she finds out she is pregnant. She tells Brendan, who still loves her and, apparently, has no life or family, and the guy goes mad. He wants her back, but she is having fun with her new friends.

The new friends are Laura and Brad. Laura is a very disturbed person, gets jealous of Emily with Brad and makes it look cool if you use drugs. Heroine or cocaine, anything… As long as you are a junky, you are cool. Emily, another empty-headed blonde, starts using coke and, of course, loses track of everything in life.

She then meets The Pin, who is nobody, but the small town’s dealer, and falls in love with his bodyguard, Tug. It’s an easier way to get dope, if you are closer to the dealer. She is now so addicted that she sleeps with everyone. Not only Tug fucks her regularly, but Dode does it too.

Dode is just a kid who hangs out with other junkies. You know, the poorer kind of junky? But, he too falls in love with Emily. (It’s what I call, “what is it that Emily has that is so good or why do guys love stupid and shallow girls? Or, yet, Emily Ravin, really?”) Anyhow, both of them are screwing her now. And they do think they are unique.

Emily, three months later, starts to show the pregnancy. She remembers she has to do something about it. She calls Laura, schedules a visit to a butcher (who, in their own mind would do an abortion on the third month of pregnancy?), and they decide to go together, this way, none of the guys would know she is pregnant. Emily tells Brendan what she is going to do (when they are talking at his lunch place). But, she never has the chance to do it. Brendan asks her to not go, to be with him, "everything will be allright" bullshit. She leaves anyway.

In parallel, there are a lot of other things happening. But, Emily is too high to notice anything. (“High, high as the sky. Low, low as it goes” – Como na música do Rapture). Laura is so jealous of her, of how everybody loves her, of how charming she is, that she uses Emily to cover for her.

The Pin just bought ten bricks of coke (or heroine, whatever), and he is selling it fast. Laura stills two of them for whatever reason. But, The Pin gets real mad and decides he is going to find out who did it and kill the person. Laura puts the bricks back, but one of them goes bad. (I’m not a junky, I have no idea how coke goes bad or how did she add the detergent… Or she just did it in spite and had it all planned. Which I doubt it, it’s too clever for a 15 year-old girl).

Frisco takes a bite at the brick that went bad (Tá demais isso? O Frisco usa o pó que está com veneno, ok?) and end up in a coma. The Pin gets even crazier about the whole situation. Not only someone stole his stash, but brought it back bad. He is going to get caught. Now he will look for the responsible.

Laura sees an opportunity to incriminate Emily. The girl is hooked, she totally lost it, she is acting weird and she is going out with the trash junkies, Dode’s friends. Instead of telling the truth, that Emily is confused with the pregnancy, she gives away indication that Emily is the one who took the two bricks.

At the same time, she tells Tug that Emily is pregnant and gives him reason to think it’s Dode’s child. Tug set up a meeting with Em, to talk to her and ask who the fuck is the child’s father. Em says it’s not him, but she does not say it’s Brendan’s child otherwise, Tug will kill Brendan. Tug asks if it’s Dode’s, Emily denies it saying only she does not love the father. Tug gets mad and kills her.

Brendan wants to know where Emily is, he wants to see her and ask her to not to have the abortion. Little he knows she is dead. He finds her body eventually and moves it. He is so mad that the mother of his child (How lame!) is dead he decides to find out who did it and why.

That’s the reason for all the things that you see in the movie: someone killed the mother of his unborn child.

He infiltrates The Pin’s connections and ends up friends with him. He finds out Tug killed Emily. He does nothing. He knows there is much more than passionate crime going on there. He sees Tug kill Dode and he knows Tug has no reasoning thinking. The guy gets mad and kills people. That’s what he does. It’s brute force, como diz o Romulo.

He sets up The Pin and Dode, so they kill each other and the police could arrest everybody and find Emily’s body in the same house. And he discovers Laura set Emily up, he figures out everything, how Laura is thinking, and writes a letter to the school’s vice-principal, telling him Laura has part of the last brick inside her locker.

The girl is arrested.

You see, it’s stupid! Although, you never see anyone using any kind of drug in the whole movie, it’s a story about addicted people, about people screwing other people up. It’s a story where a person who is able to think - Brendan. The thinker is the winner. That’s it.

Little signs gives out Lauras intentions. The signs in the cigarrets, her admiration for Brendan, for the love he has for Emily. Nothing new...

Now we can change the subject.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Pieces of the People We Love II - Series

Uma série de vídeos sobre um pedaço de algodão estendido no chão de uma das praças mais bonitas do planeta, onde as pessoas usam tinta para expressar diferentes conceitos de amor.







sábado, 16 de setembro de 2006

Pieces of the People We Love

Motomix está acontecendo esta noite em São Paulo. Terrível, é um destes dias únicos em que eu realmente gostaria de estar no Brasil. Dei uma notinha da apresentação do Gomma Fou no jornal.

