domingo, 10 de abril de 2005

Nick Hornby + Fever Pitch

About Nick Hornby

Nick Hornby é um dos meus escritores favoritos. Ele não tem frescura, escreve num estilo completamente conteporâneo, não usa palavras-firulas, só para se fazer cool e dizer que é intelectual, e ainda assim escreve incrivelmente bem. É tão bom quer atér quando o assunto começa a ser chato (Fever Pitch - futebol para mim é muito chato) ou sério (quando fala sobre seu filho Danny que é autista), o faz tão bem que o texto fica leve, agradabilíssimo.

Eu posso listar uma infinidades de características que Nick Hornby tem que me fez ler (quase) todos os seus livros. Não tem preconceito (vide I'm Like a Bird), mesmo sendo um amante de música ele não se prende aos clássicos do passado, desprezando tudo que é novo, escreve com tanta paixão que é impossível não se sentir contagiado pelo seu amor á música e a Marvin Gaye e ouvir os cds do cara, e entrar no embalo junto com ele (Songbook). High Fidelity é um marco na minha vida, o amor que ele trânsmite ao que ele acredita e á música está traduzido nas letras daquele livro.

Eu amo Nick Hornby, é um dos poucos ídolos que eu tenho, ainda assim, eu tenho vontade de dar um croque na cabeça dele quando ele começa a reclamar que não cosnegue escrever letras de música, e passar a frustração por nunca ter se tornado um compositor. Segundo ele, ser compositor é o trabalho mais difícil e gratificante da Terra. Eu digo que Hornby is such a whiner. Se eu tivesse nascido com o talendo que o cara nasceu, de conseguir falar, por páginas e páginas, sobre uma música, ou traduzir o amor e à dedicação aos que se acredita como ele faz, se eu tivesse 1/3 do talento que ele tem, eu não estaria por aí reclamando por não ser um songrighter. Ok, mentira, é claro que eu estaria por aí reclamando por não conseguir escrever algum tipo de coisa, mas ainda assim... Nick Hornby é um gênio pop, e ele deveria ter completa consciência disso.

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About Fever Pitch

Ao mesmo momento que deve ser fantástico você ver um livro seu ser traduzido para o cinema de uma maneira tão linda como foi High Fidelity, deve ser apavorante. O medo de o grupo diretor/produtores/roteirista/atores destruir a idéia de uma obra na qual você trabalhou com tanto carinho deve ser incrível. Hollywwod já trabalhou três livros de Hornby, High Fidelity, About a Boy e Fever Pitch. Falando gradualmente em cada um deles. High Fidelity é excelente filme, John Cusack simplesmente está fantástico alí, é impossível não amar. Ainda assim, a regra, não tão bom quanto o livro se aplica. About a Boy não carrega nem 50% do que o livro significa. Hugh Grant não é o melhor ator do planeta, e o roteiro é falho, pobre em muitos momentos. Agora, O QUE É QUE ESTE POVO FEZ COM FEVER PITCH?

O filme é uma bosta total. Os diálogos são pobres, não há contexto, o roteiro é cretino, a tradução para a cultura americana mata muito do chame da coisa, e RED SOX é de chorar! Mesmo com Drew Barrymore, que eu amo, e Jimmy Fallow, o filme saiu podre. Acaba parecendo que os atores são péssimos, por conta dos diálogos patéticos. Eu saí do cinema me sentindo mal pelo pessoal que trabalhou no filme e furiosa por Hornby. Deve ser muito, mas muito decepcionante mesmo.

O pior é que o pessoal não sabe diferenciar o filme ao livro e no final ads contas é Hornby que sai com a fama de mal escritor, o que não é verdade, para quem gosta de futebol o livro é fantástico e a mensagem final de pretar atênção à suas prioridades e amores, e em como as coisas que você gosta podem afetar a sua vida é linda. E foi tão pobre, tão mal explorada no filme.

Saí do cinema muito, muito triste.

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