domingo, 30 de setembro de 2007

Guilty Pleasure





O Roberto quer até se separar de mim, só porque eu AMO esta música. Guilty Pleasure é meu cú.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Retrospectiva II

No início do ano, quando eu já estava trabalhando em uma galeria de arte indiana como contadora (!!!), eu recebi o convite para fazer desenvolver um projeto para a DIRECTV. O projeto é complicado e divido é três etapas: três meses, um mês, três meses. A primeira (os primeiros três meses), foram dedicados à uma pesquisa extensa sobre o mercado brasileiro nos EUA, com ênfase no mercado consumidor e na oferta de televisão aqui.  Em junho, a DIRECTV lançou o sinal da Bandeirantes aqui pela primeira vez e com exclusividade. Dois canais foram lançados, Band News e Band Internacional. Então, a segunda e terceira etapa do projeto era gerenciar o lançamento destes dois canais, com foco em um trabalho extenso de fazer o brasileiro relembrar da Bandeirantes e introduzir a Band News (levando em consideração que mais da metado do público vive aqui há mais de cinco anos e não conhece a Band News).  Claro que eu aceitei o convite, já que, isso era mais um presente que um convite. Isso era minha tese de mestrado entregue de bandeja. Já que, ao invés de passar dois anos no mestrado enfiando dinheiro no cú do Dean para fazer alguma pesquisa, eu passei sete meses trampando, sendo paga e fazendo a mesma pesquisa. Agora, é entrar no mestrado com a pesquisa pronta, cumprir as matérias obrigatórias e sair com o diploma debaixo do braço e promessas de um salário melhor.  Tem que ser, pois em sete meses, trabalhei sozinha como uma cavala em um projeto gigantesco; muitas vezes sem descanso; muitas vezes até as 11 da noite, sem párar. Minha supervisora, não faz nem o que o cargo prevê: supervisionar. Não vou reclamar da mulher. Mas, ela tem problemas sérissímos de relacionamento.  Nesta terça-feira passada, entreguei minha carta de resignação do projeto (uma formalidade, já que, a partir de 10-01, o projeto está finalizado mesmo), e já estou partindo para outras. Feliz da vida.  Claro, agora eu tenho que montar um portifólio com tudo que foi feito neste tempo (believe me, é muito material), organizar a pesquisa, a execução do projeto, todos os relatórios, todos os clips, samples, tudo e, mandar ver. É uma das primeiras vezes na minha vida que eu me senti excited and challenged pelo meu trabalho. E sugada por ele.  Eu vivi eletrizada com 300 coisas acontecendo ao mesmo tempo, e o pico foi organizar a participação da DIRECTV no Brazilian Day de Nova York, que é um dos maiores festivais de rua do planeta, com mais de 1,5 milhão de visitantes. É de se emocionar quando você vê que o grupo de capoeira que você contratou é tão bom, que a quantidade de pessoas que ficam ao redor paralizaram a 6th Avenida, e as mais de 15 meninas contratadas para trabalhar na promoção, mandaram ver enquanto este povo estava babando no grupo. A idéia era atraír público para a área onde a DIRECTV estava, competindo com show do Bruno e Marrrone.  Enfim, cada um dos mini-projetos dentro do projeto principal me deram um prazer gigantesco em executá-los. Ok, eu não durmo mais sem remédio; ok, minhas costas estão regaçada; ok, eu to com o pulso fodido; e ok, não atendo telefone mais fora do meu horário de trabalho (meu celular virou artigo de decoração), mas o prazer de ver que você construiu algo é inigualável.  Agora, aproveito a última semana no trampo, me despeço dos bons amigos que eu fiz, e inicio novas coisas. Além de, claro, tirar férias, que eu não sou de ferro. Uma vez eu li uma matéria sobre  este novo tipo de comportamento que é deniminado BINGEWORK. É quando você trabalha por um período determinado do ano, sem fun nenhum, trampando mesmo, todos os dias, sem parar, com blackberry na mão durante a commute e tals.  Depois, nos outros meses você desliga total, tira férias longas e festeja punk. Sabe, viaja por quatro meses, bebe, se mata... Work hard/party hard kinda thing. Este ano de 2007 foi o ano que eu descobri o BINGEWORK. Depois de tudo isso, eu tenho dois ou três projetos que eu quero começar e concluir até novembro, e aí, só volto a trabalhar em fevereiro/março do ano que vem.  Neste período de três meses, eu vou dormir tudo que tenho vontade, ler tudo que tenho vontade, assistir tudo que quis asisstir e viajar pra caralho. Festejar, beber, comer. Enfim, dar sentido para a palavra bingework.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

NBC Online?