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Doll está fazendo muito sucesso. I meant to get back here the whole week just to say: the thing is just amazing! I'm in love. Even Ricardo thought so, everyone loves the thing. I've watched Prison Break (those bastards over at FOX took the fouth episode out on internet. Now, if you want to watch it, you've got to buy through i-Tunes. Yeah, right!) and Seinfeld. Fantastic. The LCD screen is just the right size, the image quality is perfect. "Pieces of the People We Love", the new Rapture album, is on repeat.

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Acabou toda a correria por conta do lançamento do livro do Bellino. Na terça-feira eu sequer tive tempo de voltar pra casa para tomar banho e ne arrumar para ir à festa. Na verdade, chegou um ponto, que já estava tão tarde e eu ainda estava trabalhando, que eu pensei que eu não iria conseguir ir.

Tardíssimo eu saí correndo, encontrei uma cabeleireira qualquer para lavar minha cabeça e secar meu cabelo, corri em uma loja da esquina, comprei um vestido preto qualquer, voltei para a redação, fiz um penteado de dois segundos com grampos que eu encontrei perdidos no fundo da bolsa, troquei de roupa e fiz maquiagem. Claro que eu não tinha sapato nem bolsa comigo.

Eu e Tomita abandonados, esperando Jr. vir nos buscar. Corremos para minha casa, eu peguei o primeiro sapato que eu vi na frente, a bolsa de mão e um bolero de pele. Aí pensei, "Ok. Fur?! It's too much". Fui daquele jeito, na correria maluca. Como saímos muito tarde, acabamos pegando maior transito no túnel e eu verde de fome. Almoçar pra quê?

Cheguei atrasada, o coquetel acabando, perdi todos os discursos interessantes, carregando uma plha de jornal e caixas. Enfim, ... Cinco minutos depois já estava passada de álcool. Aí, claro que a festa ficou interessante. Com direito a cantar música do RPM para o Paulo Ricardo, enquanto o João fotografafa o homem sem parar, 1000 shots por segundo, pedindo um "olhar 43". Cretino.

De lá fomos para um restaurante qualquer em Little Italy, a este ponto eu não sei mais com quem eu estava ou onde. Pegamos uma mesa enorme e foi emocionante ver, pela primeira vez, a redação inteira reunida fora do jornal. Regi e a mulher (ou Titi e Totô, como diz a My!), Mychelle, Lilly, Romulo e Bianca, eu, Tomita e João.

Claro que eu gravei um destes vídeos com conversas totalmente sem-noção. Pena que ainda não deu tempo de assistir. Aliás, não deu tempo de fazer absolutamente nada nesta semana. Tem um monte de coisas que eu gostaria de ter assistido, lido, feito e nada. Esta é a primeira vez na semana que eu consigo sentar e respirar. Acordada há 22 horas.

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A única coisa que isso rendeu foi um texto bacana pro caderno de Gastronomia sobre o festival de San Gennaro em Little Italy. Ou o que eu lembro dele...

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Conversei com o Tomita sobre uma coluna sobre nada. Estou esperando o resultado. Ele parece ter gostado da idéia.

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Amanhã tem show do Aerosmith em Wantag. Wantag é no inferno. Caralho, não estou a fim de pegar trem, viajar, no único dia de folga da minha vida. Minha única vontade é dormir até segunda-feira de manhã.

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Tá todo mundo sentindo how weird this week has been?
Surreal.

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Eu estava grifando o calendário da Time Out NY desta semana com os shows de setembro, outubro e novembro e está uma coisa de louco. Dá vontade de chorar por não ter dinheiro/companhia para assistir tudo. Tem umas coisas absurdas e imperdíveis. É claro que eu não me lembro de nada agora...

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Eu tô misturando fandangos com toblerone e tô achando o gosto estranho, sem entender o porquê...

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Ah, Cansei de Ser Sexy volta pra show em New York este mês!

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Não tenho assistido nada de diferente ou interessante. Com exceção de Prison Break, Vanished e o DVD de LOST que chegou e eu matei em um dia, nada novo... Nào tive tempo de acabar a caixa de The Office, nem Arrested Developement.

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Where the fuck is the Heroes episode NBC said was on i-Tunes? I go to the Music Store every single day and nothing... Damnit!

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O DVD do segundo ano de LOST não vale a pena. DVD assim só vale se tiver uma porção de extras interessantes. Neste caso, não tem. Believe me, eu assisti todos os episódios com comentário, e cada segundo do cd de extras e nada. Fora o fato de que fica claro alí que LOST não é um show de TV, é uma experiência, que deve ser completada com os vídeos do You Tube, o Podcast, o jogo, o livro e tudo mais que a ABC está inventado, caso contrário, você não tem a mínima idéia do que está acontecendo.

