domingo, 30 de outubro de 2005

Jolene




Jolene, Jolene, Jolene
I’m begging of you please don’t take my man
Jolene, jolene, jolene, jolene
Please don’t take him just because you can
Your beauty is beyond compare
With flaming locks of auburn hair
With ivory skin and eyes of emerald green
Your smile is like a breath of spring
Your voice is soft like summer rain
And I cannot compete with you, jolene

ps. a versão em português do Ceará que eu criei com o Sargento é de fazer xixi na calça de tanto rir.

Sunday Out Shopping II

DVD Dredg - Catch Without Arms - que não existe absolutamente em lugar nenhum do Dredg. À venda na Best Buy por um centavo de dólar. Claro que eu e o Sargento compramos 14 disquinhos para vender no e-bay.

Sunday Out Shopping I


O presente perfeito: The White Stripes - Under Blackpool Lights

[exagero mode on]

update: O DVD precede o lançamento de Get Behind me Satã, o melhor CD da história do rock, e só não é mais perfeito por falta de espaço. Me fez relembrar cada segundo do show que eu assisti dois meses atrás no Keyspan Park, no Brooklyn, com o benefício da definição da imagem - eu esqueci de levar meus óculos no show, e mesmo tendo ficado muito perto do palco, eu não conseguia enxergar absolutamente nada.

Gravação de um show em Blackpool, England, no ano passado, tem músicas dos quatro primeiros Cds da banda, mais alguns lado-B, que quem é fã já conhece, como Jolene, por exemplo, em uma performance de matar qualquer um do coração por provocar um número altíssimo de orgasmos em uma só música.

Tesão puro.

[exagero mode off]

Thanks, siz!

sábado, 29 de outubro de 2005

Useless

Odeio este tipo de coisa, mas quando eu fico desocupada eu me pego fazendo as coisas mais absurdas do planeta, inclusive testes!

HASH(0x8b97388)
You're Brigitte Bardot!


What Classic Pin-Up Are You?
brought to you by Quizilla

sexta-feira, 28 de outubro de 2005

Clap Your Hands Say Yeah


Este será o tema do reveillon deste ano. Quatro anos aqui, quatro histórias diferentes.

Já teve o clássico - e horrível - reveillon na Times Square, com o Christopher Reeve apertando o botão para a bolinha cair (alguém lembra disso?); reveillon trancada em casa chorando; reveillon no Rockefeller Center, com show de Maroon 5 (ugh!); e aquele com a volta de barco ao redor da ilha de Manhattan, quatro horas + jantar, um tédio só.

Ano passado teve show do Wilco no MSG no dia 31. Perdi. Me odeio por isso. Este ano vai ter show do Clap Your Hands Say Yeah, no Irving Plaza. Não perco, de forma alguma.

A festa deste ano tem que ser um show. Indie rock marcou minha vida em 2005 mais do que em qualquer outro ano. E é uma forma diferente de passar o reveillon. Clap Your Hands Say Yeah não poderia ser mais perfeito. A banda é super-up, divertida, com letras engraçadas. Com certeza será uma festa animada. E eu estarei passando a última noite do ano da forma que eu mais gosto, assistindo live performance de uma banda deliciosa.

Agora preciso convencer o maior número de pessoas queridas possível. Trabalho difícil.

>>

Clap Your Hands Say Yeah - cinco músicos do Brooklyn, um cd delicoso. Chegaram a ser comparados com Wilco (ok, já é demais...), Talking Heads, Neutral Milk Hotel e Arcade Fire.

Indie rock cheio de melodias, com letras divertidas, doces. Realmente me lembra de Arcade Fire em alguns momentos, em outros Alec Ounswort - vocal extremamente weird, arrastado me trás Modest Mouse à cabeça.

Ainda estou na fase de escutar e re-escutar o CD, mas já me apaoxonei.

"Their debut album, self-released and self-distributed, makes the case for how truly indie rock can still be vital and surprising. It gives listeners like us here at Independent Study one more reason to hold out hope for the bands that can still spring up from the cracks of what can sometimes seem like a paved-over musical landscape.

(...)

Their toy piano meanderings and harmonica huffs wrap their songs up in an earthy homemade hug. It all feels real and meaningful. It sounds immediate and sounds of our time. I want it to stay that way. I don't want it to sell me anything."