Após ter cancelado meu serviço de televisão à cabo (convenhamos, já que todos os canais oferecem as melhores séries online, por que é que eu tenho que pagar por serviço de televisão à cabo?), e não ter assistido a estréia de Heroes na segunda, 24 de outubro, tentei testar o novo serviço online que a NBC lançou, o DIRECT.  Pois bem, como escrevi no post do Antigravidade, os caras cancelaram o serviço com o i-Tunes e prometeram mundos e fundos através do DIRECT. Pois minha primeira tentativa com o DIRECT foi um fracasso. Não chega aos pés do serviço oferecido pela concorrent ABC.  O sistema ainda está com problemas, então você clica no episódio que quer assistir, clica no capítulo e manda bala, ok? (Falando em Manda Bala, eu não encontro este filme em lugar nenhum, alguém já assistiu ? Heim, heim?) Ok meu cú. O comercial do Nissan Rougue passa 200 vezes seguidas e o capítulo não inicia. Tento mais 200 e o capitúlo começa, mas é do episódio errado. Tento novamente e ok, funcionou. Só até o próximo capitulo. Merda! No final de cada capítulo eles jogam o comercial do Rougue e não voltam com o show. Você tenta seguir para o próximo capítulo e todos os erros discutidos a cima acontecem novamente. Uma desgraça, enfim.  Só fiquei com vontade de comprar o carro. Apesar de que a propaganda que o Masi Oka faz na primeira temporada sobre o Nissan Versa é muito mais simpática e sutil que a Claire ganhando um Rougue de presente.  Enfim.  Television. Vício dos infernos.

Retrospectiva

No início do ano, o jornal onde trabalhei desde 2005 fechou por falta de investidores. O Extra USA foi um dos únicos jornais brasileiros nos EUA que podem ser chamados de “jornal”. O único com redação com vários jornalistas, redator, editor; com produção massiva de notícia e contrato de distribuição até no Brasil; com projeto gráfico deslumbrante, que não aparentava ser um caderno de anúncios disfarçado de jornal como tantas outras publicações brasileiras nos EUA. Foi um choque para todo mundo e uma tristeza grande quando o jornal veio ao fim. Por dois anos, o Extra USA foi a minha casa. Trabalhar em algo que a gente acredita muda a vida de qualquer um. As amizades que fiz alí, carrego até hoje e, foi alí também que aprendi o sentido do que chamo de "vida sem vida". Trabalhar horas a fio, sete dias por semana, sem descanço, sem vida social, até a exaustão. Mas, sempre, com muito prazer. Sério, fazer o que se ama é uma coisa louca. Foi no Extra USA que eu tive a oportunidade de ver algumas das minhas matérias publicadas no Brasil, no Yahoo.com.br, no jornal Vale Paraíbano e no O Jornal do Norte. Foi lá que eu tive a oportunidade de entrevistar gente que eu amo e admiro o trabalho, como J.J. Abrams e Tim Robbins. Foi lá que eu desenvolvi um amor inexplicável por Newark – NJ, cobrindo o caderno de Cidades por mais de um ano. Entrevistei (exclusiva) o atual prefeito (aguarde, ele vai ser muito mais que isso nos próximos anos), Cory Booker. Também falei com o atual Chefe de Polícia, o português Anthony Campos (minha primeira entrevista no jornal em 2005), na época do desaparecimento da brasileira Carla Vicentini e entrevistei o Senador de New Jersey, Ronald Rice (na época, candidato à prefeitura de Newark). Quando acabou, é claro que me senti completamente desorientada. Eu sei que as chances de eu conseguir viver nos EUA, escrevendo em Português são mínimas. Eu sei que o Extra foi um dos únicos momentos em que pude voltar a exercitar o Português diariamente. Viver como freelancer não é a minha (eu escrevo, sim, mas eu amo meu dinheiro!), e qualquer uma das outras publicações brasileiras raramente podem ser levadas à sério – exceções existem, claro, o The National é um jornal legal.

Mas, só agora, no final de um novo ano eu pude enxergar que o cliché, “Tem coisas que vêm para o bem”, raras vezes, pode ser verdade. (Quem me conhece sabe que há muito meu lema é “Tem males que vêm para o mal”.)R.Gil* 2007 foi um ano que só pode ser categorizado como, DO CARALHO!


quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Rendition

Notinha sobre o novo filme de Reese Witherspoon, Rendition, no Antigravidade.  (Enquanto isso, eu me divirto em San Francisco)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Tera X Terra

O banner da DIRECTV Brazil já está online na capa do Terra. O engraçado é que, aqui na empresa, ninguém acerta o nome do website. Eles tentam e o máximo que sai é TERA, com muito, muito sotaque.