Ok, você tem uma idéia, os produtores deixam claro que eles tentam fazer os episódios de forma que, se você não assistiu o primeiro ano ou, não acessa nenhuma outra das outras mídias, ainda possa entender o que está rolando. Tipo "devemos alcançar todos os perdidos do planeta". Mas, que para sacar tudo, é ncessário fuçar em tudo quanto é canto e encontrar as pistas por aí.

Ou não e eu estou viajando em falar que a ABC está sendo do caralho em promover esta interação de mídias. O pessoal do trabalho acha que eu tô louca...

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O que é aquele comercial CSI: Miami in Brazil? O pessoal está maluco com a história.

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Falando em Miami, a Ká está de férias por lá! Sorte dela, nós aqui na chuva e no frio!

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Tomita gets me like no one. O garoto se revelou um puta de um ilustrador do caralho. Aliás, durante reunião esta semana eu comecei a olhar como tem gente inteligente junta naquele lugar. Tomita é total multi-uso, web, jornal, ilustração, desenho, criação; Andressa ídem; Mychele tem um texto fantástico!

Incrível!

Enfim, ele desenhou a tattoo da minha costela, ficou linda!

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I've dropped 24 pounds in three months. 39lbs to go!

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A coleção da Anna Sui desta semana de moda estava fantástica. Vestidos lindos, com meia-calça rasgada, pulseira de couro, uma mistura de estilos (feminino e rock), muito, muito boa!

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segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Eu absolutamente não tenho nem três minutos...

Alguns são abençoados com três minutos livres para conversar com o Donald Trump, como o Ricardo Belino. Outros, como eu, não têm absolutamente nenhum minuto para fazer nada da vida. Nossa, how lame! Oh, My GOD, eu estou me superando!

Eu queria contar a história do lançamento da Agência Extra; do lançamento do livro do Ricardo amanhã na Trump Tower (com direito a estender a noite na CAIN - aquela boate bafo, que toca hip-hop e fica cheia de celebridades, da 27th St., que normalmente eu nunca iria); do fato que eu não tenho um vestido para este tipo de coisa; que o Keane cancelou o show de NY de vez; que semana de moda é a coisa mais tosca que eu já tive o desprazer de assistir na minha existência inteira; que o The New Yorker Festival é o festival mais foda que eu já vi na minha vida, com um line-up de cair o queixo, com participação de tanta gente foda, tanto gênio, que se eu realmente conseguir participar em outubro eu provavelmente vou morrer de felicidade; que eu perdi uma loucura de 22 libras em alguns meses; que eu tenho uma porção de coisas para atender, assistir, cobrir e que eu não vou conseguir dar conta;, que eu tenho que começar a olhar o visto do Canadá, o pacote de viagem de Montreal e as passagens e simplesmente não consigo; que a Lily tá voltando pro Brasil meses na minha frente e que eu tô simplesmente ignorando o fato, fazendo de conta que isso não está acontecendo, porque dói; que eu tô fazendo o Carlos se apaixonar por Electro-rock de Curitiba; que eu estou perdidamente apaixonada pelo meu "doll"; que eu juro que eu decidi que iria parar de beber(note bem o tempo verbal desta passagem, ela provavelmente vem seguida de uma "mas"); que o festival de cinema de NY vai ser um bafo; que eu tenho vários remarks para fazer sobre o segundo ano de LOST em DVD; que meu vídeo-animação-podcast-site está lindo, maravilhoso, trash e tosco; que eu não consigo ler meus e-mails; que eu tenho dois shows marcados para ir acompanhada do meu ex-marido(yeah! I know!), The Who e Aerosmith e que tudo isso vai ficar pra depois, bem depois.

[eu pensei em tanta coisa interessante durante o dia, agora esqueci...]

domingo, 10 de setembro de 2006

Gomma Fou

O que é o poder que o Stephen Colbert mantém sobre as pessoas, não é mesmo? Ué, se não fosse esta vontade incontrolável de assistir o cara na televisão todas as noites eu não iria fazer tanto esforço para ficar aqui. É nisso que dá, uma semana longe do trabalho mas, ainda assim, trabalhando.

Desde julho eu tenho trabalhado no processo do meu visto, que não anda nada fácil, digitando mil coisas, coletando documentação aqui e alí e acolá. Correndo, correndo e ficando sem dormir. Esta semana, como está tudo muito em cima da hora, tive que ficar por conta disso. Foram noites em claro, tardes presas em um storage facility sem ar-condionado, suando os diabos e pagando por todos os pecados que eu ainda nem cometi.

Mendiga total, usei o telefone mais do que nunca para pedir. Pedir papel, pedir favor, pedir telefonema, pedir fax, pedir cartas, pedir contas, pedir assinaturas, pedir paciência, pedir tempo, pedir para me escutarem, pedir opinião, pedir força, pedir o caralho.