Hold Me Now

Hold me now.
Don’t start shaking.
You keep me safe.
Don't ever think you're the only one
when times are tough in your new age.
You better be cool at the time.


[hold me now - the polyphonic spree]

terça-feira, 25 de outubro de 2005

Wilma

Com ou sem furacão, o clima aqui está tão ruim, mas tão ruim, que eu não vejo sol há cerca de duas semanas. Com isso, me tranco dentro de casa e fico assistindo filmes e mais filmes, intercalando filmes com sonecas e, claro, engordando.

Já me acostutei tanto a não sair de casa no inverno, que todo ano, nesta época, eu faço maratona de Buffy. Este ano eu incluí Firefly - por causa do lançamento de Serenity, que eu não comentei ainda, mas que assisti e amei - Lost e The OC.

Aí vai uma lista do que passou por aqui nestes últimos dias chuvosos:

- A Fronteira - me nego a comentar este filme. Ele é tão ruim, mas tão ruim, mas TÃO ruim, que qualquer palavra que eu use não vai ser suficiente para dar a idéia correta do que é este filme. Drama barato, roteiro pobre, edição lazarenta, atuações vergonhosas, por aí vai...

- Fever Pitch - o inglês de 1997. O americano é infeliz. Agora, o inglês é uma graça, consegue captar um pouco do que Hornby escreveu no livro. Tem o Colin Firth, praticamente o único ator inglês. Você já imaginou a quantidade de filmes ingleses que tem o Colin Firth? (=~) Enfim, trilha sonora excelente, clima gostosinho de romance, roteiro do Hornby, ou seja, muito mais fiel ao livro. Muito bom. Parte da minha coleção Hornby (assunto para um post inteiro).

Ghost Wolrd - este é especial. Entra para a categoria "o que meus amigos acham de mim." Sexta-feira à noite, eu coloco vestido de bolinha, estilo 60's-punk. Eu invento estilos, deveria trabalhar como personal stylist para algum roqueiro famoso, eu ficaria rica e seria successful em alguma coisa pelo menos... Ok, Ghost World. Eu estava com este vestido tomara-que-caia, preto, de bolinhas brancas, calça preta por baixo, polainas pretas e sapatinho boneca-japonês branco. Faltava uma fita branca no cabelo. O Sargento olhou o outfit e disse: "Você é muito Ghost World!" Eu acabei não saindo e me trancando no quarto para assistir o filme. Thora Birch é sexy. Com aqueles óculos então, übber-sexy. Os outfits da Enid são os melhores. Estilo anos 80, misturando temas - o dia em que ela sai vestida de punk-rocker é muito a-minha-vida. Sem contar que a Enid é cínica como eu, fria como eu. Muito bom. Entra na coleção também.

- Being John Malkovich - O Zé não tinha assistido o filme ainda, e eu vi anos atrás, mas com a memória boa que eu tenho, não me lembrava de absolutamente nada, apenas a premissa do filme. Segundo o Zé, isto é excelente, eu posso me divertir com a mesma coisa várias vezes!

- Night of the Living Dead - Blockbuster, a pior locadora ever. Incrível. Fui seca alugar o filme de 1968, queria assistir preto-e-branco. Mas não, os filhos de uma puta tinham apenas a versão colorized. Que inferno! Bem, zombies são uma paixão. Call me Emily, the strange. Pode mandar tudo do George Romero. Aceito também 28 Days Later, até Shawn of the Dead. Amo os mortos-vivos. Amo terror-trash.

Dungeons and Dragons - Saca só isso: eu ganhei do Sargento toda a coleção de D&D que foi ao ar no Brasil, com a dublagem em português. São os episódios que a Globo mostrou. Entra já na coleção "meus brinquedos da década de 80". Ou seja, seis DVDs para eu me divertir pelo inverno inteiro.

domingo, 23 de outubro de 2005

TIM Festival

Jesus. Eu queria estar no Rio de Janeiro. Porra, aproveita que esta frase é inédita e provavelmente nunca mais será repetida. Eu e o Rio de Janeiro não combinamos. Não vou dissertar a respeito de todos os meus preconceitos contra esta cidade maldita. Mas, quando eu vi o vídeo do show do Arcade Fire ontem, eu quase chorei. Como show no Brasil é uma coisa impressionate! Aqui fica todo mundo de braços cruzados. Lá o pessoal todo grita junto. Os primeiros cinco segundos de vídeo, toca WAKE UP, com o pessoal cantando junto (Oooooohhhhhhhhhhhh!), pulando, me deixou arrepiada de tal forma que saiu da minha boca:

-Eu queria estar no Rio.

