segunda-feira, 6 de junho de 2005

Beck, Coldplay, Keane, Stones

Beck teve o debut do seu disco novo durante The OC. Cerca de três músicas do ótimo album Guero tocaram durante a segunda temporada do seriado. O cd é tão, mas tão bom, com uma diversidade incrível de estilos que inclui samba, blues, hip hop, eletrônica e rock ‘n’roll que é até difícil se lembrar de trabalhos anteriores do rapaz. Com muito custo eu associei Què onda Guero à Lost Cause, música extra-whiner do cd anterior, Sea Change.

O mocinho indie vai abrir o Show dos Rolling Stones em Toronto. Eu não aguento a espera para saber quem abre o show aqui em NJ - por mais incrível que pareça, não existe show dos Rolling Stones agendado para NYC.(Foi adicionado hoje um show em NY, a venda ao público abre na segunda-feira e eu acho que eu vou acabar indo nos dois shows.) Está entre Beck, Pearl Jam, John Mayer e Maroom Five. Destes, fora o último que não me agrada em nada, quem vier vai ser lucro, um show a mais. E a torcida para que seja Beck é forte.

Eu vi uma performance do rapaz este final de semana na TV e fiquei ainda mais apaixonada. O som de Guero, ao vivo, é melhor do que as músicas que eu carrego no meu i-Pod. Eu fiquei com mais vontade ainda de conferir o concerto e estou só aguardando os Rolling Stones liberarem a informação de quem abre os shows NJ/NY para começar a correr atrás de uma apresentação de Beck.

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Ganhei uma camiseta lindíssima do namorado. Ele bateu o olho, viu a boquinha dos Rolling Stones e sabia que aquela camiseta me pertencia. Lógico que eu vou nos dois shows com a mesma camisa.

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Aparentemente o NYTimes comprou uma guerra contra o Coldplay, o motivo eu não sei, mas nos últimos três dias, foram publicadas sete matérias falando mal da banda, apontando pontos ruins, dizendo que são odiados por muitos e afins. O mais engraçado é tudo isso combinar com a semana em que abriu a venda de tickets pro Tour dos ingleses aqui nos EUA.

Em casa, sábado de manhã, o Joe Pareles foi o maior motivo de discussão. Enquanto comprávamos os convites para conferir o show do novo cd X&Y em Setembro, líamos e gritávamos que Pareles até tem um argumento ou outro que é verdadeiro, válido, mas o problema do texto do cara é que ele não decidiu o que queria dizer antes de sentar para ecsrever. Parecia um texto produzido de última hora, em que o único objetivo que ficou claro foi que ele quer destruir a banda. De resto, ele se contradiz a cada parágrafo.

"...Coldplay is beloved by moony high school girls..."
"...Coldplay is admired by everyone - everyone except me."

"...They have mastered the mechanics of songwriting."
"...The lyrics can make me wish I din't understand English."

Isso segue até o ponto em que o cara começa viajar que na verdade Martin não está cantando sobre suas derrotas e sofrimentos pessoais e sim sobre a decadência do Império Inglês. Aí eu perdi a pasciência e segui adiante para o próximo texto.

Não que eu ache Coldplay a melhor banda do planeta. Até porque eu tive o desfortúnio de presenciar um show podre, after-Grammy-party, há dois anos atrás, em que eles não tocaram nada, paravam de dois em dois segundos durante todas as músicas, diziam que queria ir embora para casa, que ia lá fora tomar um ar, que iam fumar. Foi uma decepção. O fato de que em todo X&Y, parece que eu estou escutando a mesma música again and again me irrita também. Mas eu acho Parachutes um album do caralho. O melhor album deles. Adoro as letras das músicas de Martin e, call me cheesy, me emocionei muito ao vê-los tocando Politik com a Orquestra de NY.

Agora a briga que Pareles comprou comigo foi meter a boca em todas as bandas brit-pop que eu estou escutando, invcluindo Keane (do show de hoje), Aqualung e Travis. Is he insane or what? O que este cara escuta afinal?

A conclusão é que os tickets estão comprados, e é uma oportunidade ótimo para eu tirar da cabeça a impressão péssima do show que eu assisti no passado e voltar a gostar dos caras.

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Hoje a noite tem Keane no Radio City Music Hall. Vai ser minha primeira vez nesta casa de shows. Mais do que conferir se Tom Chaplin vai ter voz para cumprir o repertório todo (por mais fofo que ele seja, a impressão de que eu tenho é de que a qualquer momento a voz dele vai se esgotar e que ficaremos no escuro, sem som...), estou ansiosa para ver Regina Spektor.

Eu estou adicionando agora o Survival Guide to the Soviet Kitsch no i-Pod e pretendo ir escutando até o RCMH. Eu me apaixonei por Spektor quando fui ver Strokes, há uns dois anos atrás, e ela abriu o show dos caras. Eu fiquei tão fascinada pela performance da menina, pela combinação voz do caralho desafinando de propósito, música nada linear, ela tocando piano, pulando e parecendo uma louca, que eu tinha certeza que ia demorar mais eu ia encontra-la novamente por aí. É impossível uma pessoa com a voz que ela mulher tem não fazer sucesso.

Este ano ela está abrindo o tour do Keane, e divulgando o album novo, terceiro já. Mulher mais cool do que esta é impossível. O mais bacana é que ela rejeita o rostinho bonito, e foi estudar piano por anos. Trás muita coisa da cultura russa para o disco e os vídeos, é muito rico. No site dá para ver alguns dos vídeo, que é claro que são como ela, lindos, no mais completo weird-way da palavra. É a minha classificação do que é lindo.


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If only I don´t bend and break
I´ll meet you on the other side
I´ll meet you in the light
If only I don´t suffocate
I´ll meet you in the morning when you wake


Bend and Break - Keane

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