Claro que no meio da semana eu surtei, tive um ataque de choro [for Kara's sake!], saí andando sem rumo, cortei meu pé no sapato e agora tenho uma bolha de pus e sangue para me fazer não esquecer do ocorrido.

Fico pensando o quê as pessoas devem imaginar ao se depararem com uma maluca mancando, com o pé sangrando, carregando mil pastas nas mãos, chorando ao telefone, com o rosto manchado de lápis preto. Uó.

Ainda assim fui capaz de entrar em uma banca de revista dentro do estação de trem e discutir sobre as capas da semana passada. Algo assim:

-- Are you Ok?
-- Yeah, I got a flu.
-- Are you sure? It seems to me you were crying…
-- I’m Ok, all right? Do you have the baby Suri Vanity Fair?
-- No, it’s sold out.
-- Fuck! Ok. Do you have the Entertainment Weekly’s new issue, then?
-- No. Sold out.
-- Fuck! What do you mean sold out? It came out today! Who is on the cover?
-- Patrick Dempsey.
-- What? He is not even that hot. I’ve dated better looking men then him.

Agora, que eu penso na situação, eu quase não acredito minha cara de pau. É caso de internação, na certa! Tanto problema na minha vida e eu discutindo a beleza de uma ator de Grey’s Anatomy?

Enfim, agora é esperar e voltar à vida normal. Claro, com muitas alterações, com cabelo bronze, mais picotado que nunca (é isso ou eu fico careca, não tenho escolha), com meu aparelhinho novo [que eu nomeei de "doll"], escutando Gomma Fou.

[Gomma Fou: a melhor banda ever!]




***

Nesta fase da correria de retorno ao trabalho eu não vou conseguir fazer as coisas que eu queria (dá pra listar? não dá!). Tem uma porrada de eventos na mesma semanas, festas chics para ir, nas quais eu não tenho trajes apropriados e textos atrasados para entregar.

Falando em traje apropriado, me deparo com um dilema. Eu escutei a mesma coisa na semana passada, em situações distintas: "Você não pode mostrar tatuagem". Como um ser-humano pode comparecer em um destes coqueteis sem mostrara tatuagens. Tive que discutir a situação com meu amigo em busca de um vestido especial.

Não posso mostrar os braços, a barriga, as costas ou os seios. Como é possível usar um vestido que não seja cavado ou decotado? A melhor sugestão que ele me deu: "no seu caso, eu iria com uma burca ou com um moleton de capuz. Resolve seu problema, você não mostra nenhuma tatuagem."

Tenho que encontrar um vestido hoje, sem falta!

***

Eu falei tanto de Lost aqui. O blogger apagou. Minha caixa da segunda temporada chegou e eu já devorei.

***

Onde que eles colocaram o primeiro episódio de Heroes no i-Tunes? Eu não vi nada disso até agora!

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Outono refresca a moda nova-iorquina

Outono refresca moda nova-iorquina

Vanessa Mael, do Extra*/Especial para BR Press
(BR Press*) - Pululam nas vitrines das boutiques de Manhattan coleções retratando a mulher contemporânea e bem-vestida. Seja no escritório, no parque ou em uma festa de gala, a feminilidade está em alta. A badalada loja sueca, H&M, que assina as peças utilizadas por Madonna em sua atual turnê, "Confessions", mantém um time de designers com mais de 500 profissionais.

Entre as peças favoritas dos estilistas badalados estão as combinações de jaquetas com mangas três-quartos, carregadas em detalhes bordados, que acompanham a saia "secretária" e uma blusa amarrada na cintura. Os vestidos continuam em todas as composições -- já que são o foco da estação.

Neoclássica das ruas

"A moda clássica é, atualmente, inspirada na feminilidade e no senso de estilo de cada um. Isto é que é ser moderno hoje em dia," diz a diretora de design da H&M, Margareta van den Bosch. "A melhor coisa do novo clássico é que todos os tecidos trabalham em conjunto para proporcionar o conforto ao mesmo tempo que mantém a aparência chique."

Segundo van den Bosch, a inspiração para a nova coleção da loja H&M foi uma extensa análise das ruas de Nova York. Em um local onde é possível encontrar belíssimas mulheres de diversos países, que misturam seus conceitos originais de moda com o que é oferecido pelos estilistas norte-americanos, criando um estilo híbrido, chega a ser natural encontrar mulheres andando com saltos agulha, shorts extremamente curtos e uma malha de lã larga, completando a composição moderna.

Peças coringas

"Esta coleção consiste em clássicos que abandonam o corte masculino e o visual assexuado e puxam a imagem para o lado feminino, valorizando pernas, quadris e ombros", explica van den Bosch. Os looks se completam com misturas de jaquetas e largos cintos, calças com a boca fina e os shorts. As saias "secretária" são uma das peças coringas deste guarda-roupa, coladas, até o joelho, podem ser usadas com blusas sensuais ou camisetas modernas.

