sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Hornby, my hero...

Em tempos em que a grana está curta, o negócio é produzir os seus Cd’s em casa mesmo. O que parece ser chato se tornou uma diversão sem tamanho esta semana. Escolhi três Cd’s que eu queria muito e fui para a frente do computador, este foi o resultado:


1- Eu comprei “Songbook” do Nick Hornby sem o Cd. (este livro desta foto aí do lado) A verão só o livro! Mas o gostoso mesmo é você ir lendo e escutando as canções junto com os depoimentos engraçados e (muitas vezes) emocionates de Hornby. Antes de começar a leitura, sente no computador com seu livro e vá baixando música por m;usica e as mais variadas versões de cada uma delas, para poder se deliciar com a leitura. Não vale ler o livro sem o Cd, não é a mesma coisa, não dá para saber do que o cara está falando. (Este foi o último livro que eu li em 2004 e “man” que livro fodido. Talvez por trabalhar com isso eu lique ligada demais no estilo dele, mas o livro é extremamente bem escrito. Hornby é um gênio da palavra! Sem contar que é confirtante saber que ele também é cheio de inseguranças à respeito dos seus textos)

2- Eu relutei e relutei e telutei para assistir The O.C. (that stands for Orange County). Primeiro porque toda modinha acaba virando uma meleca na realidade da minha cabeça, segundo porque este negócoio de “série que ocorre na Califórnia” me enche o saco, vira e mexe acaba sempre no mesmo conceito do povo bronzeado, pelado, ator/modelo, laid back, etc, etc... Isso me irrita profundamente. Finalmente me rendi e fui assisti, o primeiro eisódio já te prende e você não larga mais (mesmo que todas as vezes que eu olho para a cara da Mischa Barton, eu lembre da menina morta e vomitando verdade de “Sixth Sense” /// O que é aquele Seth Cohen? Meu Deus!). E a trilha, Jesus, o que é aquela trilha? Eu tenho certeza absoluta que o responsável pelo soundtrack do seriado foi, comigo e com a Amanda, ao Vilage Voice’s Siren Music Festival em Coney Island no verão do ano passado. Todas as bandas são cool, todas as músicas são cool. A trilha é congelante! The Killers, Interpol, Death Cab for Cutie, The Thrillers, Jet. Cacete. Durante duas semanas, a maratona foi, 7 discos a noite e dois Cd’s de dia.

3- No site da DFA, a gravadore daqui de NYC, tem a descrição dos três Cd’s da coletânea que eles lançaram e que o povo anda pagando absurdos por aé. Eu escutei até 60 reais pelas cópias priratas no Brasil. Meu amigo, faça você mesmo, entre no http://www.dfarecords.com/, abra seu Bear Share (ou afins) e manda ver! Dá para fazer três Cd’s fodidos, com o melhor da nova música indie. E não custa nenhum centavo.



Eu vou pensar em mais exemplos, mas com os Cd’s acima dá para passar boas semanas sem ter que se submeter à horrível programação da rádio que tem aqui. Nem Krock dá para engolir mais.


Ps. Vanessa é totalmente contra ao I-Pod e mesmo que as pessoas nos ônibus me olhem como se eu fosse um ET com meu discman enorme, eu o amo, e não o troco. Até que alguém me presentei com algo melhor, é claro!

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