Lógico que não tinha ninguém no quarto junto comigo. Nunca vou dar o gostinho para o Sargento, que é carioca, tirar sarro da minha cara por isso.

Passei a tarde procurando alguma coisa sobre os shows nos blogs que eu conheço. Aparentemente o mundo não escuta rock, não vai a shows, things like that. Where are the fucking posts? Não achei. Talvez eu não conheça blogs suficiente, talvez ainda seja muito cedo.

Sobre Wilco: não quero nem comentar. Se eu estivesse lá, eu teria morrido.

sexta-feira, 21 de outubro de 2005

The Polyphonic Spree



Ganhei este DVD super-bacana do Sargento ontem. Está um onda de Polyphonic Spree naquela casa desde do Across the Narrows, onde os caras se apresentaram e o Sargento se apaixonou. Aí ele baixou vários vídeos(inclusive alguns que estão neste DVD), e fez com que eu me apaixonasse pela banda também.

Os Poly-Spree são 24 músicos, num conceito de band-orquestra muito gostoso. Eles dançam, pulam, cantam o tempo todo, vestem estas túnicas, como as da foto, em TODOS os shows/live performances. O clima é muito de paz à la anos 60. E eles são de Dallas - TX !

[Light & Day / Reach For The Sun]
Light
And day
Is more than you’ll say
Cause all
My Feelings
Are more
Than I can let by
Or not
More than you’ve got
Just follow the day
Follow the day and reach for the SUN!
You don’t see me fly into the red one more you’re done
Just follow the seasons and find the time
Reach for the bright side
You don’t see me fly into the red one more you’re nuts
Just follow the day
Follow the day and reach for the SUN!
Just follow the day
Follow the day and reach for the SUN!
You don’t see me fly into the red – one more you’re done
Just follow the seasons and find the time
Reach for the bright side
You don’t see me fly into the red – one more you’re nuts
Just follow the day
Follow the day and reach for the SUN!
Just follow the day
Follow the day and reach for the SUN!
Just follow the day
Follow the day and reach for the SUN!




Esta é a música que abre o DVD, muito gostosinha, gospel-like. O engraçado é o Leonardo, todo ligado em metal (lml), chegar em casa e encontrar três marmanjos (eu + Sargento + Zé), dentro do quarto dele, dançando, pulando e cantando Follow the day and reach for the SUN! A música acaba fazendo efeito contrário nele, que odeia sol, e qualquer coisa relacionada a luz (Reach for the bright side), e chuta todo mundo do quarto!

quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Grannies Against War

Vovós são presas protestando contra a guerra.

Tiny Vessels

Escutando Tiny Vessels do Death Cab For Cutie eu penso no quanto esta música é perfeita para meu livro:

This is the moment that you know
That you told her that you loved her but you don't.
You touch her skin and then you think
That she is beautiful but she don't mean a thing to me.
Yeah, she is beautiful but she don't mean a thing to me.

Wanted to believe in all the words that i was speaking
As we moved together in the dark
And all the friends that i was telling
And all the playful misspellings
And every bite i gave you left a mark

Tiny vessels oozed into your neck
And formed the bruises
That you said you didn't want to fade
But they did and so did i that day

All i see are dark grey clouds
In the distance moving closer with every hour
So when you ask "was something wrong?"
That i think "you're damn right there is but we can't talk about it now.
No, we can't talk about it now."

So one last touch and then you'll go
And we'll pretend that it meant something so much more
But it was vile, and it was cheap
And you are beautiful but you don't mean a thing to me
Yeah you are beautiful but you don't mean a thing to me



Estou tentando passar um tempo fotogrando, recolhendo as imagens que eu vou usar. O Leonardo tem ajudado todos os dias, ele desenha as tatuagens, eu fotografo, e assim vai...