Os tops incluem camisas de alfaiataria ou com o design diferenciado, com laço que se amarra ao redor do pescoço. Os casacos devem ser justos e acinturados, de preferência de algodão, tecido confortável. As cores da estação são o predominante preto, branco, bege e cinza, com toques de vermelho. É possível abusar das listras. Na lista de acessórios obrigatórios estão as luvas de couro, bolsas, sapatos de salto alto e fino, botas na altura da canela, cintos largos e, para ares mais frescos, o charmoso cachecol.

(*) Conteúdo do jornal Extra, publicado nos EUA, e distribuído pela BR Press.

Moda

Para gente e para cachorro


Vanessa Mael, do Extra*/Especial para BR Press
(Nova York, BR Press*) - A Olympus Fashion Week, a semana de moda de Nova York, que será realizada entre 09 e 15/09, no Bryant Park, anunciou a lista de estilistas que irão lançar suas coleções para primavera de 2007. A abertura da semana de moda acontece com o show "The Fashion Rocks", no tradicional teatro Radio City Music Hall, com performances de Beyoncé, David Bowie e Gwen Stefani.

Renomados designers de todo o mundo estarão apresentando suas novas coleções e estabelecendo tendências para a nova estação, como Anna Sui, Vera Wang, Donna Karan e Oscar de la Renta. Entre eles, Kimora Lee Simmons comandará o primeiro desfile da semana mostrando as novidades da sua grife Baby Phat. A designer é uma habitué dos shows de moda norte-americanos, com sua coleção de roupas hip-hop lançada para alavancar as vendas da grife Phat Farm, de seu ex-marido Russel Simmons.

Brasileiros

Entre as grifes brasileiras de destaque estão Alexandre Herchcovitch, Carlos Mile, Cia. Marítima - com sua nova coleção afro-indiana comemorando os 15 anos da marca - e a Rosa Chá de Amir Slama, que promete lançamento inédito da nova coleção em NY. O mineiro Francisco Costa, que comanda as criações da marca Calvin Klein, também participará do evento.

O último dia de desfiles será marcado pela participação dos finalistas da terceira temporada do programa Project Runway, do canal Bravo, apresentado pela top Heidi Klum. Os novos estilistas mostrarão suas criações para a votação de um júri que deverá determinar quem vencerá. O vencedor da primeira edição do programa, Jay McCarroll, também leverá suas peças para a passarela.

Pet Fashion Week

A expressão "vida de cachorro" já ganhou outra definição. Os cães americanos estão, cada vez mais, levando uma existência de luxo. Hoje, já existem tratamentos de spa e creches exclusivas para eles. Além do mais, compras nas lojas de departamentos de Nova York já fazem parte do dia-a-dia de muitos cachorros. Design de moda para animais de estimação também virou ma obrigação para qualquer grife de luxo que se preze.

Na última semana, Nova York foi a passarela da primeira Semana de Moda Canina, a Pet Fashion Week que, durante dois dias de desfiles (apesar do nome "semana"), apresentou acessórios para cachorros e simpósios sobre moda canina.

O evento foi impulsinado pelo destaque que a mídia deu aos animais de estimação de celebridades como Paris Hilton e Nicole Ritchie. Com os seriados de reality show mostrando não apenas a vida das socialites, mas também a de seus minúsculos cães (Tinker Bell, o cão de Hilton, é um pintcher), usando jóias caríssimas, bolsas, roupas e outros acessórios dos estilistas mais badalados dos EUA, a criação da semana de moda canina foi apenas uma consequência.

O evento, que teve um baile de gala realizado no luxuoso Metropolitan Pavilion do Chelsea, em Manhattan, contou com mais de 140 exibidores que apresentaram acessórios para cães e gatos. Entre os destaques estão óculos da marca Doggles, os casacos chiqes da grife Chien Coature, as fragrâncias e os produtos de beleza da Les Poochs e as jóias da Bark Avenue Jewelers. Produtos com preços altos, que visam conquistar a alta sociedade da cidade, com poder aquisitivo para gastar fortunas com peças extravagantes para seus animais.

(*) Conteúdo do jornal Extra, publicado nos EUA, e distribuido no Brasil pela BR Press.

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Caralho, man, baby Suri apareceu!

Juro que qualquer dia destes eu tenho eu ataque cardíaco e morro. Provavelmente vai ser quando a Vanity Fair chegar em casa. Vão me encontar morta, no chão com a revista na mão, semanas depois da morte, claro - um dos problemas de morar sozinha...As pessoas nem vão entender porque eu morri já que, a este ponto, a notícia estará velha já.

Uma hora é a Britney Spears pelada, um ensaio total freak-show. Agora é baby Suri. O assunto é tão idiota, que faz a situação se tornar até interessante. O mundo aguardando a foto do bebê de Tom Cruise. Pau no cú, cara, o povo não tem nada pra fazer, definitivamente. Eu, que tenho muito o que fazer mas, que encontro tempo não sei onde para tirar uma onda da babaquice toda já havia inventado um milhão de teorias idiotas sobre baby Suri. Agora a revista acaba com a minha graça e minha onda de piadas.