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Este final de semana é o Brazilian Day in LA. Infelizmente, eu não estarei presente em Los Angeles (já que eu vou aproveitar o feriado para viajar para San Francisco), mas a festa deverá ser grande e a DIRECTV participará lá também! Com esta, são quatro festas comemorando a independência do Brasil nos EUA: Utah, NY, Boston e LA. Abaixo, algumas das ótimas fotos que nós fizemos das participações anteriores e a entrevista que o Cassiano deu para a TV local de Boston.





segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Chicago - Snow Patrol

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 You Could Be Happy - Snow Patrol

You could be happy and I won't know
But you weren't happy the day I watched you go

And all the things that I wished I had not said
Are played on loops 'till it's madness in my head

Is it too late to remind you how we were
But not our last days of silence, screaming, blur

Most of what I remember makes me sure
I should have stopped you from walking out the door

You could be happy, I hope you are
You made me happier than I'd been by far

Somehow everything I own smells of you
And for the tiniest moment it's all not true

Do the things that you always wanted to
Without me there to hold you back, don't think, just do

More than anything I want to see you go
Take a glorious bite out of the whole world

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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Antigravidade: Cultura Pop e Bom Humor

Hoje, tem texto meu no ótimo Antigravidade. A matéria fala sobre o Fall TV Preview organizado pelo Museu da Televisão e do Rádio de Nova York. Eu tive o prazer de passar minhas noites asssitindo aos pilotos que devem estreiar na TV na próxima temporada. O resultado, é um pequeno review do fantástico show Pushing Daisies da ABC.

domingo, 9 de setembro de 2007

Fire Island

No verão que mal foi verão (este ano, dá para contar nos dedos de uma única mão os dias que fez calor aqui....), nós fomos para Fire Island. Coloquei uns mapinhas abaixo para ilustrar e ajudar a entender melhor o local. No primeiro, dá para notar a distância entre a área onde moramos em NJ e onde fica a ilha em NY. Você tem que atravessar Manhattan, dirigir por Long Island inteira e pegar um barco/balsa que leva até a ilha. No segundo, dá para visualizar a faixa de terra que acompanha Long Island e na flecha verde está Fire Island.

Olhando assim parece cem anos de viagem. Mas foi muito mais fácil que eu esperava. Até onde o carro pode ir, dá para fazer em 1.5h. Quando chegamos na pontinha de Long Island, o carro não pode entrar na balsa e todo mundo que atravessa para as ilhas vai a pé. Eu achei isso extremamente estranho. As balsas páram as 9pm e se você quer sair depois disso, não tem como. Adoraria saber o que eles fazem em casos de emergência.

Como qualquer cidade de Long Island, as casas de lá custam um absurdo. Fire Island é bem parecido com algumas casas da Bahia. São casebres de madeira, térreos, contruídos em ruas de terra, sem nenhum tipo de infra-estrutura mais sofisticada. Ainda assim, a casa mais barata não sei por menos de $2 milhões. Um total absurdo. Tudo pelo hype. Desde que Hamptons se tornou a única praia que as celebridades frequentam, todo mundo que tem uma graninha, se mata para ter um casa nas redondesas.  

A loucura de investir no mercado imobiliário em Long Island se torna ainda mais evidente quando se visita qualquer outra praia ao redor. Pode ser New Jersey ou Maryland, onde não existe hype nenhum. No mesmo verão nós fomos para Cape May (ainda assim, uma área nobre) e ficamos em um condomínio absolutamente luxuoso, com praia particular e uma porção de piscinas. Lá, as casas saem por $300 mil. Praticamente sete vezes menos que em NY. Uma hora e meia de Manhattan. Ou seja, na mesma distância, em direções opostas, com uma infra-estrutura zilhões de vezes melhor, dá para comprar sete casas de luxo pelo menos valor de um casebre pobre no litoral de NY.

Fico pensando nos milhões de idiotas que, ao invés de pensar no conforto da família, pensam no hype e querem sempre seguir a moda, adquirem uma puta dívida e comprar um casebre na praia nos Hamptons. Deveriam todos morrer em um maremoto. É o que meu amigo Flávio costuma falar: burro com atitude, o pior tipo.

Piscinas no condomínio em Cape May, NJ:

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 Casebres de Fire Island:

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Mapa # 1: Distância de NJ à NY -

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Mapa #2: A seta verde indica Fire Island -

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