A idéia é bem interessante, e nestas épocas em que eu me encontro in a very dark place, é muito mais fácil sentar para escrever, escutar as músicas, escolher as letras que eu vou usar, ficar olhando horas para as fotos que já estão prontas, go through my notes.

Aí pensei em explicar a idéia do livro, mas acredito que Tiny Vessels explica muito melhor. Escute a música e sinta. É isso que eu vou tentar transformar em palavras. Retratar um micro-cosmo único: música+tatuagem+sexo+letras+desenho+contato+frustração+imagem. E claro, Wilco, DCFC, Arcade Fire. Música. Sempre.

terça-feira, 18 de outubro de 2005

James Marsters

Amor é: assistir Smallville, que eu nunca gostei, só por causa do James Marsters. 40 minutos de série maldita só para ver alguns segundos do rosto do homem mais lindo do planeta. Ai, ai... Smallville se tornou uma série tão interessante! ;-P

Se fizessem alguma série do Spike, ou com o James Marsters em qualquer outro papel que fosse, eu teria um ataque do coração, certamente teria.

segunda-feira, 17 de outubro de 2005

Sonho de Consumo

*Ticket para ver Jeff Tweedy no Music Downtown.

*Burn to Shine - DVD II - tem performance do Wilco no DVD.

*I'm Trying to Break Your Heart - A Film About Wilco.

* DVD do Arcade Fire. Not yet released. E só Deus sabe se será.

*DVD do DCFC - Drive Well, Sleep Carefully - On the Road with Death Cab for Cutie.

*Camiseta> do Wilco



Sonho porque são artigos que:
- não existem;
- demandam dinheiro que eu não tenho;
- ticket de show sold out;

Kicking Television

Wilco will release a live album, Kicking Television - Live In Chicago on November 1, which was recorded earlier this year at The Vic Theatre.

The release date for “Kicking Television - Live in Chicago” has been moved to November 15, 2005. It is a 23 song collection of live Wilco recorded this past May at the Vic Theatre in Chicago.




The track list is as follows:

Disc 1

Misunderstood
Company in My Back
The Late Greats
Hell is Chrome
Handshake Drugs
I Am Trying to Break Your Heart
Shot in the Arm
At Least That's What You Said
Wishful Thinking
Jesus, etc.
I'm the Man Who Loves You
Kicking Television

Disc 2

Via Chicago
Hummingbird
Muzzle of Bees
One by One
Airline to Heaven
Radio Cure
Ashes of American Flags
Heavy Metal Drummer
Poor Places
Spiders (Kidsmoke)
Comment

Na Igreja.

Deus

Jeff "Deus" Tweedy vai tocar de graça. Sim, eu disse DE GRAÇA. No Tribeca Performaing Arts Center (aquele teatro tosco do BMCC), e eu não pude matar trabalho para buscar os tickets.

Se mata. Não, sério, se mata.
Me mato.

Cara, sao dois dias! Fã de Wilco nenhum pode perder evento deste tipo. Maldito emprego dos infernos! Vai ter convite a venda no e-bay. Oh, I have an evil mind.

Old Boy

Maior exemplo de quando a dublagem não bate com a legenda. A ponto de o cara falar "três anos" e na legenda aparecer "quatro anos".
Incrível!

Little Miss Bitch

Mal-humor reinando.


***


Nisso eu me toco o quanto eu estava perdendo em ignorar Foo Fighters. O show de sexta-feira fechou minha lista de um verão fodido, com shows de praticamente todas as bandas que eu gosto.

- Creedence Clearwater
- Mark Farner
- Regina Spector
- Keane
- Alanis Morissete
- Kaiser Chiefs
- Arcade Fire
- Kasabian
- Louis XIV
- The Killers
- Weezer I
- And you will know us by the trail of the dead...
- Cake
- Mars Volta
- System of a Down
- Rilo Kiley
- Coldplay
- Rolling Stones
- The Kills
- Dead Man Walking
- Bloc Party
- The Shins
- The White Stripes
- Hot Hot Heat
- Weezer II
- Foo Fighters
- Death Cab for Cutie

***

O Show

Hot Hot Heat abre para Weezer. Eu só sabia que Kaiser Chiefs não iria abrir os shows do tour do lado leste do país porque iniciaram turnê na Inglaterra neste mesmo final de semana. Boa surpresa. Eu tinha visto Hot Hot Heat dois anos atrás no Siren. A banda do Steve Bays é ótima ao vivo, a tradução do indie-rock. O cd eu nunca consegui escutar inteiro. Mas o show foi ótimo, com tesão. Chance de baixar o Cd, escutar de novo, e quem sabe, me apaixonar.