Sad, just sad!




***


Cagando de rir: contado as piadas do baby Suri pro Romulo, ele morrendo de dar risada, lança esta: "Vanessa, queria ter uma versão sua de bolso, cara. Eu poderia te carregar pra todos os lugares e quando eu estivesse com vontade de conversareu tirava você do meu bolso, batia um papo, dava uma gargalhada - que é garantida, e guardava você de volta."


Creepy

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Gene Simmons diverte em reality show

Gene Simmons diverte em reality show



Vanessa Mael, do Extra*/Especial para BR Press
(Nova York, BR Press*) - A fórmula do reality show da MTV, "The Osbournes", que seguia o líder da banda Black Sabbatah, Ozzy Osbourne e sua família nas mais inusitadas situações do dia-a-dia --- como limpar cocô do cachorro --- está, definitivamente, consagrada. Mais um ídolo do rock lança série de TV baseada em seu cotidiano familiar. Desta vez, Gene Simmons, o linguarudo baixista do Kiss, invadiu o canal A&E, durante o episódio piloto que foi ao ar este mês, nos EUA.

Na série "Gene Simmons Family Jewels", o roqueiro de 57 anos abre as portas de sua casa para os telespectadores de todo mundo tomarem conhecimento sobre como vive um membro de uma das mais adoradas bandas do planeta. Criada em 1973, em Nova York, na onda teatral de Alice Cooper, a banda Kiss se tornou uma entidade ao longo dos anos. Os quatro "demônios" (como os roqueiros são chamados) adotaram uma aparência de destaque, se apresentando sempre com o rosto coberto de maquiagem, utilizando fantaias espalhafatosas - roupas coladas no corpo, de tecido preto, com lanças, asas e espinhos - dando o retoque final da bizarra produção.

Comportados

Simmons é o demônio que costumava mostrar sua longa língua enquanto tocava baixo durante os shows. A atitude e a fantasia marcou o roqueiro e chega até ser estranho assisti-lo sem a maquiagem ou as roupas "heavy metal". Outro ponto surpreendente é que os dois adolescentes filhos de Simmons são o oposto do que se pensaria dos descendentes de um membro do Kiss. Nick e Sophie são doces, bem-educados, comportados e nada deslumbrados. O contrário de Kelly e Jack Osbourne, o casal é responsável pela porção "realidade" deste seriado.

Por outro lado, Simmons é, sem dúvida, a porção "show". No episódio "The Demon Lives", os seguranças de um estúdio TV não o reconhecem e barram sua entrada no local. Simmons não acredita "que possa existir uma pessoa no universo que não saiba quem ele é" e fica magoado com o ocorrido. Sophie, sua filha, acaba explicando que algumas pessoas escutam Kiss, enquanto outras preverem ouvir outro tipo de música e que o pai deveria esperar que situações como esta acontecessem.

Modelito que choca

O "demônio", no entanto, só retoma sua confidência quando a VH1 confirma sua participação em um programa de homenagem ao Kiss. Em uma das cenas mais chocantes da história da televisão temos o ídolo do rock provando a fantasia que usará no especial do canal musical. A roupa preta, de lycra, recebe uma armadura com espetos e ganchos de plástico e se completa com uma bota de couro com cano ultra-longo e salto plataforma.

Simmons, o homem, está se transformando no "demônio". Para os amantes de heavy metal, seria uma cena emocionante -- não fosse pelo fato de que o baixista não consegue entrar no traje apertado. Ele se levanta e estende suas pernas, puxando a calça, fazendo com que o tecido grude no corpo acima do peso. Com o movimento repetitivo de puxar as calças e estender as pernas Simmons começa a cantar "Tcha, Tcha, Tcha, Tcha, Hey!" e a dançar pelo quarto. Uma cena que arranca gargalhadas até de sua sylist.

Apesar do símbolo máximo do Kiss ter um ego do tamanho da fama de sua banda e, de sua esposa, Shannon Tweed, não passar de mero artigo decorativo na série, "Gene Simmons Family Jewels" é mais interessante e inteligente do que "The Osbournes". Fãs de Kiss, como os personagens Lex, Trip, Hawk e Jeremiah, os meninos do filme "Detroit Rock City", categorizariam o programa como obrigatório. Afinal, ser fã de Kiss é ter uma religião -- além de excelente senso de humor.

(*) Conteúdo do jornal Extra, publicado nos EUA, e distribuido no Brasil pela BR Press.

