Hoje, na cidade em que Juliard está localisada, não havia ainda passado pela minha cabeça voltar a dançar, ainda. Já fui ver o balé da Cidade de Nova York, e achei um lixo. Pode ser que os dois espetáculos que eu tive o desprazer de assistir tenham sido mal escolhidos, mas foi fraquíssimo. Não os bailarinos, coitados, devem ser o melhores do mundo, com seus lindos pés em carne-viva, mas as coreografias, as música, um conjunto excelentemente bem escolhido, para me colocar para dormir.
Na semana passada uma amiga minha me convidou para assistir ao Grupo Corpo - brazuca, dança contemporânea, no NJPAC (até os teatros de NJ são mais frouxos, que coisa pobre que é o Victoria Theater!). Não estava dando um centavo pelo programa, e praticamente amarrada eu fui. Calei a boca, o grupo é ótimo. As coreografias são um pouco repetitivas, mas o duos são belos. Assisti a dois espetáculos criativíssimos. E enquanto os meninos e menonas bailavam, eu só conseguia pensar no esforço que cada um deve fazer para estar alí, e o que teria acontecido se ao invés de estudar jornalismo eu tivesse continuado a dançar... E Se, e se, e se.... Não sou muito fã desta linha de pensamento, mas não pude evitar.
Após o espetáculo fomos conhecer alguns dos 21 bailarinos presentes no Tour Mundial do grupo, e este menino de Minas contou como foi o melhor show dele, no Líbano (Tá vendo Cá, você está presente em todo lugar!), num teatro de pedras, à céu aberto. "Simplesmente Divino," segundo ele. Para não ficar com inveja, resolvi me juntar às bailarinas fumantes lá fora e falar mal do teatro. Para vocês, estão algumas fotos de Nazareth e 21:
Lindo, lindo!
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