Weezer fez um show extremamente nerd e weird. Diferente do que eu vi em Chicago. Os caras abriram com Sai it ain't so, seguiram só com coisas menos comerciais, material que só fã conhece mesmo, fizeram dois covers (um do Foo Fighters e um do Blur???), Rivers tocou teclados, bateria, guitarra, os integrantes revezavam os instrumentos, mas só coisa leve. Acaba o show. No encore vem quatro porradas : Undone - The Sweater Song, Buddy Holly, Island in the Sun e Hash Pipe. Extremamente foda! Fiquei com dó porque em nenhum dos dois shows eles tocaram Keep'n Fishin e nem Pink Triangle. Fã é terrível, reclama sempre (ou eu sou terrível e reclamo de tudo?).

Entra Foo Fighters e eu me lembro do quanto eu gosto dos caras, do quanto eles são bons. Eu acho que eu passei tanto tempo discutindo com o Leonardo o quanto o CD2-acústico é melhor do que o CD1, que peguei raiva do CD1 e párei de escutar total. Pura birra. Quando o Dave Ghrol entra gritando:

- Can you hear me? Hear me screaming?

Oh, God! Eu gelei. E daí em diante o cara pulou, gritou, tocou como um apaixonado, tocou bateria, saiu correndo no meio do púclico, tocou quase tocas as músicas do CD1 (uhauahuahauhau!), ignorou o CD2, e tocou cover do Blur (caralho, quem tocou Blur afinal, eu não me lembro mais!!!!) e chamou Roger Taylor do Queen para tocar com ele. O cara elogiou tanto o Queen que alí morreu a discussão : a capa do CD In Your Honor é uma homenagem ao Queen.


"He switched instruments, trading places with his drummer, Taylor Hawkins, for a performance of “Cold Day in the Sun” - showing off the skills he perfected as the drummer for Nirvana and, recently, while on tour with Queens of the Stone Age."

(O Léo pode ficar horas falando do quanto o Dave não sabia tocar bateria quando ele estava com o Nirvana e que é um coisa incrível que foi a banda acabar que o cara aprendeu como num passe de mágica e que ele é muito foda tocando para o QOSA. O Leonardo, aparentemente, se considera o melhor baterista do planeta, ele mete o pau em TODOS os bateristas de TODAS as bandas! As bandas que eu escuto, óbvio!)

"For the Foo Fighters’ encore, Grohl sang a Queen cover as Queen’s drummer, Roger Taylor, took over the set." - do North Jersey Daily

Eu pulei durante 120 minutos non-stop. Cheguei em casa, enfiei o i-Pod na cabeça e voltei a escutar o Cd que faz parte do Top 5 - 2005, com toda a certeza!

***

Juro que entrei em depressão porque olho para minha agenda e simplesmente não tem nada marcado mais. I need something to look forward to! Eu tô falando de música, tá?

***

O toca baixo e guitarra. Ou seja, nossa banda não tem vocal. São dois baixistas, um baterista, eu de guitarrista (juraaaaaaaaaa), e nenhum vocal.

***

Jura por Deus que eu me importo que eu sentei em cima do meu óculos extreme-style, e que agora eu tenho que andar com um esparadrapo na perninha dele porque eu quebrei... Eu adorei a idéia. Mas meu chefe, nem tanto. Hoje ele me entregou um cheque e disse "Vá a uma ótica e compre um óculos novo!"

Quando as pessoas vão entender que eu não preciso de um óculos novo? Mas eu fiquei extra feliz com isso, anyway. Eu pago uma de que não estou nem aí, mas na verdade adoro quando vejo os outros cuidando de mim. ;o



***

Fotos do show estão no computador de casa e como eu não tenho mais internet há mais de um mês já, vai demorar um pouco para eu publicar!