Lost: terceira temporada revê Dickens

Vanessa Mael, do Extra*/Especial para BR Press
(Nova York, BR Press*) - Depois de anunciar a contratação do ator brasileiro Rodrigo Santoro para o seriado que virou febre mundial, a rede ABC revelou detalhes dos primeiros episódios da terceira temporada de Lost. "A Tale of Two Cities", título do primeiro episódio da nova temporada, faz referência ao livro de Charles Dickens que já foi adaptado para a TV e para o cinema mais de 13 vezes. O episódio de abertura foi escrito pelos criadores da série, Damon Lindelof e J.J. Abrams e, também está ligado a Desmond, personagem que já leu todos os livros de Dickens.

O episódio, dirigido por Jack Bender dará sequência ao último capítulo do segundo ano, onde Kate, Jack e Sawyer são capturados pelos "Outros". Eles deverão lidar com seus passados, enquanto são mantidos como reféns em uma misteriosa prisão. As referências ao livro de Dickens devem estar claras no episódio.

No livro, o personagem principal é capturado durante uma viagem, por soldados da Revoução Francesa. Ele é mantido como refém, condenado à morte e escapa quando outro prisioneiro é confundido com ele próprio e morre em seu lugar.

As mulheres dominam o início do terceiro ano da série. Durante os flashbacks, detalhes sobre a vida criminosa de Kate deverão ser revelados. Nos episódios seguintes, "Further Instructions" e "The Glass Ballerina", as histórias de Claire e Sun deverão ser retomadas, respectivamente.

Outubro

A terceira temporada de Lost está sendo filmada no Havaí e deverá estrear no canal ABC em 04 de outubro. Entretanto, seguindo a estatégia de marketing revoltante da emissora, apenas seis capítulos serão exibidos este ano. O lançamento "Day Break" tomará o lugar de Lost até janeiro, quando a série deverá retornar com mais 17 episódios.

Centenas de blogs e sites de entertenimento na internet já divulgaram fotos dos primeiros episódios. No "You Tube" é possível encontrar filmes sobre o projeto Dharma, divulgados através do site do jogo "The Lost Experience", lançado pela ABC como forma de distrair os fãs e resolver algumas questões sobre a misteriosa organização.

Yahoo

(*) Conteúdo do jornal Extra, publicado nos EUA, e distribuido no Brasil pela BR Press.



+ Este texto está tão distorcido, tão extranho, minha explicação dobre Dickens foi pro cú e eu NUNCA iniciaria nada falando sobre o Rodrigo Santoro. Foda!

Aquaman é campeão de downloads

Aquaman é campeão de downloads

Vanessa Mael, do Extra*/Especial para BR Press
(Nova York, BR Press*) - O novo canal de televisão CW (CBS/Warner Bros.) recusou o episódio piloto da série Aquaman para sua programação de outono. Entretanto, o estúdio deixou disponível para download através do i-Tunes os 42 minutos da série, na qual estrelariam Justin Hartley e Ving Rhames.

Os fãs da história em quadrinhos, impulsionados pela referência à Aquaman feita durante o seriado Entourage, da HBO, formaram a maioria esmagadora de visitas ao i-Tunes, em busca do episódio rejeitado. A Apple (dona do i-Tunes) informou que Aquaman foi o episódio com maior número de downloads durante uma semana inteira.

Abaixo-assinado

O seriado, que tecnicamente ainda não existe, já ganhou até página na internet. O AquamanTv.com, criado por fãs, apresenta informações sobre os atores do piloto e reúne assinaturas para um abaixo-assinado pedindo para a Warner produzir a série. O criador do piloto, Al Gough, acabou escalando o ator principal, Hartley para a sexta temporada de Smallville, também da CW.

O i-Tunes conta com aproximadamente nove mil vídeos de música, filmes do estúdio Disney e Pixar e episódios das séries de televisão de diferentes canais. Para baixar o capítulo de Aquaman é necessário fazer um breve cadastro com o site e pagar a taxa de US$ 1.99.

(*) Conteúdo do jornal Extra, publicado nos EUA, e distribuido no Brasil pela BR Press.

domingo, 3 de setembro de 2006

Chapter Zero – Why Should I begin with “Chapter One”? Who the fuck established that the number one should come first?

So, I'm writing a book. It does not help me much, as I'm busy enough as it is. But I'm definitely doing it. I know, there it goes my good four-hour asleep nights. I'll probably become a zombie or something... But, I'm enjoying it so much I just can't stop.

I've started a much different book last year (My Chemical Romance), but the superficiality of the relationship I was in did not provide the inspiration I needed, so I dropped that (the structural book’s idea is so fucking great that I'll probably pick the project up again anytime soon...). Actually, now that I come to think of it, the only chemical part of the romance I had last year, was the reactions that happened in my stomach with alcohol after we broke up. A divorce is on its way, so it’s a turned page.

And I've started writing another one. It's in English, as I'm not the one for the Portuguese turn of phrases and shit… Plus, all the expressions and ideas come to mind in English and I won't translate the thing. That’s not just gonna happen. Surprisingly enough, it's going really well. I already did something like, 100 pages up to today, and it's coming out fine.