"I want miss little smart girl with your glasses and all your books
And I want the stupid girl who gives me all those dirty looks
Wind you up and make you crawl to me
Tie you up until you call to me"

quinta-feira, 13 de outubro de 2005

The Machinist

Pode me chamar de Trevor de agora em diante. Claro, eu NUNCA serei magra como Christian Bale está no filme, e nem quero, mas eu sou o único ser humano do planeta que não dorme por mais de quatro meses. Eu simplesmente não sinto mais sono. E continuo engordando, um verdadeiro fenômeno a ser estudado: menina não dorme há mais de quatro meses e engorda três quilos por mês!

O ponto positivo é que eu tenho tido tempo de estudar bastante, e assistir vídeos das minhas bandas preferidas, largada na cama, quentinha. Fiz um apanhado de coisa boa e nova do Wilco, que eu não tinha. Passo as noites, escutando Jeff GOD Tweedy cantar nos meus ouvidos, ou assistindo DVD do Machine Head até as 5 da manhã!

E também dá tempo de sobra para reclamar. Virei uma grande reclamona, incrível como no inverno eu me torno uma chata! Reclamo do tempo, da chuva que não pára (NÃO PÁRA, Newark está ridículamente alagada, eu não aguento mais), da gripe que não vai embora, do quanto eu estou entendiada porque não posso sair de casa com esta chuva.

Reclamo dos amigos, do namorado, do estádio onde será o show de rock, do transporte público, da falta de chocolate Diamente Negro no mercado, do sonho que tive com minha mãe cuidando mal dos meus cachorros, do sinal do celular, das canetas highlights, da minha pele que ainda está queimada do sol da Flórida (rídiculo), do sabor da água da Aquafina. É um festival, praticamente um vício. Eu não me aguento mais.

Eu coloco toda a culpa na minha insônia.

At least it's what you've said

'Music Is Not a Loaf of Bread' WIRED

Via Chicago - Gravações de shows

Death Cab for Cutie videos

W

Dois shows em um ano. Você espera duzentos anos, e depois assiste dois in a row. Um em Chicago, em Julho,e um em Secaucos, em Outubro. Fantástico!



**Já ignorando a existência de Foo Fighters amanhã!**

terça-feira, 11 de outubro de 2005

Hypnotize

A discussão sobre o referendo do desarmamento está tão acirrada em casa (eu já disse que eu preciso de uma chave?*), que óbviamente, já virou piada. Piada forte. Depois de discutirmos Van + Léo C. (que agora eu chamo de Sargento) X Zé + Léo. P.(agora é Machado), chegamos à apenas uma conclusão: precisamos nos abraçar mais.

O Zé tira sarro de mim a cada cinco minutos. “Estou precisando comprar uma arma, Vanessa”, e sempre vem me dar um abraço em seguida. O Machado adotou a técnica de concordar com tudo o que eu falo, para não arrumar mais briga. Dois a FAVOR DO DESARMAMENTO, de um lado, como dois româmticos, de uma forma utópica e dois contra do outro.

Já construímos uma espécie de Farenheint 451, em que, ao invés de livros, todas as armas do planeta são destruídas. De tão românticos acabamos nos tornando ridículos. O que contrasta com uma série de fotos dos meninos, em que um dos retardados está com uma arma, fazendo mil caras e poses na frente da webcam.

Todos concordamos em um ponto comum, entretanto, referendo nesta hora é sinônimo de confusão na cabeça de um povo que deveria estar preocupando com outros assuntos. Distração pura. Gasto desnecessário (210 milhões de reais, não?) em um país que é uma “Ilha das Flores” gigante. Revolta. Não é como se a votação fosse resolver muito.

Outro ponto de acordo é que fica até ridículo nós nos preocuparmos tanto com isto, passarmos o final de semana discutindo. Justo nós, que largamos a terra-mãe, deixamos estes problemas todos para trás, e egoístas, estamos tratanto de resolver as nossas próprias vidas. Ainda assim, liguei no consulado. Não haverá votação aqui. É claro que não. Não fazemos mais perte disto. Que se foda, não é mesmo?

No final das contas a gente, esquece do assunto, senta no chão, acende um cigarro, escuta a música nova do System of a Down, e fica discutindo o cd novo. Why do we always send the poor?


· Eu já levei um puxão de orelha de um amigo umas semanas atrás por conta da quantidade de piadas internas que eu ando criando. Que eu só contribuo para a esclusão das pessoas de um mundo que apenas eu participo. Só eu entendo 100% do que eu falo. Este texto, por exemplo, só eu entendo. What’s the purpose of writing it, then?
· You see, I’m unstoppable.
· Este texto contém altíssimo uso de irônia.