The most important thing is, I'm having so much fun with it, that if I could clone myself (I'm really into the clone thing right now, I have so many things to do at the same time, that I cannot do it just do it because I'm only one person, that a clone would come in handy), would be great and I'd spend much more time writing it and, probably, finishing it much sooner.

Damn, science ethics!

So, for the next few weeks I'll be working on it during dawn, after I finish working on my process. Actually, I'm taking sometime off from the newspaper so I could finish the process on time. It's being tough, you know, specially being far from work, but I needed this time down to make things work out well.

Life will probably get back to normal in the next couple of weeks. I hope! And, as soon as I have anything new about the book (Mychelle is taking care of the boring publishing problems), I'll get back here.

***

When my Mom visited me, this summer, she lost her adored watch. And she is one of those people who cannot live with a watch, she need it to track every single move of her busy day.

I, on the contrary, do not use watches. I do not even know how to look at them, I think.

So, the other day, it was dawn (it is always dawn when things happen in my apartment), and I was looking for an old Discman (“I know I have it, I just don't know where” kind of situation) and I decided to get under the roof, so I could look inside all the boxes I brought from the other apartment and never opened them. I found her watch inside a box filled with a lot of crap.

What was she doing in my roof?

Men, my Mom is crazy. She wasn't here when I moved and when she got here everything was already kinda settled. So, what the fuck was she doing in my roof?

Anyway, I put the watch on and did not take it off. I don't even know if the time is right and I just use it as a bracelet or something, but it's so pretty and reminds me of her. Although, it has nothing to do with my style...

And then, I look at the watch and I think, "I miss my Mom so much. I miss the way she looks like. (Different than me,) She is so pretty. I miss the way she talks; I miss watching Alias with her. I miss when I got home and she was outside in the porch waiting for me to get back from work. I miss when we went down to the ice cream parlor, and sat at those wooden branches and talked and smoked together for hours.”

It's that kind of moment that I really do not understand what I'm doing in here. I do not even have a life, I work like a crazy person, I do not sleep, I spend most of my days in front a computer and I could perfectly do it in goddamn Brazil, where I have her and my Granny.

I am sure I'm going to regret the time I'm spending here for the rest of my life and die of cancer.

Still, why the fuck don't I get into an airplane and go back home?

Why?

Its a mistery.

***

I'm enjoying so much having Mychelle and Romulo around these days, i cannot even explain how happy those two make me. It's just crazy, they are a couple of fucked up people and I just love'em.

It's so much fun, we say so much crap to each other, we swear all the time and, I just feel like I found people that I really can connect to. Romulo imitates Chubaka, from Star Wars all the time and Mychelle seems to know all the funk music from Rio. It is just lots of laughs, guaranteed.

I'm so much in love with them; I already started to suffer for the time we are going to stay apart when we stop to working together. You know... Work is our link and I'll not work together for the rest of our lives. It's just sad. We are the perfect trio, with the cleverest jokes and we like and admire each other so much. It's all good.

Of course I'm recording like, every single second we spend together, so I have it for the rest of my life.

Yeah, I'm creepy. I thought so too.

***

Proof






***

I had to watch the new Spike Lee movie to write and article for the newspaper this week, you know, the one about New Orleans and Katrina, "When The Levees Broke: A Requiem in Four Acts". It's got like, 4:15h. duration, and it's just so sad. And it's crazy because I did not live that.

Last year, I was extremely busy actually living a life I don't have this year that I just did not had the time to read/watch/talk about Katrina. So, it's like of surreal to think about it.

I went to Chicago at the end of July, when I got back, I went to New Orleans, on a five days work trip, and had the opportunity to visit the place, which was just beautiful. New Orleans was so rich, so contrasting, and so crazy! The French Quarters reminded me a lot of Salvador, the streets and the houses, the bars, the architecture, the music everywhere!

When I got back from Louisiana it was August 5th and on the 11th I went to Florida for a two-week vacation in Orlando. On the 23rd I got back from Orlando and the next day the storm hit Florida.

The VMA's happened in Miami on the 24th and I remember half of the city was without power. On the 29th the storm hit New Orleans. It's just so crazy, it happened at the same time and it's just sad.

The thing with the levees is crazy. The story Lee tells is that the government destroyed the levees in the poorer part of the town to avoid flooding the richest part of the town, where the million dollars properties are located. It's crazy. people saying they heard the explosions (at the levees) and then everything got flooded.

The images of the hurricane destroying the roof at the Superdome are the scariest. It's like a super power ripping off the roof!

So, it's Katrina's Anniversary and the New Orleans' Mayor, the other day on "60 minutes" was responding critics about the city being still destroyed and said "Well, you guys in New York could help us rebuild New Orleans. But, you couldn't even cover a hole that's now five years old, how could you help us?"

It's just great!