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Funeral



Eles ganham fácil o título de melhor cd do ano passado (Funeral é incrível!); melhor show que eu já vi na vida (ninguém venha me dizer que eu mudo de idéia todas as semanas :/); melhor live performance; melhores letras; melhores músicas. Ou seja, os caras estão me assustando, eles estão roubando o lugar que sempre pertenceu a Wilco.


[wake up]
Somethin' filled up
my heart with nothin',
someone told me not to cry.

But now that I'm older,
my heart's colder,
and I can see that it's a lie.

Children wake up,
hold your mistake up,
before they turn the summer into dust.

If the children don't grow up,
our bodies get bigger but our hearts get torn up.
We're just a million little god's causin rain storms turnin' every good thing to
rust.

I guess we'll just have to adjust.

With my lighnin' bolts a glowin'
I can see where I am goin' to be
when the reaper he reaches and touches my hand.

With my lighnin' bolts a glowin'
I can see where I am goin’
With my lighnin' bolts a glowin'
I can see where I am go-goin’

You'd better look out below

terça-feira, 4 de outubro de 2005

78 Diferenças




Na verdade, eu nunca acreditei em paixão que nasce das diferenças. Esta história de Fever Pitch ("Em qualquer outra comédia romântica, os dois conviveriam e permaneceriam juntos apesar das diferenças. No cinema dos Farrelly, os dois estão juntos POR CAUSA dessas diferenças". - do ótimo post do Guilherme), na vida real, sempre me pareceu besteira. Sempre procurei me associar com pessoas com quem eu tivesse muitas semelhanças, que pensassem como eu. Quando encontrei alguém com mais de 78 diferenças, não soube o que fazer.

Ele diz que tem 13 tatuagens. Eu consigo contar apenas sete. Uma delas reafirma a paixão pela origem. A minha única, nega qualquer pátria, é contra o conceito de fronteiras. Ele sonhou que tatuava um coração com asas no meu peito. Eu NUNCA tatuaria absolutamente nenhum desenho no meu peito.

De manhã os dois vestem preto, colocam óculos escuros, pegam uma garrafa de coca-cola, ascendem um cigarro, e xingam o tempo. Eu xingo o frio, ele xinga o calor. "É, você gosta da primavera, com os passarinhos e os esquilos correndo com as nozes nas mãos. Horrível!"

No carro toca Avenged Sevenfold, e ele me pergunta "você tem certeza que não sente nada quando escuta isso?", com uma paixão tão grande pela banda que praticamente me faz amá-los instantâneamente. Eu respondo que a música soa muito melhor quando ele está do lado. Eu sinto muita coisa, mas escutando Arcade Fire.

Rise Against X Wilco
Throwdown X Weezer
System of a Down X Kaiser Chiefs
Dream Theather X Bloc Party
My Chemical Romance X White Stripes
Papa Roach X Death Cab for Cutie
Hate Breed X Black Rebel Motorcicle Club
Perfect Circle X Cake
Slayer X The Dandy Warhols

Ele é cinco (ou dez?) centímetros menor do que eu. Eu sou quatro anos mais nova do que ele. Ele tem um português ótimo, corrige minhas frases com um sotaque paulista enlouquecedor, e ainda assim cheio de gírias. Ele é extremamente doce, eu sou incrívelmente grossa. Ele mora na terceira cidade que eu mais odeio. Eu sou masculina, ele é sexy.

Ex-baterista da banda Empire, me liga e diz "estou tocando air-drums". Eu sou incapaz de chegar perto de qualquer instrumento musical que não seja para estragá-lo. Ele conhece todos os filmes que eu nunca assisti. Eu trabalho durante o dia, ele trabalha durante a noite. Ele ama NJ, eu amo NY.

Aparentemente eu tenho muito que aprender, os irmãos Farrelly estão mais que certos. POR CAUSA de todas estas diferenças, nós temos uma lista infindável de piadas pessoais (inside jokes), e eu tenho escrito histórias e mais histórias sobre um garotinho roqueiro e uma menininha nerd nos meus cardenos. Já deu um livro.